"Ser" Humano... Em Extinção reúne textos em prosa e verso sobre experiências do cotidiano que expressam a opinião de Rosana Blanco diante da rotina do dia a dia, dos momentos de lazer e descontração, e também as frustrações e revelações que inspiraram a autora a expor sua intimidade, seus medos e suas verdades para todos que buscam não ter a sensibilidade extinta pelos percalços da vida.
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O título do livro aponta para as situações reportadas, nas crônicas, e narradas, nos contos. Trata-se, em sua maioria, de situações do dia a dia, que mostram as personagens presas, acorrentadas no "ringue cotidiano" ("sapos do cotidiano"). Alguns exemplos desse tipo de aprisionamento são os medos (do computador, por exemplo), os dilemas (dos consumidores), o pânico (em assaltos) e o preconceito (de brasileiros pelos próprios brasileiros).
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Após nos guiar pelas vielas e becos de uma comunidade miserável dominada
por traficantes, no sensível Misérias anônimas, e esmiuçar a maldade
humana e a loucura, no contundente Soberba, Paulo Viana nos traz agora
dez histórias curtas e impactantes. Diferentes temas permeiam os dez
contos deste livro. O que os unifica são as referências a uma sociedade
em que os membros têm em comum a prática de atos de corrupção, maldade,
descaso e falta de amor.
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O Natal é época de festividades e comemorações, mas também é palco de histórias inusitadas como as enfocadas pelo autor. Gilberto de Nichile Jornalista e psicólogo. Autor do livro de contos O sorriso de Gioconda e das peças teatrais O casamento do filho único e Encontro casual.
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Rick é um jornalista que se submete a escrever artigos sobre celebridades para um jornal. Sonhando em um dia ter a oportunidade de se tornar um cronista conhecido. No entanto, o destino muitas vezes pode ser cruel. Rick não tinha vocação para escrever palavras não oriundas de seu coração - as ditas fofocas, não ganhavam o seu interesse. Assim, para que se mantivesse no jornal, recorreu a um artifício que se tornou, simplesmente, além de uma muleta, uma facada na sua vida.
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Em um quarto escuro, banheiro público ou no fundo de uma lagoa às vezes podem-se encontrar terrores maiores que os conhecidos pela ciência e tidos como explicáveis. Cada história deste livro é um passo tanto na escuridão do inconcebível quanto pelos tangíveis horrores da natureza humana, capaz do divino e também do grotesco.
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A Aljava de Cupido é a reunião de trinta contos selecionados dentre todos aqueles que o autor escreveu nos últimos anos. Procurou-se, nesta coletânea, agrupar somente histórias que abordam o relacionamento entre pessoas de vários perfis psicológicos, seus dramas, suas buscas, seus conflitos, sonhos, angústias, conquistas, decepções - sempre reservando espaço para o cômico e o inusitado.
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Solange Dib Ashcar sempre apreciou quem fala pouco e diz muito. Por isso resolveu, aos 72 anos escrever este seu segundo livro, baseado em pequenos e microcontos, retirando de seu âmago algumas gotas da essência de sua vida.
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A verdadeira essência da arte está no prazer da descoberta, ao percebemos a luz valorizada na sombra tênue da pintura; o sustenido musical integrar dois movimentos quase imperceptíveis; a expressão silente do ator no profundo da dor; a plástica cênica do bailarino preencher o palco em gestos de nirvana; o vão oculto das palavras revelando caminhos inusitados.
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Felicidade é serenidade. Saber ser serena é receber um prêmio, a felicidade, que a vida dá para quem quer ser feliz. Sim, porque, para ser feliz, é preciso relaxar, ser serena, e é dessa maneira que se encontra a beleza da felicidade. É verdade que a maioria das pessoas é mais feliz do que imagina. Elas têm tudo para viver com alegria, porém a velha mania de enfatizar mais as dores do que os amores é que as fazem menos felizes.
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Cheia de alegria, aqui apresento e justifico a antologia comemorativa
dos 25 anos de fundação desta magnífica Associação que nos abriga e
agrega em torno dos valores da literatura, a nossa REBRA. O título da
antologia é A Coragem de Criar, porque foi justamente a coragem que nos
uniu em torno da magia e do poder da criação. Foi a coragem que nos uniu
e foi ela a propulsão que nos trouxe até aqui.
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O septuagésimo segundo livro intitulado A gritaria na escola, aqui apresentado aos amigos leitores, é uma obra que faz parte do poeta amazônida Chaguinha do Biá, que está engajado na preservação do nosso meio ambiente amazônico. Os textos apresentados nesta obra pretendem estimular os leitores a descobrirem na leitura as belezas da nossa Floresta Amazônica.
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Inveja é o desejo por atributos, posses, status ou habilidades de uma outra pessoa. Desgosto, ou pesar, pelo bem ou pela felicidade do próximo. Desejo violento de possuir o bem alheio. A Inveja é frequentemente confundida com o Pecado Capital da Cobiça - um desejo por riqueza material que pode pertencer a outros ou não. A Inveja, na forma de ciúme, é proibida nos Dez Mandamentos da Bíblia. A Inveja aparece em grupos de pessoas que estão próximas, seja em uma família ou um escritório - em uma comunidade ou em qualquer outro setor da sociedade.
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Nos contos que este livro recolhe, as perspectivas de seus portadores com seus métodos, de veias inflamadas, de decisões sombrias ou estapafúrdias, parecem ter uma só forma: ninguém sonha. Pacheco está seguro de si, Jonas joga e se diverte, o atirador julga, o Sargento descansa e Renato ri, enquanto a leiteira frita as linguiças.
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O livro fala do comportamento e atitudes, das emoções das conquistas e também das frustrações, amores e desamores, das nossas relações pessoais, familiares e sociais. São crônicas que descrevem com ironia e humor as peripécias do nosso dia a dia. As surpreendentes variáveis que estimulam os sentidos, que nos faz rir e chorar, que ativam sonhos que se transformam em pesadelos e que nos tornam aventureiros na busca do tesouro chamado felicidade.
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A paisagem vem de dentro, obra de estreia do autor, constitui, sem dúvida, das mais profundas imersões poéticas propiciadas pela literatura brasileira contemporânea. Oferecendo uma perspectiva jovem, de inegável apelo sentimental, sobre as candentes incertezas gestadas no desabrochar do novo século, Fonseca faz-se romântico sem incorrer nas armadilhas da radicalização pessimista e do escapismo.
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Poemas, crônicas e memórias de uma vida bem vivida. "Seguiram-se momentos de muitas conquistas, mas também, outros de difíceis travessias, que se mostraram um caminhar doloroso para mim, meus familiares e amigos. Cada um dos instantes que tive a oportunidade de estar com a minha "Ponte" e atravessava-a, propiciava-me oportunidade de profundas reflexões sobre a vida e a morte; que, no entanto, não deixam de ser, por si só, longas jornadas e necessárias travessias."
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Coletânea de contos em prosa poética. Neles, a narrativa de Silvia Simone Anspach viaja pela tradição indígena, pelos segredos da Terra Brasilis, banha-se no Urucuia, nos mares Vikings, atravessa os vitrais azuis da Sainte Chapelle em Paris, passa pela pequena cidade de Giessen na Alemanha, por Oslo, pelas Torres Gêmeas no 11 de setembro, por São José dos Campos, pelos campos de guerra e pelos de extermínio, pelos quadros de Van Gogh e de tantos outros artistas, pela música e pela literatura em todas as suas formas, pelo mundo em seus grandes e pequenos cantos possíveis e impossíveis.
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Era segunda-feira. Dia de branco. As pirraças do meu filho se alternavam entre bocas de choro e gargalhadas de quem ainda não sofreu. Só tinha dois anos. Fiz almoço, dei banho, arrumei o pequeno e deixei que o pai o levasse para a escola. Preparava-me para o segundo expediente. Hora de trabalhar... Tudo, histrionicamente, calculado para dar tempo, antes que a voz delicada percorresse os cômodos da casa no fim da tarde: "Mamãe, o neném chegou!".
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Neste pequeno livro procuro escrever algumas passagens da minha vida na cidade de Castelo, no Espírito Santo, onde nasci em 1948. Para mim Castelo sempre foi o centro do mundo: aqui nasci, estudei, me formei, namorei, me casei, tive os meus filhos e trabalhei como professora até me aposentar.
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Histórias e crônicas de uma deficiente visual, portadora de Retinose Pigmentar, doença degenerativa e progressiva, contadas de forma emocionante e divertida, de como encarou seus desafios.
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Acendendo Estrelas é um livro de crônicas. A autora, cuidadosa observadora de pessoas, retrata o dia a dia, a vida de gente simples, o amor pelo trabalho, a luta pela sobrevivência. São os acendedores de estrelas. Textos leves, bem humorados, ternos, que nos fazem refletir sobre a alegria da vida, a educação, a saúde, a aposentadoria, a velhice, enfim, o pulsar diário que nos incentiva caminhar, descobrindo o brilho em cada um dos passantes, apesar das muitas tristezas deste mundo conturbado.
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ACONTECEU é uma obra impactante e, ao mesmo tempo, leve e prazerosa de se ler. Os leitores que ousarem a iniciar a leitura de cada uma das narrativas, com certeza ficarão ansiosos para chegar ao final. A forma simples, entretanto, envolvente, com a qual o autor escreve, prende a nossa atenção e nos induz a reflexões sobre fatos que, talvez, se acontecessem conosco, nem mesmo perceberíamos.
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Todo ser humano, em seu âmago, busca a felicidade. Todos nós possuímos o desejo de manifestar o bem, mesmo que ainda não saibamos por onde e como começar. Somos semelhantes e uma coisa é certa: em algum ponto da nossa vida olhamos para dentro de nós, buscando a felicidade, desejosos por respostas, no emaranhado de sentimentos que não sabemos bem ao certo aonde nos levará.
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Afinal, o que querem as mulheres? Nossos quereres são tantos que não caberiam em pouco mundo. Dependendo do dia e da hora em que nos brotam, eles podem ser mutantes até de cor. São radiantes, dependendo do humor. Quando eu tinha alguns meses, tudo que eu queria eram os lindos peitos de outra mulher. Aos seis anos, queria casar com o Papai Noel. Aos doze, queria assistir aos filmes proibidos para minha idade. Aos quinze, queria apenas que me deixassem em paz para gerenciar minha angústia. E liberdade para chorar uma vez por mês.
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Os escritores têm uma espécie de missão: Levar a palavra a quem não consegue falar de seus sentimentos, serem o arauto das ideias, espalhá-las, como quem semeia sementes de flores, para que, mais tarde, elas brotem e formem um lindo canteiro... Caminhando pelas alamedas do coração, crê-se ter um coração racional, e, em determinado tempo, ele não aguenta e as lágrimas vertem, formando verdadeiras gotas de cristais...
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O livro "Além das águas" apresenta dezoito narrativas curtas, através de
distintas vozes interpenetradas por água, gotas, respingos, lagoa,
rios, mar, ao longo das subjetividades molhadas pelas correntezas da
vida.
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Diferentes realidades, espreitadas por olhares sensíveis, são pretextos para crônicas que se libertam do cotidiano para transitarem por novas perspectivas de “admiração” e de crítica. As crônicas deste livro expõem o que está ali e aqui, entre todos nós, mas que muitos nem percebem, tão familiarizados e distraídos que geralmente estamos nessas realidades. Alçado por interrogações reflexivas, o leitor é transportado ao lugar de coautor que compartilha do fascinante contexto da escrita-leitura que vive no mundo das possibilidades.
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Alma de Sonhos relata o drama vivido pelo pai que separou os cinco filhos, propiciando que se tornassem adultos e responsáveis. Ao longo da infância, juventude e inicio da fase adulta, cada filho, mesmo morando em lugar distante dos outros irmãos e com boa família, julgou a atitude do pai de acordo com a sua trajetória de vida, mesmo sem saber qual foi o caminho percorrido por cada um e pelo pai. A trama ocorre desde os meados do século XX até os primeiros anos deste século.
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Ainda assim podemos encontrar nossas asas, escondidas na caverna da íntima comunhão com a vida plena, e alçar o voo libertário para o encontro com nosso destino. Dedico este livro aos meus filhos: Vanessa, Igor e Desiree.
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O livro é uma coletânea de assuntos literários, visando uma mostragem da vida do poeta Ari Lins Pedrosa. Ari Lins Pedrosa nasceu em 19 de novembro de 1958, em João Pessoa (PB), mas reside em Maceió (AL) desde 1964, devido à transferência do pai, funcionário público federal, de Guarabira (PB). Filho de Raimundo Nonato dos Santos Pedrosa e Quitéria Lins Pedrosa, é casado com Virgínia Márcia Tenório Lins Pedrosa, com quem tem dois filhos: Leonardo Tenório Lins Pedrosa e Laís Tenório Lins Pedrosa. Lorena (Neta).
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Almas inquietas é uma obra onde narrativas e fantasias se entrelaçam com
a ficção. A condição de filha de imigrantes infunde em algumas
histórias, memórias impregnadas de imagens ancestrais dos que aqui
reconstruíram suas vidas. Em alguns relatos, o livro envereda pela obra
de outros autores, extraindo de lá novas histórias. Inspirados em
experiências de viagens, outros contos descrevem personagens vivenciando
situações inusitadas
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Melanie Pink é uma mulher apaixonada... Pelo sexo, pelo amor, por homens e mulheres. Pela vida. Ama dar e receber. Delicia-se em gozar e proporcionar gozo, para seu corpo e sua alma. Jornalista, mulher, garota de programa, mãe, amante, namorada, amiga. Tudo. Menos indiferente. Feroz na busca do prazer e da felicidade. Adora dar voz aos seus desejos e vivências, na forma de relatos, escancaradamente eróticos.
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Reunidos por enfermidades e circunstâncias, um grupo heterogêneo percebendo o descaso e a desorganização com que a Tríplice Aliança comandava as operações na Guerra do Paraguai, transforma-se em um dos hospitais de sangue da campanha para, além de exercer a cura através dos preparados da sabedoria popular de dois nortistas alistados nos Voluntários da Pátria com a ajuda de uma enfermeira do corpo médico gaúcho, tirar proveito saqueado os mortos nos campos de batalha e os animais desgarrados para comercializar.
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Em Amendoim Torrado, reúne crônicas que retratam o dia a dia do ser humano nas suas necessidades e desejos. Mas, mais do que o simples relato do cotidiano, José Olívio deixa em cada crônica uma mensagem de vida, apontando o caminho do bem e da verdade. Nas crônicas deste livro, o leitor vai encontrar-se, também, com os personagens folclóricos da sua Alagoinhas e, então, é a cidade que fala.
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Em uma obra de ficção, oito jovens tratam o TOC, transtorno obsessivo compulsivo, com a mesma terapeuta que, além das consultas individuais, realiza reuniões em grupo, nas quais os jovens descobrem a não exclusividade de suas experiências com o TOC. Ao perceberem a afinidade que possuem um pelo outro, Nandinha e Cacá decidem por um envolvimento amoroso, ainda que o TOC lhes cause situações embaraçosas e engraçadas.
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A vida se recorta em pedaços do que foi, do que poderia ter sido, do que se repete para todos e daquilo que o futuro poderá trazer, dividido entre a esperança e o temor. Tudo sempre atravessado pelo amor ou pela vontade de alcançá-lo. Nesse livro, os contos são fragmentos do amor na vida, na sua repetição singular – “sabor que, experimentado uma vez, sempre se quer repetir” – e na expectativa do devir.
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Esta obra reúne mais que ideias, reúne pessoas. Assim, prestigiamos os caminhos rumo a uma antologia. Ao redor da mesa, escritores, novatos ou experientes, todos envolvidos pelo mesmo ideal. Vidas disponíveis ao diálogo e cordialidade para construir uma obra. Revelações de riqueza, no formato de caprichos, que se finalizam em encontros e partilhas.
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O valor das coisas não está no tempo em que duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso, existem momentos inesquecíveis, outros, inexplicáveis e caminhos incomparáveis... Assim, vamos contando nossos passos pelas andanças da vida, eternizando o tempo, entre lágrimas e sorrisos de desejos, pelo alcance do nosso caminhar, pelas andanças da vida, sabendo que podemos encontrar obstáculos.
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ANJOS & Movimento propõe iluminar pontos em comum entre a Escada de Jacó, passagem bíblica do Gênesis 28, 12-17, e a Alegoria da Caverna de Platão. Fundamentos básicos para tal proposta são buscados na Estética, agregando ainda como elemento mediador o olhar, que desde Platão saiu de sua condição natural evoluindo para uma visão metafísica.
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As mulheres desempenham múltiplos papéis ao longo da vida e na
sociedade, refletindo uma diversidade de experiências e identidades.
Cada versão da mulher é uma expressão única de força, resiliência,
cuidado e transformação. A mulher independente valoriza sua autonomia e
liberdade, tomando suas próprias decisões e vivendo de acordo com seus
valores e desejos. Ela é um símbolo de auto-suficiência e autoconfiança.
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Antonio Tamanco Duro é uma das muitas crônicas deste livro, em que Carlos Leite nos remete ao passado, lembrando as peladas de sua infância, jogadas nas ruas ainda calçadas de paralelepípedos, com poucos carros passando, sem medo de violência, quando a única preocupação da garotada era com as tamancadas do açougueiro da rua, que nos momentos livres se oferecia para jogar com eles. O autor divide com o leitor o que a observação de fatos comuns do seu cotidiano despertou de sentimentos em seu coração: hilaridade, espanto, admiração, saudade ou tristeza.
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Aldous Huxley me tocou profundamente com seu aviso aos jovens, com seu lema: "ATENÇÃO! Atenção! Aqui e agora!" O nosso Velho Guerreiro, o Chacrinha, todas as vezes que eu o ouvia, me tocava com seu refrão: "Quem não se comunica, se estrumbica." Apenas Viva é resultante, tardiamente - mas em tempo - dessas duas falas que me acompanharam por toda a vida, em várias situações, e que muito me ajudaram. Norália de Mello Castro
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Diversas paisagens, do sacro ao contemporâneo são o berço de Aquilo que já fomos. Paisagens estas que resgatam a fé no inexplicável ser humano, aprendendo a partir do passado para moldar o presente e o futuro. Retratando o curso da vida, com seus desejos e moralidades contrastantes, padrões sociais, infância, maturidade e desvanecimento, o autor consegue delinear paisagens ora puras e reais, ora chocantes e surreais, deixando visível nos contos o amor filial, fraterno, sano, insano e ágape.
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Filha de pai nascido em Tatuí, cidade situada no interior de São Paulo, homem que tentou passar para os filhos toda simplicidade de uma vida interiorana. Mãe nascida em São Paulo, no coração do bairro da liberdade, filha de imigrantes italianos, frequentou um dos melhores colégios internos da época, o Colégio Nossa Senhora de Sion. Mulher que tentou passar para seus filhos a fineza que lhe foi transmitida durante os anos de colégio interno.
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A literatura da escritora generalista Rosamares da Maia, em As
Miscelâneas do Caldeirão da Bruxa, escrito no século XXI, no ano de
2024, brinca com a oportunidade de fantasiar entre poesias, contos e
crônicas, com a magia das bruxas e histórias medievais e, mesmo quando
envereda pela atualidade, pontua momentos que fariam as bruxas parecerem
fadas, pois a realidade nua e crua de hoje, muitas vezes assemelha-se
ao sortilégio das histórias de terror, revestida das ferramentas da
modernidade.
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Era uma vez duas amigas que se conheceram pela internet, em circunstâncias muito especiais, e descobriram uma grande afinidade: o jeito novo de ficar velha que cada uma havia inventado para sua vida. A amizade entre elas passou a ser causa e efeito da entusiasmada parceria na criação, organização e produção deste livro.
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Como uma espécie de paisagista, o autor descreve os "causos" com certa liberdade, própria de um poeta, de realmente reproduzir os fatos à sua maneira, como por exemplo: 'No pequeno povoado Pedro dos Cacetes, região de caatinga... (O caçador de tatu)". Ressalte-se também o destaque pelo regionalismo com os ares caboclo.
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Os contos aqui publicados poderiam ser alinhados em temáticas mais ou menos homogêneas, onde o espanto é sua maior expressão. O texto que dá título à obra, Até o próximo inverno, é um relato em ritmo crescente, cujas representações de sociedade e os meandros que envolvem essas relações não são esquecidos. O autor parte de lendas urbanas para reconstruir o universo mágico das crenças religiosas populares e seus simbolismos para relacioná-las com os tormentos pelos quais são forjados seus comportamentos tão humanos.
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Em forma de verso e prosa, a obra transmite sensações e sentimentos sobre as impressões captadas no dia a dia. É como um observatório humano em que pequenas saliências do viver ou comportamentos são registrados, degustados, compartilhados. O leitor vai se encontrar na variedade de temas apresentados nos contos fantásticos de caráter moderno e nos poemas com versos livres, sendo uns de tom crítico, outros surreais e alguns de sentimento positivo em relação à vida.
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Comportamentos, atitudes, opiniões, tudo na vida de um adulto pode ser
de grande valia para o futuro de uma criança sob sua responsabilidade.
Seriam esses valores a verdadeira herança que se passa de pais para
filhos? Todos que têm à frente o compromisso pela construção da índole
de um ser humano em formação, em algum momento, se encontram a pensar
sobre princípios a ser transmitidos àquele que está sob seus cuidados.
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Antonia Rosa escreve Bento Rodrigues, até que aconteça saudade... relembrando a tragédia em Mariana, no município de Bento Rodrigues (MG), para mostrar a terra violada e o medo que agoniza na alma do cidadão brasileiro que vê a mãe terra sofrendo a cada dia.
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O livro é uma coletânea de contos e poesias que remetem a infância da autora e ao aniversário de Bodas de diamante do casamento de seus pais. Trás textos inéditos, curiosos, aterrorizantes e também meigos das histórias vivenciadas pela família nas décadas passadas.
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O século XX é o protagonista. Não existem heróis! A obra se divide em variados experimentos surreais; a personificação da morte como um trabalhador entediado, o diário de um serial killer, um interrogatório ao som de Marlene Dietrich, uma entrevista com um ex-espião russo e famílias sendo destruídas pela história.
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Bolinhas de Gude e Outras Crônicas é uma coletânea de dez crônicas infantojuvenis que focaliza crianças e jovens em divertidas fases de seu desenvolvimento e sua interação com o mundo dos adultos, a partir do cotidiano familiar. Neste nosso 4º trabalho, destacamos a importância dos laços afetivo-familiares e homenageamos, orgulhosamente, nossos dez sobrinhos, dez bênçãos de Deus, os protagonistas das crônicas.
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Neste livro, o leitor encontrará poemas e contos que tocarão a sua sensibilidade pela maneira singular com que expressam as variadas experiências da vida. A criação literária está em constante transformação, como consequência inevitável das mudanças verificadas na cultura social e da natureza inacabada do ser humano.
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Brasil: aventura interior é um romance ambientado em São Paulo, na Serra da Cantareira, em uma das maiores florestas tropicais urbanas do mundo, declarada Reserva da Biosfera da Mata Atlântica pela Unesco. Neste primeiro volume da saga, narram-se as aventuras dos Abelhudos, um grupo de sete adolescentes - três garotas e quatro garotos - às voltas com um alóctone - um ser extraterrestre - chamado Davoss.
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Por cortesia do autor, tive o privilégio da primeira leitura desses textos. Apreciei o enfoque sagaz, sutilmente irônico, de figuras bem delineadas a executar suas coreografias neste estranho espetáculo de marionetes que chamamos vida. Nesta época de globalização e consumismo, enlatados e descartáveis, seria de se estranhar alguém afeito às modernas tecnologias vir a público, com este livro, nos lembrar um caminho gostoso.
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O título, Calcinha Nova, a princípio, não me agradou, pois me dava impressão de infantilidade, não cultural, mas concluí que talvez Calcinha Nova não seja mesmo cultural e adulto, simplesmente é "um livro", independente de qualquer julgamento. E é delicioso criar um livro. Ele nasceu da curiosidade de manusear um computador, um tanto desatualizado, e uma impressora, deixados por meu filho mais velho, quando viajou para a Austrália com fins de estudos e passeios. A solidão passou a ser minha companheira e o tempo, meu amigo.
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Dois professores, Carlos de Morais e Mozart Morais, quando de suas andanças pelas escolas que regeram, relembram passagens, mostrando os percalços dos professores que também exerceram a profissão, enfrentando todas as dificuldades da época. Daí, o título do livro, pois ambos amaram sua profissão na busca de sonhos e esperanças.
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Cada tipo humano, aqui, particularmente a seu modo e status, é só gente simples e do povo, e nenhuma personagem terá sido apequenada. Uns, a maioria, seres anônimos. Pessoal do povo, num quase painel biográfico: plebeus, párias, canelaus; obscuros viventes da sociedade. Outros, em pequena monta, notáveis, os virtuoses, figurões, excelências e até gajos de projeção global.
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Capa de Luxo - Lauro Mendonça Penteado decidiu se casar. Decidiu se
casar pela quarta vez e não se importa com o que os amigos, conhecidos,
parentes ou colegas pensam a esse respeito. Nunca se importou com a
opinião dos outros desde a adolescência; assim, alcançou as notas
máximas na escola, na faculdade, na pós-graduação, no mestrado, no
doutorado; assim, também sempre atingiu seus objetivos empresariais e
colocou sua empresa entre as mais celebradas, comentadas e publicadas
como modelo nas revistas especializadas no assunto.
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Carolina Maria de Jesus - uma História Contada por Crianças e Jovens
é uma antologia escrita por 22 crianças e jovens da faixa etária entre 8
e18 anos, com o tema voltado para a vida da Carolina Maria de Jesus. O
trabalho é composto por crianças e jovens de todos os segmentos de
ensino que vão da rede pública à privada, e os autores são de diferentes
regiões do Brasil. O objetivo da escrita é a de contar essa história de
vida como quem conta a vida da Carolina Maria de Jesus para seus
amigos.
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Oito contos sobre pessoas que após a separação conjugal descobrem várias maneiras de superarem e buscarem novos relacionamentos afetivos. Quanto privilégio.... Quando recebi o convite para tarefa tão nobre, juro que fiquei assustada. Mas com a leitura dos textos, fui me ajeitando dentro das histórias e entendi que esta deixava de ser uma tarefa e passava a ser somente um grande prazer de vida.
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O leitor tem nas mãos um livro que reúne três novelas literárias, três
contos e três poesias – pequena antologia que tem por objetivo dar a
conhecer as várias facetas da autora: novelista, contista e poetisa. A
primeira novela literária cujo título dá nome à coletânea narra a
história de Padre Ariano, jovem religioso enviado a um povoado do
interior que enfrentará paroquianos antiquados, interesseiros e com
tempo suficiente para fofocar sobre sua vida.
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Edileuza Bezerra de Lima Longo, ou simplesmente Edih Longo, nasceu aos 8 de julho de 1952 em Monteiro (PB). O pai, ainda um adolescente, logo mudou-se com a mulher e ela para o estado de São Paulo. Até o colegial, estudou nas cidades onde o pai, barrageiro assumido, trabalhava.
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A Associação Sabesp, através de sua Diretoria Cultural, no importante
ano do nosso Jubileu de Ouro — 50 anos de existência, realizou outro
concurso do livro Causos Sabesp e outras verdades. E agora, com muita
alegria, apresenta o fruto dessa realização com o lançamento do seu
terceiro volume.
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Sou muito grato à vida por ter colocado em meu caminho pessoas
imprescindíveis para minha existência aqui na imensidão de nossa mãe
Terra. Pretendo com este livro Celebrações homenagear pessoas que me
foram tão gratas e generosas durante toda a minha existência no ontem e
no hoje.
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A arte é uma maneira de interpretar a realidade exterior e espelhar a realidade interior, a fim de criar uma ponte entre o mundo e o sentimento que a pessoa experimenta em contato com esse mundo. Não existem critérios exatos que definam a arte e o artista, a criatura e o criador, mas estilos individuais de conjugar a razão e a emoção para a produção artística, por meio da qual o artista interpreta as ideias e os ideais da sociedade em determinada época.
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Amei essa sua cabeça! Botaram nela um fino senso de humor, uma saborosa visão crítica dos humanos e seu dia a dia, pitadas de sacanagem, tesão pela vida, amor pelo Rio, muito talento, ligaram na tomada, bateram alguns segundos e deu nisso. Receita infalível! Maria Alice Langoni
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A vida na seca caminha com o sol e isto é a realidade cotidiana que atemoriza e envolve os viventes no semiárido. Os personagens de Coisa Perdida tentam em vão brigar com o inevitável, os sofrimentos que faz os pensar e concluir, que cuia vale a vida? Onde tentar a sorte?
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Coisas de amigos, de Yara Regina Franco, é, como diz João Scortecci no prefácio da obra, “um apanhado interessante de ‘causos’ contados com o primor de um observador detalhista e pontual nas suas observações. Diria que na sua grande maioria são contos memorialistas, alguns engraçados, até cômicos, repletos de coincidências (existe coincidência no universo do destino?), surpreendentes, que registram o instantâneo, os movimentos da vida como ela é, compartilhada e impressa no branco do papel”.
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O livro mescla contos e crônicas. Os contos resgatam um Brasil de outrora, focalizando as crises do café e a mistura de raças. Já as crônicas mostram uma realidade tanto atual como passada do país. Há ainda menções críticas sobre obras clássicas da literatura mundial.
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No silêncio do meu íntimo, sorrateiramente espero passar o pensamento e tento capturá-lo para, depois, guardá-lo no meu livro de lembranças O mar acordou, espreguiçou-se e esticou seus braços de ondas. Bocejou, espantou o sono com respingos do orvalho e abraçou seu travesseiro de espuma.
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Ler e escrever, para mim, são atos mágicos. Por meio deles tenho as mais diversas reações: emoção, encantamento, ternura, devaneio e também revolta. Na minha longa existência vivenciei muitas situações. Algumas prazerosas, outras preocupantes. Os desafios se sucediam, mas sempre gostei de enfrentá-los. Nem sempre davam certo, mas eu não desistia.
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Colorindo a Vida é um livro escrito para quem deseja colorir os caminhos do viver, alçando voo alto e assim colorindo o seu caminhar. Para quem deseja caminhar, pelas alamedas da vida, colorindo o seu dia a dia, com as pinceladas, que o colorido da vida nos dá. São crônicas escritas, pensando que o nosso viver tem que ser colorido!
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As crônicas de Getulino e Lourdes têm cheiro e sabor. Cheiro bom como o que se derramava dos doces que a preta simples e sábia preparava. Aquela mesma preta que (trecho delicioso!) “passou pela vida sem luxos, não usou rouge, não ganhou abraços”. Cheiro marcante como o “cheiro de mantimento, misturado com cachaça e fumo de rolo” da venda do avô de Lourdes.O leitor embriagou-se? Ainda não? Então aprecie, com Getulino, a visão de “mãos ágeis mexendo tachos fumegantes e cheirosos de cravo e canela de doces de goiaba, limão vermelho, cidra, mamão ou cozinhando milhos verdes e embrulhando cuidadosas pamonhas de indeléveis aromas”.
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O livro "Confissões de Um Texto Solipsista ou Persona Ad Hoc" é um conjunto de 18 textos estruturados entre si. Pensados como "máquinas de criação de leituras", os textos estão armados como um conjunto de engrenagens para os quais cada leitor inventará um funcionamento.
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Primeiro livro da autora, escritos sem nenhum objetivo específico, apenas procurando ser fiel às lembranças de fatos ocorridos e presenciados, ou vividos e adaptados para seus contos. Naquele sábado em especial, ele estava muito inspirado. Quase no final do encontro deixou-se levar pelo tema poético e falou um bom tempo sobre nossa vida neste planeta, salpicando palavras do maior dramaturgo, Shakespeare. Uma frase chamou minha atenção.
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Miscelânea: O título deste despretensioso volumezinho diz bem do seu conteúdo: crônicas, Memorabilia, In Memoriam experiências culinárias, fait-divers, casos acontecidos ou imaginados, alguma poesia, crítica literária - e por que não? - autoajuda, - enfim, uma verdadeira "miscelânea", estando assim, plenamente justificada a sua diversidade de gêneros, creio. É talvez a coisa mais confessional que jamais escrevi.
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Para além de traduzir idiomas, em seus Contículos (que sonoridade tem essa palavra!), Helô traduz a complexidade da vida com um poder de síntese e a leveza de um cartunista. Temas difíceis e caros como a morte e o envelhecimento são tratados com beleza, bom humor e acima de tudo generosidade. Helô nos traz de volta pessoas que já se foram, elaborando as perdas, colocando-as à nossa disposição para nosso convívio.
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Estou procurando algo. Tenho certeza de que existem milhões nessa expectativa e não vão desanimar nessa caminhada! Quem me daria uma dica bem precisa? Ou me aponta um atalho para encontrar a felicidade? Onde mora essa preciosidade?
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Conto Como Conto, traz uma linguagem simples falando de assuntos relacionados ao nosso cotidiano. Com ironia e certa dose de sarcasmo nos faz refletir sobre diversos temas, como política, religião, arte. Em alguns contos como O Conto Crômico de Nabunda, A morte do Saci e a Rosa Roubada traz uma abordagem experimental escrevendo de forma rimada quebrando a rigidez tradicional do conto de que deve ser em prosa. Assim nos leva a uma agradável leitura por temas diversos.
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Os contos não seguem temática única, nem têm uma direção determinada. Podem fazer rir, podem ser tristes, ou ensejar reflexões. O próprio autor assinala que em determinada obra buscou tocar em assuntos tabus e sempre pretendeu abordá-los se chocar. Tem muito de suas vivências e de sua vida agitada e passando por várias áreas da atividade humana. Muitos se verão em algum personagem, ou identificaram familiares e amigos.
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Em Contos Acontecidos, Maria Amélia Piza transita com fluente desembaraço entre contos e crônicas. Sua narrativa, cuja temática familiar se insere na memória da escritora, transcende o óbvio do cotidiano para a beleza do bem-dizer em estilo intimista, diálogo que prende narrador e leitor em conluio compromissado. Contos Acontecidos funde humor, romantismo, melancolia, mistério, surpresa e ineditismo. Em linguagem escorreita e familiar, conquista o leitor pela feliz escolha dos temas e veracidade ou ficção dos relatos.
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Dois dias mais tarde, o sobressalto: Jacó havia acordado, no meio da noite, agredido por uma febre de quase quarenta graus, a cabeça pesada e o corpo inteiro a lhe doer. Assim como se o tivessem espancado, sem dó nem piedade. Não havia razão por que duvidar. O Coronavírus o havia golpeado. Três dias depois foi Raquel quem não dormiu a noite inteira, queimando de febre, os olhos em brasa, a garganta estragada, uma tosse implicante, uma moleza tirana que até pensar a deixava exaurida.
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Contos, lendas, mitos e estórias do litoral de um Nordeste sofrido, de uma gente ordeira, pobre, porém bem humorada, de bem com a vida. Pescadores ribeirinhos, tiradores de coco, canoeiros e jangadeiros cuja vida palpita em corações cheios de emoção e de singelo humor, superando as agruras e desafios a que, não raro, são submetidos...
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Em Contos de Elevação e Desapontamento, Rogério Duarte explora a interferência dos discursos do trabalho e do consumo na linguagem e nos afetos. Como o conjunto das experiências pessoais está rasurado pelo pragmatismo do mundo do mercado, os contos ganham, por vezes, uma feição assustadora, porque se inscreve neles o pragmatismo frio da produtividade, sem espaço para a dimensão emocional das personagens e dos narradores: são todos autômatos, orientados pelo relógio de ponto e pelas metas a cumprir.
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O livro Contos de Oficina, produção inaugural da autora em prosa, reúne temas que envolvem também nossas questões sociais, políticas e históricas. Assim, em Graças encontramos conflitos pertinentes à arte, à cultura em geral e ao amor; a classe média diante da violência urbana; a libertação da mulher, o envelhecimento e a morte.
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A vida de Alvinho muda completamente quando ele se dispõe a ajudar o pai, um juiz que, cansado da rotina diária de trabalhar, dormir, comer, divertir-se, resolvera se aprofundar em questões que desde pequeno o incomodavam, relativas à própria vida e existência. Todas as manhãs bem cedo junto às plantas que cultiva, o pai ensina ao filho através de reflexões, raciocínios, contos, lendas, aventuras, como aprendeu a desvendar por si mesmo grandes e maravilhosos segredos relativos à existência capazes de mudar completamente a vida.
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CONTOS DO CERRADO é um convite ao leitor que gosta da vida simples do campo. Fava da Sucupira, Piqui, Curriola, Croadinha e Gabiroba são apenas algumas das variedades de produtos e frutas doces que o cerrado produz... Será que para alimentar muitos precisamos sacrificar tudo, acabar com toda essa pluralidade de sabores que o cerrado nos fornece?!
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Uma viagem pelo mundo das emoções foi a aventura literária que a Academia Jacarehyense de Letras fez por algumas cidades do histórico Vale do Paraíba. Cada acadêmico, com a cidade que foi sorteada, teve liberdade de criação, mas com um único compromisso: sua história teria que estar relacionada com ela.
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O estilo fácil com que os Contos dos Campos de Cima da Serra exercem na
enunciação de suas histórias remete a algo telúrico, original e
orgânico, sem deixar de ensejar seu lado curioso, obscuro, onde se
destacam apontamentos que mereceriam atenção especial. Por isso, sua
narrativa discricional acaba por ocupar uma importância maior que as
próprias relações intersubjetivas que os personagens asseveram.
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Trinta e cinco textos bem humorados, sugestões para filmes ou novelas, do premiado dramaturgo mineiro, Waldir de Luna Carneiro. "Escritores há cujo deleite consiste em seguir o próprio pensamento como a fumaça do charuto, cuja nuvem azulada se encaracola e, lentamente, se apaga; outros amam recortá-lo como papel rendilhado, ainda outros gostam de senti-lo ressoar em seu espírito como a música. Todos esses são jograis; só têm por fundação divertir, a si mesmo ou aos outros."
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Escrever um conto é dar de si o que se tem guardado e observado ao longo de uma vida inteira. São acontecimentos vividos ou não, mas sentidos e transmitidos em forma de palavras. Contos escritos no Metrô é uma coletânea de histórias do dia a dia, vistas sob a ótica bem-humorada da autora. Sua intenção é mostrar que a vida pode ser mais simples e leve do que se imagina.
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Uma perturbadora viagem em um trem suburbano da Londres antiga, o sofrimento humano que se apresenta na Paris do pós-guerra, um caso de polícia no Rio de Janeiro dos anos de 1980, uma incrível viagem espacial a longínqua galáxia distante bilhões de anos-luz da Via Láctea. Tais circunstâncias teriam algo em comum? Sim, o mistério, a aventura e a fantasia envolvendo situações e personagens. Tensão, medo, angústia, êxtase, argúcia e felicidade se entrelaçam ao longo do texto, desenrolando-se de forma surpreendente para, ao final, despejarem-se em variadas possibilidades de reflexão ao leitor atento.
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Dividido em três partes, os contos narram histórias simples de pessoas simples do interior de Minas Gerais. Pequenas histórias representam grandes momentos em nossas vidas. Sem elas nossas vidas seriam apagadas, sem passado, monótonas no presente. Nada se compara às delícias da infância e da adolescência. O tempo passa rápido como água no vão dos dedos. De repente percebemos marcas no rosto e os fios de cabelos brancos, mas as histórias se eternizam em nossa mente e fazem pulsar o coração.
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A obra Contos que encantam, faz uma viagem às décadas de 80 e 90,
mostrando a realidade de uma família de seringueiros que habitava a
região ribeirinha do Rio Jari, especificamente na "colocação Paricuera"
localidade onde a autora morou e trabalhou juntamente com os pais e
irmãos na extração do látex.
Na primeira parte da obra, é apresentado um relato detalhado, das
atividades desenvolvidas cotidianamente por ela e os demais familiares.
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Senhores e Senhoras, investindo-me na função de prefaciador, quis o autor Raphael Reis me dar a oportunidade de escrever depois de tantos anos. Agradeço o convite. Digo que buscarei, na medida do possível, corresponder à vossa confiança e ser sucinto. Esta é a primeira obra do nosso mais novo prosador e, como me confidenciou, quer ser o primeiro brasileiro a ganhar o prêmio Nobel, apesar de eu não acreditar nisso.
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Nesta coletânea de dezessete contos, despretensiosamente, passeio com
meus personagens, aonde o imaginário me conduzir. Muito custou colocar
cada cria fora de casa, o medo natural de ganhar o mundo. Outras
precisam chegar. Longe estou de habitar as terras de Macondo do grande
Gabriel, muito menos de ensaiar a cegueira e as loucuras do genial
Saramago.
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Contos que te quero contar são os resultados do apaixonado viver desta autora. Com um linguajar acessível e elegante, ela transmite o gosto de sua vida para o leitor. Alguns contos são histórias de amor, outros educativos e resultado de sua vasta experiência como psicanalista, mas em todos se ressalta a aproximação da autora ao humor e à realidade. Os contos que Suzana te conta têm todos sua origem em vivências da vida real da autora.
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Viajando e conversando, aprendendo e compreendendo, quanta coisa vai
acumulando em sua longa trajetória. Ouvindo e clareando em seu recanto
de trabalho, colhendo experiências em clínicas e hospitais, quanto da
existência de outros também o inspirou na formulação destes contos que
viveu. Fica-se a pensar quantas outras histórias teriam sido registradas
e por restrição de tempo não puderam se tornar estórias para nosso
deleite.
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Contos reunidos apresenta oito autores da pujante nova literatura paulista. Autores pertencentes ao Grupo da Rua Três, nascido em meados do ano de 2011 no porão da Casa da Cultura de Araraquara a partir do Curso de Produção Literária, oferecido pelo Núcleo de Formação.
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Este livro é uma coletânea de sete contos de terror, fantasia e suspense escritos por André Romero entre 2013 e 2016. Com influências que vão das histórias macabras de Stephen King e Neil Gaiman à crueza verbal e visceral dos roteiros de Quentin Tarantino, a coletânea Contos Sombrios - Volume 1 é apenas o começo de uma grande história. Aos poucos as peças vão se encaixando, os contos vão se interligando e as respostas vão aparecendo.
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A estrela cadente está vindo... Espíritos, demônios, piratas, viagem no tempo e muitas cabeças explodindo! Este livro é uma coletânea de seis contos escritos por André Romero entre 2016 e 2018. Misturando histórias de fantasia sombria com suspense sobre realidades paralelas e o pós-vida, Contos Sombrios – Volume 2 traz de volta os elementos macabros e a crueza visceral do livro anterior. A saga do baralho do Feiticeiro continua.
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São dezoito contos sobre costumes, abordando, às vezes com viés crítico e irônico, aspectos como ambição, consumismo, traição, esportes e criminalidade. O título pretende ser uma brincadeira, um paragrama intencional, visando baralhar VI e LI (que aqui não seriam, portanto, flexões verbais) com os números 6 e 51.
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De tanto ouvir casos de tio Álvaro Nascimento (Mestre Álvaro do Violão), colhidos durante o seu ofício de barbeiro ao longo da vida, nasceu a ideia de escrever este Conversa de Barbearia, adicionando casos de barbearias outras que, apesar da modernidade, mantiveram o tradicional quadro de clientes masculinos. É um tema que atinge de ponta a ponta todo e qualquer país.
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A ideia deste livro surgiu do hábito de observar, rabiscar, escrever tudo. Comecei a observar as "conversas de guichês" engraçadas, que os pacientes e/ou acompanhantes falavam, quando da sua chegada ao hospital. Anotava e passava para os outros funcionários lerem; eles começaram então a me falar dessas conversas, e muitas vezes eu pedia para que eles escrevessem para mim, assim conservava fielmente a verdade.
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Corpo estranho é um livro de contos, dividido em duas partes. A primeira etapa da obra se passa no meio rural, em uma época anterior à nossa, onde as estórias e os personagens são um misto de realismo e fantasia. A segunda se passa no meio urbano, em época contemporânea, e é marcada por um maior teor de realismo. A despeito dessas diferenças, expressas principalmente na forma da escrita, ambas as partes tratam da mesma questão: o corpo estranho.
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Não existe obstáculo, nesta vida, que o ser humano não seja capaz de superar. Muitas vezes, as pessoas costumam se esconder atrás de suas limitações e sentimentos, impedindo que os outros possam, realmente, entender o que se passa com elas... A vida é como a água do rio, que deságua no oceano, bela, imensa e profunda... A água é humilde, flui sem temer as quedas, ninguém a consegue controlar...
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Correio Sentimental, título escolhido para este livro refere-se a um espaço gratuito em revistas para anúncios em estímulo à troca de cartas manuscritas entre seus leitores. Para fins de amizade ou casamento, era praxe. Embora eficaz em seu tempo, essa prática ficou para trás e as postagens nos correios atualmente ficam em grande parte restritas ao uso comercial.
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Se crédulos ou incrédulos dispuserem-se a ler estas páginas, que não condenem, como recomendou Espinosa, as afirmações e negações de quem não vê, nesse mundo, o homem redimido por um Salvador, mas de quem o vê como a mais demoníaca das criaturas, aquele mesmo animal peludo que andava despido pelas florestas, tendo percorrido todos esses séculos, aperfeiçoando e aprimorando a arte de dominar e de matar.
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Não é necessário apenas crer naquilo que queremos, mas procurarmos olhar dentro do nosso coração, lá no fundo, no íntimo. Onde só você e Deus conhecem, o que de todas as coisas, do mistério da vida, do nada que transforma em tudo. Do vazio que a gente sente quando se está sozinho, ao preencher do amor com a presença de Deus conosco.
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Crônica e café à sombra do cupuzeiro é um livro de crônicas, “um lugar
para os pequenos assuntos da alma”, como diz o autor na rápida e sucinta
apresentação da obra. São 55 textos, contando-se com as orelhas, o
prefácio e a apresentação. Além das orelhas, prefácio e apresentação, o
livro tem 49 crônicas e três discursos. Das 49 crônicas, uma é de
terceiro
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Neste livro estão reunidos textos que se desenvolveram a partir de um olhar observador da autora, enfrentando acontecimentos variados e, ao mesmo tempo, capazes de decifrar luzes e sombras na megalópole paulista. Registram-se aí também alguns relatos de pessoas comuns com suas histórias contagiantes como centelhas inspiradoras num mundo sensibilizado por mudanças impactantes.
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Crônicas do Tempo trata do registro atemporal de passagens do cotidiano, sem qualquer compromisso com a sua identificação pelos anos, lugares e pessoas que marcaram cada um desses ciclos. Nessa reflexão, diversos fragmentos da realidade, transformam-se de modo quase imperceptível, em registros do tempo, compostos a partir de incontáveis sentimentos e percepções.
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Bruna Sofia, menina sorridente, de dez anos de idade, acha o nome Maria Flor e o dela os mais bonitos que existem. (Nome de uma pessoa) Os animais cumprem seus deveres, que não são determinados pelo homem. (Animais)
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Crônicas dos Coveiros do Cemitério Verde é um romance curto, dinâmico, encadeado por crônicas - o gênero de escolha do escritor para contar esta história. No Brasil das classes médias atarefadas, o mundo das relações talvez esteja circunscrito num imaginário cemitério colorido - verde! Lá estão os desejos, os sonhos, as frustrações, os devaneios de toda gente que se sente invisível e sem amigos. Tamanha energia incontida transborda e os personagens explodem em revolta e coragem.
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Evidentemente muitos poderão entender sobre o propósito dessa obra,crônicas são apenas um raciocínio de entender sutilmente nosso pensar e sentir evidenciando assim avaliações costumeiras e enfermas no dia a dia pessoal é individual de cada ser; as epidemias e pandemias se alternam a cada passo quê damos a nossa evolução. É importante cuidar sempre do corpo e da alma e a eventual reforma íntima se faz necessário sempre!!
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Uma noite espetacular, diferente de outra qualquer, única, fazendo parte de uma história sem precedentes. Homens e mulheres caminhando pelo luar na cidade grande e em um mundo completamente hostil e cruel. Havia todos os tipos de pensamentos e atitudes no coração de cada pessoa que caminhava pela Avenida Paulista.
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Demorou para que nós, leitores, pudéssemos ver reunidos num volume os escritos produzidos nos últimos anos por Gabriel Fernandes, que ele reservava para si próprio ou para o desfrute de poucas pessoas mais próximas. Aliás, este é o único sentido aceitável para a palavra "Tardias" que compõe o título do livro que está em suas mãos. Suas crônicas não são exatamente o produto esperado de um economista que, na carreira profissional, acompanhou os altos e baixos diários do mercado financeiro do país desde os tempos em que a inflação era um problema inimaginável para os jovens de hoje.
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Depois de haver publicado No Tempo das Salga-bundas, e ser contemplado com o aplauso generoso daqueles que se atreveram deitar os olhos sobre suas páginas, ora de narrativas truculentas, ora de piedosas latomias, mas quase nunca de suave navegar, mais uma vez abri minha velha caderneta de anotações e percebi que havia deixado para trás grande parte dos tesouros que colhi em minhas andanças pelo norte de Minas Gerais.
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Tem texto que cheira bem e tem texto que não bate com o seu cheiro. Ou você não bate com o cheiro dele. Mas texto é texto e cheiro é cheiro. E de texto e cheiro Angela Ramalho entende. De abraços também. Folheando por essas páginas você vai sentir-se abraçado (a). E a cada página lida, se aguçar bem os seus sentidos (e não precisa necessariamente ser os cinco), poderá sentir cheiros indescritíveis. E os abraços... Ah, os abraços!
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Compartilho neste livro o meu processo de transformação e reflexões sobre transição e mudanças. Após uma trajetória de 18 anos no mundo corporativo, como advogada e executiva, percebi que algo estava faltando em minha vida. Algo fundamental. Eu mesma. Conto aqui sobre a minha jornada de desconstrução, de desapego e do processo criativo da Petalusa.
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Devagar, leitores: histórias divertidas nas próximas páginas. De Manga a Jiló Provei na Terra Onde Me Batizei traz duas dúzias de textos que vão arrancar, no mínimo, um sorriso de prazer do leitor. No geral curtas e sempre muito ricas, as narrativas têm uma galeria diversificada de personagens.
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Horas extras evitáveis trazem custos impagáveis. Quanto maior for o desejo por bens materiais, maiores serão as preocupações e frustrações ao longo da vida. Os que mais reclamam, menos fazem. Não se pode exigir das pessoas mais do que elas podem dar. Com essa mania de viverem sozinhos, muitos seres humanos estão se tornando perigosos para si mesmos. AS PESSOAS DIFERENTES SÃO IGUAIS E AS IGUAIS SÃO MUITO DIFERENTES.
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De Repente... Amor surge da necessidade de falar sobre inquietações desse coração em relação ao mundo em que vive, dos eventos que esse olhar observa, da admiração pela capacidade de realização de algumas pessoas que, com pequenos gestos, modificam a sociedade e, por que não dizer? O mundo.
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Na Cabala, o número dezoito tem um significado especial e corresponde ao poder de vontade da alma. Ele é equivalente ao valor numérico da palavra hebraica “Chai”, que tem como significado “vivo” ou “vida”. E vida é aquilo que é dado pelo autor aos inúmeros personagens, humanos ou não, que compõem os DEZOITO contos desta variada obra. Neste livro, o autor viaja no tempo, no espaço e por diversos gêneros de conto.
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Os fatos narrados que se seguem são baseados em experiências vividas pelo autor e seus companheiros, que fazem ou fizeram parte da rotina ferroviária. Você verá que por trás dessa rotina e desse vai e vem de trens existe um mundo ainda mais fascinante ou até mesmo obscuro, que ultrapassa o limite das plataformas, trilhos e escadarias das estações. Em meio às histórias, foram acrescentados cenários dramáticos para dar mais vida aos fatos, mas tudo dentro do contexto da realidade.
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Associei de imediato seu texto ao De profundis, valsa lenta, do português José Cardoso Pires, que viveu também uma experiência trágica de perda total de memória e de identidade. Preciso destacar o seu estilo – elegante e erudito – decorrente de seu convívio longo e constante com o suprassumo da literatura universal, exigindo, por isso, um leitor igualmente capaz.
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Bibliotequinha Antropofágica, planificada sob um critério ferozmente
brasileiro, foi o nome da coleção a ser iniciada com o livro Cobra
Norato, nos fins da década de 20. Raul Bopp, seu autor, narra com
elegância, numa edição (diminuta, só para os mais próximos) de 1956: “A
arca antropofágica encalhou em São Paulo”
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Do Subúrbio às Estrelas emerge no universo criativo de cores, formas, desenhos, plasmando o surreal, o onírico e em alguns momentos a consciência do real. Pelos meandros da Via Láctea, galáxias, nebulosas até um cintilar de OVNIs, tangendo o quotidiano do subúrbio, percebido intuitivamente pela realidade "exótica" de "seres" que evoluem num silêncio desumano, mas interexistencial entre o poético e o romântico...
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Evely Reyes Prado apresenta seu segundo trabalho individual, intitulado Do um ao treze, com a seleção de treze textos que direta ou indiretamente demonstram sua visão acerca do mundo, nas histórias vividas ou não, por personagens reais ou fictícios que ao longo dos contos manifestam-se unânimes e sob as mais diferentes formas em relação ao princípio que governa a relação entre os seres vivos: o amor.
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Ele, é um personagem que acredita na existência do amor romântico, do felizes para sempre e, na busca desse amor, se apaixona, se engana, sofre, faz sofrer. Não tem medo de correr riscos e tampouco de ser considerado volúvel, insensível, o que parece não ser quando relata suas histórias. Histórias que como ele mesmo escreve, podem ter acontecido ou não. Pois é comum em seres apaixonados como Ele, um simples olhar na rua, um encontro no elevador ou o sorriso de uma linda vendedora de shopping que ri pra todo mundo.
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Vida, aqui vou eu... Sobre o querer e o conseguir, sem precisar mostrar, aos outros, coisas, que não consegui... Tudo é mesmo assim... Ninguém, realmente, consegue o que tudo quer... É mais ou menos assim... A não ser com muito esforço, conversando consigo mesmo, sozinho, cara a cara, com seu consciente... Tudo é mais ou menos assim... Lutamos porque queremos conseguir tudo que almejamos e, assim...
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Ela se chamava Onária e outras lembranças é o primeiro livro publicado
de Marcial R. dos Santos Filho e traz bem-humoradas e emocionantes
crônicas e histórias de cunho autobiográfico Quando começou a aprender a
mexer no Facebook, um amigo do autor escreveu: “Sassá, por que não fala
um pouco da sua vida?”.
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Sonhar é ter um olhar diferenciado do mundo, que passa a ser sonhado por quem lê com os olhos e sonha com a alma... A realidade dos sonhos, sempre retratada em extremos de alegria ou dor, por vezes, o bom senso chega, voa alto como a águia, mas, a finalidade de sonhar, é única: entender e ser reconhecido como um sonhador.
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EMBRULHA PRA VIAGEM é tipo aquele doce que a gente compra na melhor
confeitaria: é bonito de se ver pelo talento e sensibilidade da
Gabriella e é uma delícia de saborear pela capacidade do Gilvan de
transformar momentos simples da vida na arte de olhar as coisas de forma
diferente e irreverente. A cada página o leitor se surpreende com o
sabor da história e, quando termina, fica se perguntando como será a
próxima. É uma leitura leve, que descansa e faz rir dos personagens e de
si mesmo: por certo todos vivemos situações semelhantes.
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Nasci e me criei pertinho da praia, por isso para mim a liberdade sempre teve o gosto salgado do mar e a sensação de leveza parecida com o vento quando agita os cabelos, despreocupado e sem qualquer compromisso com a ordem do mundo. Desde menina, eu tenho a curiosidade de saber o que acontece além do meu olhar, onde a linha do horizonte se deita e as areias se estendem até o infinito.
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Dentro do nosso viver, há muito encantamento. Gostaria e quero poder ser feliz, encantando-me com o encantar da vida. Poder admirar o encanto e ficar encantada de mim mesma, só depende de mim... Posso até morar em um castelo, mas, se eu deixar que o vento balance e leve meu encantar, não poderei ver as estrelas teimosas, que se escondem de mim, brincando atrás das nuvens. Não me apavoro com a tempestade, quero que chova e molhe as plantas, porque quero ver o encanto, que há nelas... Desejaria ter a lua, mesmo sem tocá-la, pois é um dos encantos, que me encanta.
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Contos curtos do imaginário e do cotidiano, misturando sentimentos, realidades e surrealismos. No entrecho Muitos atos Encenados Desatando Personagens Entre tantos Todos nós MQ
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Enquanto danças é uma obra sobre o tempo - ou melhor, sobre um tempo. Um tempo que é de saudade, mas também presença; de rio, mas também vapor; de périplo, mas também pose; de perda, mas também esperança. De um corpo que, fiel à essência da dança que executa, expande-se no espaço até ele, corpo, ser o tempo presente e ilimitado em que tudo parece possível. O templo em que se ora pelas dádivas de agora.
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Enquanto eu Escrevia... é desses livros que a gente aperta junto ao peito quando termina de ler cada crônica. Misturando doses de humor, emoção, fantasia e realidade, a autora nos convida a refletir sobre nossa própria vida enquanto compartilha a sua. Relacionamentos, vida e morte, situações divertidíssimas do cotidiano, são alguns dos ingredientes que fazem dessa obra uma daquelas que a gente fica mais leve quando termina de ler.
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A vida, em todas as suas atividades, onde quer que se manifeste, representa Deus em ação. Reconhecemos essa verdade em cada texto apresentado neste livro, integrado por emocionantes expressões literárias da lavra de privilegiadas escritoras associadas REBRA. Algumas peças nos fazem chorar, outras refletir, outras chegam até a nos divertir.
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O autor aborda em forma de poesias e crônicas, momentos de sua vida familiar e entre amigos, além de manifestar seus pensamentos e reflexões sobre pessoas, comportamentos, relações, autocrítica e sentimentos, sobre tudo, sobre o que viu e viveu até este momento, além de homenagear pessoas queridas e que fizeram parte da sua formação intelectual e na consolidação de suas convicções pessoais, sem verdades absolutas ou posições inflexíveis.
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Esta obra conta com o cotidiano de André Luis, que busca a todo custo encontrar sua alma gêmea em um universo de poesias e de sonhos que se tornam realidade no decorrer da narrativa. Ele conta com o apoio de seu amigo Jota-Jota, um falastrão que lhe impõe o contraditório de sua vida tentando mostrar um outro caminho para a conquista.
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O objetivo deste livro é prevenir os jovens que se sentem perdidos diante de tantas adversidades da vida. Tanto os momentos bons como os ruins, passam. Eles existem para nos ensinar a desamarrar o emaranhado que se faz muitas vezes no nosso viver. Não vale a pena fugir à realidade.
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Escalando Montanhas tem o objetivo de revelar o maravilhoso ser humano que existe em nós, que, com sua desenvoltura e potencial, saberá triunfar, vencendo obstáculos e assim escalando as montanhas da vida. Nem sempre encontraremos, no topo das montanhas, a solução para nossos problemas, mas temos que continuar a escalá-las do começo ao fim de nossas vidas. Quando chegarmos ao topo, descobriremos que nada foi difícil, descobriremos novas montanhas para escalar.
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ESCRAFUNCHANDO O LAGAMÁ... embora a forma correta, segundo os dicionários, seja escarafunchando (gerúndio do verbo escarafunchar) o lagamar (substantivo masculino singular), serei fiel ao linguajar caiçara; a expressão significa remexer, revirar a areia, na lagoa do mar, na maré vazia. É o que "vamos" fazer: remexer!
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Terça-feira última fui para o consultório. Fui, assim, como vou todas as
semanas. Vou às terças e às quintas. Ah... o tempo passa rápido e, como
já tenho no lombo mais de trinta anos de pediatria, e meus filhos já
estão pra lá de criados, me dou o benefício de trabalhar bem menos.
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Utilizando-se de poucas palavras, o autor transmite cargas de sentimentos, percepções, contestações e constatações em relação à vida e para a vida que o cercava durante o período "contado" neste livro. Período de mudanças abruptas com mudança de cidade, de estado, de culturas, de rotina, de salário; mudança de adolescente para adulto - dezoito anos.
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“Amor, amizade, alegria, felicidade, esperança, vida, morte, cultura,
educação, pensamento, sentimento, liberdade, literatura, filosofia são
temas dos poemas, crônicas e ensaios reunidos neste novo livro de Nagib
Anderáos Neto. Compartilhando recordações poéticas da infância, da
escola, dos mestres, das leituras, das viagens, entremeadas com
reflexões filosóficas sobre o tempo, a vida, a finitude, a morte, o
renascimento, Deus, a consciência, a ciência, a gratidão, sempre
suscitadas pelas faces de familiares, amigos, escritores, poetas,
filósofos que o acompanham, defendem e protegem da solidão...
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Faces do Cotidiano é o quarto livro da escritora Rossidê Rodrigues Machado, sua primeira incursão no terreno de contos e crônicas. Os 31 textos reunidos nesta obra são "narrativas do cotidiano, testemunhadas, inspiradas ou ouvidas pela autora", cujo foco reside nas pessoas e seus desejos, sentimentos, sonhos, aflições e alegrias. São histórias que buscam oferecer momentos de prazer aos leitores e, assim, neles despertar e consolidar o hábito da leitura e contribuir com o conhecimento e a cultura do país.
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No primeiro momento, fantasmas descem pelas avenidas, mortos visitam vivos e demônios prestam favores em São Miguel Paulista. Em um segundo momento, o artesão Abantesma, viajante conhecido como Lendário, recebe um cliente noturno que vem buscar uma encomenda. Vão conversar sobre a vida e sobre a morte, até chegarem ao extraordinário.
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Obra com temas variados cujo teor interessa, praticamente, a todos os leitores. Contos baseados em diferentes momentos da vida social da população brasileira, narrados em um português fluente, ocorridos em diferentes ambientes sociais. Esses contos narram a fatos ocorridos em grandes metrópoles ou em pequenas cidades do interior. Fatos que com todo ou qualquer componente da população brasileira pode ocorrer ou talvez já tenha acontecido. Como realça o autor fatos e não boatos.
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Neste livro, o autor, como crítico natural, procura entrar de corpo e alma, fazendo uma mescla da sua capacidade crítica, somando-se sentimentos de incredulidade, de indignação e até de um sentimento muito profundo de revolta, buscando, na incapacidade ou desinteresse dos gestores públicos, tudo o que poderia ser de fato considerado crítico do ponto de vista da necessidade de providências urgentes, para que a população brasileira pudesse sentir a firmeza de um futuro mais promissor.
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Flashes (contos & crônicas) é a expressão de uma verve literária
genial, cultivadora dos arroubos e voluptuosidades que emergem da fase
juvenil, sendo este, enfim, um traço marcante do estilo Nei George
Prado, que com acuidade no trato com a linguagem compõe tramas que vão
da bizarrice à magnificência, num processo de inventividade que fascina
pela incrível capacidade deste autor de ressignificar a realidade a
partir daquilo que há nela de mais simples e trivial.
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O autor apresenta o seu segundo livro de crônicas, desta vez, enriquecido com minicontos. E merece o aplauso do público e da crítica. O mais novo livro de Gladston Salles, Flores de plástico e coração de pedra, aborda temas amenos e outros com enfoque no desamor e egoísmo, no cotidiano de ódio e violência. Parte dos textos escritos com singular competência alegram a alma e aquietam o espírito dos leitores.
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O livro conta algumas histórias que nos remetem a medos profundos, indagações sem respostas, roteiros improváveis, personagens que podem estar ao nosso lado, ou não. Ler o livro é começar a perceber e procurar nos olhos de nossos semelhantes angústias escondidas, pegadas forjadas a ferro e cinzas, sem jamais sair à luz.
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A vida é uma eterna busca e, como buscar-se pelo sonho que nos acalenta, que diz da nossa verdade, quando o preconceito nos impede de sonhar? É preciso saber que o amor não tem sexo. É um sentimento que em gênero, número e grau nos posiciona perante nosso próprio mundo. Amar-se eis a questão do ser e o não ser. Nossa opção de amor físico é uma questão de escolha.
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A criação literária está em constante transformação, como consequência inevitável das mudanças na cultura social e da natureza inacabada do ser humano. Assim, os textos literários renovam-se com o tempo, acompanhando a variância dos princípios e valores que regem as relações intrapessoais e interpessoais, da linguagem apropriada para expressar o sentimento do indivíduo em relação a si próprio e ao grupo que integra.
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A obra encerra uma coletânea de textos instigantes, nos quais a autora, com sua sensibilidade, flagra situações do cotidiano, experiências singulares e emocionantes, que nos fazem relembrar a nossa própria experiência de vida. Este livro, projetado no terreno dos sonhos, foi escrito e reescrito inúmeras vezes, dando a sensação de que nunca estaria pronto para ser publicado. Fala sobre a vida e esta está sempre se reinventando. Ao longo dos anos, após ter passado por inúmeras experiências, a autora redescobre o prazer de escrever, separando alguns textos que, alinhavados, acabam numa história de vida.
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São treze contos de estilo obsceno. Todos os contos são de ambientação urbana. O autor usa uma linguagem virulenta, cáustica; a linguagem da rua. O conto que dá titulo ao livro, Gabrielle, é sobre uma jovem que em busca de aventuras, entra num mundo marginal de drogas e sexo, e tem um romance com um mergulhador; daí a coisa desanda num lirismo poético entre o amor e a crueza da realidade. Todo o livro é pontuado de sexo e ironia, cercado de num realismo-naturalismo cáustico e corrosivo.
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Nas páginas deste livro fica evidente o comportamento humano, suas
fraquezas, suas conquistas, suas lutas. As histórias vão mostrando que
mudamos muito pouco ao longo do tempo. Trabalhando na área da saúde há
mais de trinta anos, a gente percebe todo tipo de pessoas, seus medos,
suas necessidades, seus meios de fuga, e seus pecados vão aparecendo das
mais diversas formas: inveja, ira, ganância, orgulho, gula, ambição,
preguiça, etc.
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Trata-se de um livro de crônicas que aborda essencialmente o ser humano e suas idiossincrasias, suas incoerências, medos, erros e acertos, mas que também apresenta os seus sentimentos e o que existe de mais original e autêntico dentro de cada um de nós trazido à vida corriqueira do dia a dia.
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GLUB, GLUB, GLUB... é uma obra que lembra um "toró de parpite", como se diz no interior. A autora tenta por em palavras sentimentos e emoções que parecem transbordar, como se fosse suor ou vômito, uma lágrima, algo que excreta e se transforma em palavra, em verso, em rima, em poesia.
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Estamos vivendo essa experiência humana e isso por si só é algo extraordinário. A cada passo aprendemos um pouco mais como enfrentar as situações, dificuldades e desafios que a vida nos apresenta. Ser feliz é um objetivo comum a grande maioria das pessoas. Mas como atingir a Felicidade? Na mente de cada um a resposta: "se eu conseguisse aquele emprego, aí sim eu seria feliz".
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Livro de contos? Alguns textos, creio, podem ser classificados assim. Livro de crônicas? Há textos que o são, crônicas; outros tantos, prosa poética. De vários posso afirmar que não pertencem, claramente, a gênero específico. Relatos ficcionais? Pura miscelânea?
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Esta é a história de um livro, desde o seu nascimento na gráfica até a sua passagem por várias mãos. Trata-se de um livro de contos de autores brasileiros: Machado de Assis, Luiz Fernando Veríssimo e outros. Demora muito tempo na livraria e depois de vendido, passa por mãos delicadas, mãos brutas, mãos indiferentes... Em sua trajetória de se comunicar com as pessoas, o livro passa por residências, anda de moto, vai para bibliotecas, sempre relatando as suas experiências em cada ambiente.
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Paschoal Lourenço Paione nasceu em São Paulo (SP) em 2 de
agosto de 1944, filho de Annita Lourenço Paione e Paschoal Paione Filho.
Fez os primeiros estudos no então Externato Jardim São Paulo, atual
Colégio Jardim São Paulo, para depois, após exame de admissão ao
ginásio, entrar no Colégio Estadual Dr. Octavio Mendes (CEDOM) e,
posteriormente, formar-se em Engenharia Mecânica pela Universidade de
Mogi das Cruzes (UMC).
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São histórias infantis de um garoto ecologista, que defende a natureza, a ética e a cidadania. Durante
toda minha vida, meu vô foi uma imagem de alguém muito parceiro e
amigo, em quem eu podia sempre confiar e contar. É alguém muito criativo
e uma ótima companhia. Durante a pandemia, tive dias muito monótonos.
As histórias de Darwin foram criadas nesse momento: eu tomava parte do
meu tempo dedicado às ilustrações, o que me manteve entretido em algo
durante aquele período tão parado.
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Este livro compõe-se de duas partes. A primeira, “Histórias de gente
pequena”, mostra a simplicidade e a autenticidade das crianças no mundo
que as rodeia. A segunda parte, “Histórias de gente grande”, contém
narrativas em que se percebe a criança ressurgindo e outras em que a
criança se perdeu ao longo do tempo.
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Alguns contos de Histórias Pitorescas são verídicos. São histórias que as pessoas me contaram e eu escrevi com diálogos bem-humorados, incrementados pelo medo das pessoas. Outros textos são do folclore, histórias que ouvi no decorrer de minha vida. Os personagens são variados: a mulher forte, a mulher distraída, a mulher chorosa, a mulher exibicionista, o adolescente diante da novidade. Em certos momentos o texto é sério e em outros toma ares de fantasia.
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Histórias que a escola se esquece de contar é uma coletânea de contos tanto sobre pessoas e temas relacionados a história geral e do Brasil, em particular, como de textos que abordam assuntos do cotidiano, de arte (pintura, escultura e música), física, química e política. Um texto pode ser lido independentemente de outro e, no final de cada um deles, há um curto e divertido teste para ajudar o leitor a memorizar o que acabou de ler.
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Trata-se de contos e crônicas inspirados em acontecimentos da cidade e região, bem como histórias fictícias, sendo que os personagens fictícios interagem com os personagens reais da região, toda a história tem um fundo moral e traduz aventura, suspense, humor e fé.
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Histórias que ouvi e vivenciei apresenta dezesseis narrativas escritas
em épocas distintas, com variadas temáticas: amor, medo, cotidiano e
animais, ouvidas ou vivenciadas pela autora, em forma de contos e
crônicas. O leitor é envolvido pela emoção, suspense e encorajamento, e
no decorrer da leitura encontrará em uma ou mais das narrativas a sua
própria história.
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Horas ou Momentos - Para você é um livro de contos que celebra a vida. Suas histórias estão contaminadas pela formação filosófica da autora. Também, estão impregnados de mensagens que despertam e conduzem seus leitores à viagens alegres ou tristes, dependendo do grau de imaginação de cada um. Narram pequenos contos sobre o amor, o riso, a alegria, a superação, a comédia, mas também falam sobre a dor, o sofrimento, a traição, a morte...
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Nos contos de Humanos, o emergir do lado obscuro inerente a cada um de nós, a nos desvelar. Tanto em situações inusitadas quanto nas mais corriqueiras, a constatação da precariedade da condição humana, com suas múltiplas facetas. Nas amarras das imposturas adquiridas, o homem a se debater, errante, contra a angústia do vazio existencial, revelando-se, sob o pretexto da autodefesa, algoz do semelhante e, consequentemente, de si mesmo.
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O autor classificou este livro como uma "dança de etiqueta com a morte", uma arte com raízes na Idade Média que, na língua portuguesa, culminou num auto de Gil Vicente e, mais recentemente, nos Estados Unidos, num livro muito famoso de Kurt Vonnegut, "Matadouro 5".
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Fique bem à vontade e inicie esse passeio poético, caminhando por entre as fileiras de arame farpado "sempre estirado e abraçado ou confusamente emaranhado, numa relação estéril com a terra nua, ou com a relva quente e úmida... enquanto existir." Mais adiante as farpas do arame farpado darão lugar aos espinhos das roseiras que apresentam suas flores.
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Existe situação mais gostosa do que ficar totalmente esparramada num tatame com muitas almofadas de pura seda, numa sensual camisola de algodão até os pés, e estar muito linda e muito cheirosa com nenhum sentimento de culpa? Nenhum? Ao lado, um suntuoso incensário indiano exalando raríssimas fragrâncias... e de presente a presença magnificente das deusas.
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Os canteiros são floridos, a comida tem sustância e a cuca é fofa. Mas, a vida não é tão fácil. Em vez da sustância, às vezes há muita solidão. Na cultura alemã quem nasce é primeiro um sobrenome - que precisa ser mantido limpo - e só depois uma criança e mais tarde só Deus sabe quem. Pois, a culpa cristã também ajuda a construir a seriedade das pequenas cidades.
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Um livro de contos, alguns premiados. O título é uma homenagem à cidade de nascimento do autor. Contos premiados em São José do Rio Preto (SP), FEBRABAN, Caixa Econômica Federal, Imperatriz (MA) e Fundação Cultural de Canoas (RS). Os demais contos são inéditos ou publicados em jornal.
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A obra analisa personagens reais em eventos do cotidiano, descritas em uma ótica crítica, dramática e até irônica, destacando o absurdo de amores, mortes, traições. São 23 contos baseados em fatos reais e 13 crônicas analisando situações do cotidiano social brasileiro.
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O livro Joelhos de vidro, manguaça e outras crônicas é composto por uma seleção de 80 textos sobre o tema futebol produzidos pelo jornalista Francisco Dandão para jornais e sites da Amazônia, no período entre os anos 2000 e 2017. O futebol, porém, não é tudo o que o leitor vai encontrar ao mergulhar nas páginas do livro. Mestre das palavras, Francisco Dandão usa o tema como pano de fundo para dar um passeio pelos mais variados assuntos, desde situações da história universal e nacional até episódios relacionados às especificidades das artes, da política, do quotidiano das ruas etc.
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O tridimensional visita a Linguagem na Literatura em companhia da Pintura com ideias criativas da Mente Matemática numa trilha musical atração sedutora de partículas: PAZ! Demonstrar o espaço dentre entre além descobrir TRANS SÍNTESE em Pintura: conhecimento Revelação Inteligência Cognitiva - capacidades e imaginação, totalidade em extensão da geometria analítico-abstrata; som-imagem nas ideias e símbolos, escritos abençoados de comuns objetivos em sintonia de busca, quais se concretizem sucessiva recriação/múltipla operação Arte e Matemática de ver viver conviver, e convida-se à vida com ARTETERAPIA para sermos enfim harmonia e Infinito...
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Paixões insanas, ressentimentos conjugais, sede de guerra, exploração humana, o diálogo constante entre a razão e o sentimento – ou entre o tangível e o sensorial. Lágrimas de sangue e outros contos é um livro sobre pessoas, em tempos históricos e locais geográficos variados, sem conexão entre si exceto pelo aparente descaso explorado em suas narrativas. Sem considerações românticas ou situações de puro épico, em cada conto os personagens são convidados a dialogar com o leitor, ilustrando de forma crua a situação em que vivem.
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José Maria Franco de Assis, José Maria, Zé Maria, Izé... Esse é mais um nome que compõe a lista de talentos literários da fecunda Ituiutaba, Lampião de Gás chega como um presente para o leitor de todas as épocas. Por um lado, promove um diálogo com o tempo vivido... uma luz bruxuleante que guia o leitor numa visita ao passado, instiga-o a revirar os detritos depositados nos interstícios da memória e neles encontrar os tesouros esquecidos que constroem e, por vezes, (re)constroem a nossa existência.
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O escritor é, antes de tudo, um leitor. Não há como escrever bons livros
sem a condição de bom leitor. Ricardo Mituti sabe disso e exerce essa
dupla missão no mundo com maestria — e humor, bote graça nisso! É o tipo
do autor que entra no parque da leitura e atrai uma legião para essa
brincadeira. Até Kafka entra na roda. E se diverte. Leio, logo recomendo
esse belo livro.
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O grupo Litheratrupe nasceu de uma oficina literária ministrada por Rita Elisa Seda em 2015 e desde então, permanece junto no intuito de incentivar a leitura e a escrita. Ele é formado por escritores do Vale do Paraíba com diversos estilos e aptidões. A missão do grupo é incentivar a literatura em todas as suas formas e mostrar o poder de transformação que as palavras podem exercer na sociedade. Além disso, é um grupo engajado em projetos que defendem a paz, a preservação ambiental e o respeito interpessoal.
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Aqui está o nono livro da sazonada escritora Joyce Cavalccante. É um livro de contos, o segundo no gênero. Mais uma vez, ela nos oferece um intrigante título: Longos Trechos de Dias Líquidos, prática que já passou a ser a sua marca pessoal. Esse, além de intrigante, é belo e cheio de significados: Longos trechos, porque são contos extensos, quase pequenas novelas.
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O autor Marco Aurélio Vuono conseguiu, neste livro, reunir suspense, humor refinado, sexo, violência e assuntos controversos na dose precisamente correta. Os personagens são meticulosamente caracterizados, suas atitudes condizem coerentemente com suas personalidades e a trama se desenvolve com uma leveza enigmática. Lua Vermelha é a leitura perfeita para quem busca conciliar entretenimento e cultura.
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Em Luzes do Natal – Contos que aquecem o coração, a magia, a amizade, a surpresa, o encantamento, a alegria, a solidariedade e principalmente o amor, na sua forma mais elevada, estão bem estampados em oito belíssimos contos atemporais. Bem diferentes um dos outros, os contos provocam emoções diversificadas à medida que você vai avançando na leitura.
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Mãe... Amor inexplicável. Amor infinito. Amor verdadeiro. Amor sagrado. Tantas histórias a serem contadas baseadas nesse amor. E a minha? Como a sociedade me vê através da educação dada aos meus filhos? A opinião dos meus herdeiros, eu sei: a mãe chata, que nada deixa fazer.
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Manuel do Amor não é apenas o título deste livro de poemas. Manuel do Amor é a história fictícia de Manuel D'Amore, um jovem patrício que veio da terrinha não só para fazer fortuna em terras brasileiras abrindo um variado comércio de secos e molhados na cidade fictícia de Passarinópolis, localizada na Serra do Mar no litoral paulista, mas principalmente para fugir dos comentários maliciosos e de mal gosto devido à má formação congênita no seu órgão genital que o impedia de ter qualquer relacionamento amoroso, pior ainda, não podia ter nenhum contato físico com moças namoradeiras.
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Os textos reunidos neste livro, em prosa e verso, foram escritos com base em situações do cotidiano e em fatos vividos pelo autor. Suas crônicas servem de ponto de partida para refletir sobre a vida e sobre como podemos ser pessoas melhores. E, porque as mãos falam, o cronista Manoel S. Moura espera que alguma das histórias ou reflexões deste livro toquem o leitor.
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O livro Maturidade? Agora que são elas! tem como objetivo uma reflexão sobre as diferentes faixas etárias. O que foi mais representativo ao escritor na virada para a maturidade: suas agonias, alegrias, sonhos; bem como quais impactos transformadores que o processo natural do envelhecimento teve na vida de cada autor com base em suas experiências.
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As estórias se desenrolam no todo ou em parte em escolas, com seus
protagonistas (pais, professores, funcionários e alunos) envolvidos em
situações aterrorizantes que surgem tanto do cotidiano em suas vidas
pessoais quanto em situações inusitadas do próprio exercício do
magistério.
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Fernando, um mordomo, transita diariamente entre o mundo da excelência e perfeição da hotelaria de luxo, em contraste com a crua realidade da grande metrópole. Aos poucos, acaba estabelecendo uma intrigante relação com um morador de rua. Quem seria aquele senhor? O que o teria levado a se tornar mendigo?
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O autor preparou-se para enfrentar a pandemia em total isolamento: separou muitas dúzias de ovos, uma frigideira pronta para ser esquentada e untada com manteiga. Também arrumou vareta de bambu para mexer o mexido. Marcado o dia “D”, trancou as portas e então percebeu que seu aparelhamento de cozinha limitava-se ao telefone. Durante mais de ano gastou a maior parte do tempo encomendando pratos feitos e exibindo o cartão bancário pelas frinchas da porta.
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Esta obra contém textos em versos e em prosa que foram escritos, em sua maioria, há muito tempo, pela autora. Contém também textos de autores diversos que marcaram sua formação desde a infância. Do "baú" saem as memórias, buscando respostas às questões colocadas pela sua vida, pela vida dos outros e de seus ancestrais. As memórias contam com a colaboração da Luz, seja do Sol, seja da Lua e a de todos os seres que habitam nosso Planeta. Abrir o "baú" pode ser: busca do autoconhecimento, busca na compreensão do presente, e busca para melhor se projetar o futuro, desde que essa busca seja realizada sempre de forma coletiva.
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Memórias de armário é o primeiro livro de contos LGBTQ de Danielle Aragão. Cinco contos não relacionados apresentam histórias de cinco mulheres que de formas muito distintas saíram de seus “armários”. Cada conto é baseado em uma de muitas histórias que a autora ouviu de mulheres aleatórias, concedendo a elas força, obstinação e, acima de tudo, finais felizes.
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"Se este banco falasse, eu lhe cortava a língua"... De uma conversa informal entre amigas, uma única frase deu origem aos textos que compõem a obra. Memórias de um Banco de Praça fala de situações corriqueiras, fatos simples do dia a dia e traz uma pequena reflexão sobre os mesmos. Palavras simples, sem grandes pretensões, apenas expressar poucos sentimentos e falar do cotidiano com suas alegrias e frustrações.
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Engoliu seco logo após ligar o computador, pois a manchete era assustadora: Terremoto mata oito mil e quinhentos na China. Não se assustaria se justamente para lá não estivesse viajando sua namorada Alessandra, repórter de uma grande emissora de rádio e televisão no Brasil. Claro, havia viajado para cobrir os jogos de Pequim, mas justamente partiu em viagem antes, para conhecer mais da cultura daquele país. Tomou todas as precauções relativas às limitações que o governo chinês impõe aos turistas, seja de que origem forem.
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Menina dos Olhos dirige-nos para o mundo do encantamento e da estranheza, da inocência (ainda) não perdida. A leveza da linguagem, nas imagens permeadas de sinestesias, de odores, de cores, de ruídos (as onomatopeias são recursos expressivos para a apreensão da realidade) concretiza-se nas frases curtas, concisas. A temática abordada revela-nos a insegurança, o encantamento, desencantamento e, principalmente, o estranhamento, fora do âmbito familiar, de um mundo que a menina vai descobrindo, descobrindo-se.
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João Scortecci é escritor, editor, gráfico e livreiro. Fez sua estreia
literária no ano de 1973, com o poema “Mulher de Rua” na Revista
Poetação, do centro acadêmico da FAU/USP. É Autor de 24 títulos, mais de
40 edições, entre eles, o Guia profissional do livro, em coautoria, e A
morte e o corpo, O eu de mim – poema ecológico, Na linha do cerol –
reminiscências poéticas, Água e sal – fragmentos de tempo algum, Quase
tudo, A maçã que guardo na boca – as estações de amora, As aventuras de
Olga Wap, Dos cheiros de tudo – memórias do olfato e Menino tipográfico e
outras histórias, volume 1.
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João Scortecci é escritor, editor, gráfico e livreiro. Fez sua estreia
literária no ano de 1973, com o poema Mulher de Rua na Revista
POETAÇÃO, do centro acadêmico da FAU/USP. É Autor de 24 títulos, mais de
40 edições, entre eles, o Guia profissional do livro, em coautoria, e A
morte e o corpo, O eu de mim – poema ecológico, Na linha do cerol –
reminiscências poéticas, Água e sal – fragmentos de tempo algum, Quase
tudo, A maçã que guardo na boca – as estações de amora, As aventuras de
Olga Wap e Dos cheiros de tudo – memórias do olfato.
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Muitas histórias surgem quando menos esperamos. E isso se chama inspiração. É algo com o qual eu concordo quase que plenamente, porém no meu caso não creio especificamente nessa única fonte. Gosto de pensar que as minhas inspirações também sejam fruto do contexto do qual fui alimentado.
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Nesta obra, Osmar Baptista Silva relata os muitos encontros com o escritor, poeta e político Paulo Menotti Del Picchia, avô de sua esposa, na época que ele estava escrevendo suas memórias, por volta da década de 70, e que depois se converteriam no livro A Longa Viagem.
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A dificuldade de perceber, aceitar e compreender as mudanças vertiginosas que ocorrem na nossa época encoraja vários autores a somarem-se a um processo dinâmico e em ascensão que muda o enfoque dos estudos urbanos, utilizando novos pontos de vista e novos paradigmas.
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Num luxuoso hotel da cidade grande temos todos os ingredientes para escrever um livro de contos engraçados, divertidos, curiosos, embaraçosos, eróticos e de suspense. Porém, quando agregamos esses acontecimentos reais a celebridades, isso fica ainda mais pitoresco. Só faltava um mordomo para contar. Agora, não falta mais. Entre pequenos acidentes, glamour de helicópteros, maletas secretas, traições e segredos, um mordomo conta essas histórias com graça, tempero e ousadia.
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Neste seu quinto livro, Solange Dib Ashcar prova que todos podem ter
muitas vidas e muitos “voos” numa mesma existência. Assim, às vezes,
pousamos no ápice das montanhas como verdadeiras águias e podemos ver o
infinito com os olhos da sabedoria e com o semblante da plenitude e da
serenidade.
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Trata-se de um conjunto de poemas; alguns contos versando sobre os mais diversos assuntos; finalizando com um pequeno dicionário humorístico.
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Como despertar o interesse por Maria hoje? Para isso, este livro parte
dos muitos nomes com os quais a Mãe de Jesus fez suas aparições em
vários lugares nos cinco continentes. As histórias se desenvolvem num
Hotel Fazenda durante o período de férias escolares.
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Este é o primeiro volume da trilogia Essa mulher composta de: Mulher
emudecida (contos), Mulher umedecida (poemas) e Mulher enlouquecida
(poemas). Este volume contém 20 contos escritos entre 1979 e 2012. A
sequência em que são apresentados propicia acompanhar o processo de
emudecimento a que a protagonista é submetida.
As vivências se interligam, abrindo-se para um movimento de inconclusão
que prenuncia o momento seguinte em cada narrativa e no conjunto da
trilogia.
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A musicalidade apreende os diversos conteúdos das emoções e sentimentos da vida... Os sentimentos, todos eles, têm uma música, que o cérebro pode compreender, como agradável ou não... Então, os sentimentos são a parte física e racional da música. O que vai para o coração é a emoção destilada, em seu estado mais puro... A maior musicalidade, ou o melhor sentimento inicial, irá depender por onde eles passaram, até chegar ao ouvinte ou ao leitor...
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Certa noite, sem mais nem menos, o autor começou a escrever casos e lembranças que tinha guardadas na mente. Passou a remetê-los aos amigos. Os casos viraram crônicas. O título abstrato foi criado pelo autor pra somar nele sua índole crítica. Lubrificou tudo com explícita paixão pela vida e arrematou com sua memória dotada de refinada capacidade de observação.
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Na Guarita - E outras palavras de gaveta é uma coletânea de crônicas, mini-contos e poesias que foram escritas ao longo do período em que a autora cursou Filosofia. Alguns textos sofreram alterações para chegarem até aqui, ou seja, há um ineditismo mesmo no que já foi publicado pelo Jornal de Rio Pardo. Totalmente inéditas, as poesias apresentadas são parte de um trabalho que vinha sendo engavetado para se revelar ao público como mais uma forma de linguagem que Jaque Plucênio utiliza para alcançar e provocar seus leitores.
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A obra reúne contos que procuram revelar as estranhezas do comportamento humano e suas tão densas historicidades. Com uma linguagem de fácil acesso e texto simples, o livro é um convite aos contextos literários humanos, com reflexões acerca das experiências vividas ou prováveis.
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Seguindo os conselhos de mãinha, começamos a planejar a etapa seguinte que consistia em melhorar os meios de produção, torná-los acessíveis a todos e mais baratos. Preparar as próximas gerações com conhecimentos básicos e vitais. Construir uma sociedade lastreada por novas tecnologias, uma maior equidade entre pessoas e, como consequência, uma melhor distribuição de renda. Prometeu se encarregou de colocar uns vinte satélites artificiais em torno do globo terrestre para servirem de repetidores do nosso sinal televisivo.
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Em uma cidade pequena, onde todos se conhecem e os segredos são difíceis
de esconder, a vida de Emília é uma combinação de esperança e medo.
Criada por seu padrasto Antonio após a morte de sua mãe, Emília encontra
felicidade nos braços de Augusto, um advogado dedicado e apaixonado. No
entanto, a obsessão de Antonio e a intriga de Regina transformam seu
sonho em um pesadelo. A trama se desenrola em uma série de flashbacks e
momentos presentes, onde o leitor é levado a compreender a profundidade
dos traumas psicológicos e emocionais dos personagens
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No Tempo do Cangaço é um livro necessário e nobre. Na obra, o leitor
será convidado a acompanhar a força e a trajetória de Lampião e os seus
guerreiros valentes, determinados. O autor se deu por completo na
pesquisa e narração dos fatos. Destrinchou a história como quem
vivenciou o tempo do cangaço pelos áridos caminhos do sertão ao lado de
Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, e seu “exército”. Os cangaceiros
tinham por meio a violência e por fim a defesa da justiça em um mundo
cruel e sem limites.
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Queiroz Galvão se intertextualiza, entre a poesia e a prosa, e narra histórias visíveis, palpáveis de um realismo bucólico e saudoso, indo brincar e buscar a leveza cristalina do Rio Corda e a pesada massa turva do Rio Mearim, dois rios que na encantadora Barra do Corda, no centro geodésico do Maranhão, para lembrar pedaços metafóricos do querido Wolney Milhomem, se cruzam sem se misturarem, a fazerem simbolicamente o sinal da cruz...
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Trata-se de um livros de contos, nos quais predominam histórias sobre as relações homem-mulher, suas paixões e emoções e segredos familiares, a maioria deles contendo algum tipo de suspense, o que prende o leitor, devido também a uma linguagem coloquial leve e saborosa.
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Uma coletânea com 22 contos e crônicas. Um ladrão de flor, uma princesa, uma velha que insistia em não morrer, uma amante involuntária, um andarilho... Personagens de histórias que acontecem todo dia por aí, mas que nem sempre são percebidas, até que com bom humor e sensibilidade alguém resolve contar. Entre no caminho e veja a si mesmo nas coisas que Natan Ferreira quer te contar. O Andarilho e Outras Coisas é um bate-papo leve e divertido, e até emocionante, exatamente como uma conversa entre amigos.
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Este livro de crônicas reúne algumas impressões sobre as casualidades da vida que pulsa, num suave encontro entre o Jornalismo, a Literatura e o cotidiano, “a vida ao rés do chão”. O Anjo Miguel é meu filho, nascido em 2014, inspiração para este livro e para a minha vida.
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Este livro é um relato de caminhos que não são possíveis de serem vistos, pois são caminhos internos. Eles não são percorridos com os pés, e sim com a alma, que cria asas na imaginação de quem por eles segue e por quem os lê. Constitui-se de reflexões e certezas a partir de dúvidas e inquietações.
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Coletânea de crônicas e contos que narram o bom gosto pela desenvoltura do conhecimento e do relacionamento com humor, fina percepção e atrevida sensibilidade. Pediu-me um texto para orelhas. Brinco: "Palavras que sussurre ao pé do ouvido num bolero muito do agarrado?" Não, me responderia, luvas de malha letrada para ornar as mãos da capa que lhe abrace o livro?
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Ao ler esse livro seu pensamento vagueará e, sobrevoando a imensidão da mata rala descobrirá que além de secas, fome, guerras, sofrimento, cactos e lajedos, há algo de muito preciso: o amor e a felicidade tão somente conduzidos pela fé. Misturando realidade e ficção, eu descrevo o sertão, poetizo o sertão, canto o sertão, pinto o sertão e modelo o sertão. Porque nasci e vivi no sertão, amo o sertão e acredito que tudo é realidade. Nilda Neves
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O canto do urutau – a lenda do mãe-da-lua representa a negligência multissetorial das entidades governamentais e não governamentais perante problemas sociais que persistem ainda no século XXI. Uma comparação modesta e singela à grande obra de João Cabral de Melo Neto Morte e Vida Severina pode ser repassada aos moldes contemporâneos deste novo século, em tempos e espaços diferentes, onde muito se fala em questões ambientais e direitos humanos. No lixão, embora banido legalmente, muitos veem sua vida transcorrer em busca da sobrevivência...
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Trata-se de livro de contos, com temática distinta, mas que tem como fio
condutor a vida nas periferias das grandes cidades do país, as relações
sociais, econômicas, amorosas de parcela da população nos locais mais
esquecidos da geografia urbana.
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No estilo de Carlos Méro podemos vislumbrar todas as suas qualidades de homem, de jurista e de literato. Como nos diversos quadrantes da sua personalidade multifacetada, ele não veio a passeio para a literatura brasileira: chegou para fincar bandeira e marcar terreno, fazendo-o com a competência e o carisma que só os grandes logram alcançar.
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A vida é feita de histórias. Estas são as histórias de várias épocas da vida. Algumas podem acontecer de verdade, outras são surpreendentes. De fatos banais aos mais incríveis, da imaginação à realidade. Algumas histórias surgem para marcar. E aqui estão elas.
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Inserindo suas personagens, notadamente heroicas, ou anti-heroicas, mas, não sem a grandeza necessária aos grandes atos, necessários às grandes transformações, em um universo de cidades não reveladas, em uma realidade, muitas vezes, onírica; as heroínas, aqui, são, muitas vezes mais, representações do arquétipo feminino, manifestando-se analiticamente no universo reprimido e limítrofe dos homens, que mulheres propriamente ditas; mas não como se fora algo diferente ou estranho a ele, e sim, como uma confirmação transbordante de sua própria e mesma natureza.
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Esta obra é uma Coletânea de Crônicas e Contos, objetivando os temas marcantes do pais como: as mancomunações políticas, a parcialidade da justiça, a doença do povo e o abrandamento da violência. Dentro desta ótica irônica critica os conchavos políticos; as injustiças da justiça; as empresas de convênio médico; as empresas financeiras; a ausência do Estado para governar, e por aí afora.
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Com O Corinthinha Doce Infância, são quatro os livros publicados pelo autor Jorge Elmano Pintinha Bártolo. Antes vieram, pela ordem: Tributo ao tênis, Esses jovens de hoje e O palavrão.
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Já teve sua luz cortada? Percebeu que quiseram tirar-lhe a luz? Em algum lugar alguém decidiu que determinadas coisas não são para todos, pelo menos na ótica de quem comandou e articulou a sociedade. E assim é. Mas precisa ser? Quando pensei nesse tema pra produzir textos veio-me este título: O cortador de luz. Em bilhões de pessoas, mundo em volta, bilhões de sonhos desfeitos nos muros sociais, nas desoportunidades concretadas nas divisas das classes sociais, dos gêneros, das etnias, das silhuetas...
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O Cotidiano em Crônicas & Mensagens para Você fala sobre coisas do cotidiano, que muitas vezes, em virtude da pressa e das muitas atividades do dia a dia, não conseguimos enxergar, perceber e muito menos dar atenção, como por exemplo: Deus, família, amigos e a natureza.
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Mirynha, é uma criança de nove anos de idade, criada pela avó, a quem ela chama de "vovy". Morando em uma cidade do interior, em uma casa onde seus brinquedos são as árvores, os animais, as plantas e os livros, a menina se torna criativa e sensível dentro do mundo que conhece. O zelo excessivo da avó, a torna solitária em relação ao convívio social, mas rica em amigos imaginários, ideias e invenções.
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Nunca deixe de levar em consideração um mordomo apaixonado. O problema é: Como saber que ele está amando, se ele fala sobre isso apenas com seu Diário Secreto? Entre uma narrativa e outra, funde-se uma paixão incontrolável do mordomo por sua hóspede. Os planos para este amor proibido estão traçados num ambiente de trabalho, dedicação e respeito.
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Seguindo roteiro elaborado com equilíbrio e bom humor, mesclando realidade e fantasia, Roberto Bonafé nos convida a passear por interessantes capítulos de sua história. A paixão pelas Artes Plásticas também se manifesta de maneira intensa em sua produção literária. Como se estivesse diante de uma tela manipulando seus pincéis, o autor abusa da criatividade acrescentando cores, formas e movimentos a seus personagens.
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Às vezes, a mente reescreve as memórias, numa tentativa de fazê-las mais próximas dos sentimentos, que carregamos, dentro do nosso "Eu". Logo, vemo-nos com lembranças imaginadas por nossa mente e as verdadeiras são relegadas a um espaço vazio, onde há só sombra.
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Os contos desta coletânea englobam um vasto leque de temas, personagens e ambientes. Assim, foram separados em três grupos, denominados "Paixão", "O ser social" e "Mistério". No primeiro grupo, as narrativas giram em torno de emoções humanas como o amor, ciúme, solidão. Os contos do segundo grupo espelham preocupação com problemas atuais da sociedade: racismo, especulação imobiliária, diferença de classes e conflito de gerações.
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É possível passar a vida a limpo? Talvez não, mas é possível reinventá-la a cada segundo, ampliando o contorno do que costumamos chamar de realidade para torná-la mais conforme com o real. É possível lançarmos um olhar para além do véu e enxergarmos as coisas e as pessoas em sua completude. É isso o que Fausto faz - e nos convida a fazer - em seus deliciosos contos.
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É possível passar a vida a limpo? Talvez não, mas é possível
reinventá-la a cada segundo, ampliando o contorno do que costumamos
chamar de realidade para torná-la mais conforme com o real. É possível
lançarmos um olhar para além do véu e enxergarmos as coisas e as pessoas
em sua completude.
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O Homem no Mundo trata-se de obra séria com algumas pitadas de ironia, discorrendo sobre vários assuntos. Cada crônica ou reflexão expõe um assunto diferente, sempre com episódios do dia a dia do país, como, por exemplo, a administração pública e o descaso das autoridades com os idosos, apesar da lei. Nos textos de reflexão são expostos fatos do cotidiano a respeito da religião, da previdência social e do homem inserido no mundo com o objetivo de progresso e evolução.
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Estas estórias elencadas neste livro, reproduzem momentos vividos pelo autor e por seus amigos em um período muito profícuo de suas vidas profissionais. Ao chegar à empresa em 1977, ele encontrou um grupo de pessoas envolvidas com suas responsabilidades e apaixonadas pelas suas atividades.
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É sabido que o Brasil é um país incomum, tanto que é usual se dizer que esse não é um país, mas sim um estado de espírito. E, acima dessa imparidade, temos duas coisas que comprovadamente só existem por essas bandas: A Jabuticaba, uma frutinha preta e deliciosa da família das mirtáceas, nativa da Mata Atlântica - uma floresta tropical cuja biodiversidade de seu ecossistema é uma das maiores do mundo, porque tudo aqui é abundante.
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Obra que envolve textos escritos em épocas diferenciadas, todavia possui uma unidade contextual no contos, mini-contos, crônicas e poemas que bem relatam a maneira de ver o mundo e de gostar da vida. Há ficção e narrativas do cotidiano entrelaçadas com a poética.
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Alguns livros, especialmente raros, tem o poder de mexer com nossos corações e nos deixam em um estado absolutamente maravilhoso. Esse livro não é um deles. Mas se alguém te ama o suficiente pra te dar o melhor presente que você poderia ganhar, no mínimo você fica muito feliz.
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Menino Peralta, sem amigos na escola, não tinha compromisso com nada, até que algo acontece em sua vida: ele passa por uma situação que lembra contos de fadas em pleno século 20. O episódio o fará mudar completamente seu modo de viver: graças a esse acontecimento, tanto ele como seu novo amigo passam a ver como é importante o respeito à família, os amigos e a responsabilidade de ajudar os pais (tendo em vista que eles trabalhavam) em tudo que for possível.
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O Moço e o Ócio mostra a realidade da espera e dos altos e baixos no dia a dia. Em textos soltos assinados pela Moça são descritos os vários estágios que o nosso próprio caos interno atinge, quando optamos pelo incerto. Uma casa, uma vitrola, algumas pontas soltas e a esperança cotidiano de ver o Moço adentrar pela porta.
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Do alto via o arquipélago, admirado com a beleza do sol se esparramando pelas ilhas naquelas primeiras horas da manhã, fazendo com que ele nem se lembrasse da ressaca depois da última noite de sua passagem por Natal, da festa popular e da jovem que o levou a um bar; depois, com o blecaute, por um corredor comprido até o cabaré nos fundos. Nada parecido com as noites de Belém, de onde sentia saudade do tempo que lá passou na montagem dos equipamentos durante a concretagem e o asfaltamento das pistas do Aeroporto de Val-de-Cans.
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"Sorriu a Madona, rodeada por seus querubins. A esse sorriso, faz-se a paz e tudo se harmoniza, e se encaixa, e se completa. O morto retorna ao seu sono profundo. Nada mais há a dizer. Uma chuva fina começa a cair. Um arrepio faz estremecer a Amante. O Amigo ajeita-se no banco. O Algoz, em desconforto, caminha inquieto, em passos cadenciados. As
horas enfileiram-se, trazendo sombras e solidão. Aos poucos, um novo dia
começa a se mostrar. A Madona, entre flores e anjos, dorme em seu
altar."
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O Outro Lado do Cárcere apresenta uma síntese da história contida no
livro anterior de Juarez Avelar, A Condenada. E procura responder às
inevitáveis curiosidades: O que teria acontecido com Ruth após sair da prisão? Como seria sua integração numa sociedade preconceituosa? O reencontro do amor seria forte o suficiente para manter a promessa de união? As recordações que preenchiam seus dias monótonos de presidiária facilmente promovem, no leitor, empatia.
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Orlando estava na mesa de um bar, bebendo sua cervejinha como fazia, costumeiramente, todos os fins de noite logo após a apresentação de seu espetáculo. Era um homem de seus quarenta anos, alto, bonito, um galã de televisão e um talentoso ator de teatro, bem como um grande diretor. Estava só à mesa, pois seus amigos já haviam partido e ele olhava para uma jovem que estava à mesa ao lado. Trocaram olhares. Ele sorriu, ela sorriu...
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O Palavrão foi um achado, idealizado e escrito a pedido das netas do autor, Isabella e Valentina. Tanto o título como os temas abordados foram fruto de inspiração instantânea, cujo objetivo é motivar os leitores a conhecer, mais e melhor, curiosidades da língua portuguesa e Tupi-Guarani, que conhecemos mas na maioria das vezes não sabemos o significado.
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O livro O poder das mãos e pensamentos do coração é fruto de um momento mágico vivido pelo autor, é um mergulho no túnel do tempo e da abertura do baú da saudade, de onde retira poesias, poemas e textos escritos na sua juventude.
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Tenho a honra de liderar uma constelação de escritoras cujas estrelas dos respectivos talentos se destacam no firmamento da cultura brasileira. Minha principal missão é apresentar ao público a brilhante contribuição das mulheres como parte inerente desse nosso mundo em depuração. A reunião da literatura de todas nós se propõe a ser a límpida significância do nosso universo, como demonstram as páginas da presente coletânea, chancelada pela REBRA - Rede de Escritoras Brasileiras.
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Quando lemos os textos de Helion Verri percebemos claramente a sua
capacidade de se transportar para o universo em que viveu quando jovem e
de suas observações coerentes sobre o mundo em que vivemos. E é
exatamente dessa forma que os escritores inventam e reinventam o mundo. Gilberto Martins
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O Que de Mim Sou Eu reúne textos em que o autor esculpe frases e com elas se diverte para examinar um pouco de seu próprio mundo e de temas que o cercam. Sérgio Sayeg é economista e sempre trabalhou nessa área.
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O QUE FICOU NO CAMINHO é uma coletânea de dez contos de temas diversificados, mas focados nos dramas humanos e no cotidiano existencial. Alguns desses contos problematizam o universo feminino: a violência sexual, a tortura política, o sensualismo, etc. Em meio aos dramas exarados, há muita sensibilidade, muita poesia.
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O que vai ser, meu filho ? É um livro de relatos curtos (crônicas) que abordam peripécias vividas pelo autor desde quando tinha treze anos onde já era questionado pelo seu pai o que iria ser quando crescer. Entre vários outros assuntos, a obra passeia pelo cotidiano de um jovem de São Paulo que observa na realidade a sua volta, um certo prazer nas coisas simples. Uma obra que certamente, colocará um sorriso no seu rosto.
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Você encontra aqui uma busca pela felicidade, caminho que todos devemos trilhar para superar nossos medos, questionamentos e inseguranças. E o caminho proposto por Andréa é mais do que uma busca, é um convite para experimentar pequenos prazeres sinceros, transformar sua vida em algo mais humano e se deixar levar pelas maravilhas da natureza. É preciso deixar que seus olhos se encham de amor com as palavras de O que vale mesmo é ser feliz. Boa Leitura!
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O livro é uma coletânea de contos, crônicas e poemas de autores da cidade histórica de São Luiz do Paraitinga - SP. Entre 2015 e 2016, um grupo de escritores de São Luiz do Paraitinga (SP), capitaneado por Camilo Frade, criou um site denominado “O Rabo do Tatu”, para divulgar a produção literária da cidade e incentivar os autores locais a produzirem mais textos.
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Os ensaios reunidos nessa coletânea versam sobre teoria literária, crítica, história da literatura, formação dos cânones, o estatuto científico dos estudos sobre literatura, a partir do esmiuçamento do que é específico ao texto propriamente literário. O autor propõe análises instigantes de poemas de Manuel Bandeira, Oswald de Andrade, bem como de Sousândrade, que ele considera modernista avant la lettre, fundando-se na lingüística, na retórica, na semiologia e no método histórico-cultural.
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Era uma vez uma vez um jovem caçador que se perdeu na floresta. E o mesmo aconteceu com a donzela Luz do Sol. Ambos se encontraram. E despertou o amor. Onde está o ouro do mercador Zaquias? O ouro está no alçapão. E onde está o alçapão? Está no quarto da Lentidão. E por que o ouro está no alçapão? Porque o mercador Zaquias foi à caça pensando em matar o LEÃO. E quem é o LEÃO? É o Mizael. Que quer casar com a donzela Luz do Sol.
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Observação de atitudes misteriosas de três bichanos danadinhos (duas gatinhas e um gatinho), e um relacionamento com pessoas inconvenientes podendo provocar danos emocionais, até com alguém que gosta de interferir na conversa dos outros.
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Os contos deste livro retratam histórias singelas e marcantes, que propõem vislumbrar questões da nossa existência, como as relações de causa e efeito, o significado da vida, a busca das respostas que nos inquietam e que muitas vezes estão escondidas no tempo. E o que é o tempo? Não há resposta satisfatória para defini-lo em sua plenitude, isso demandaria justamente tempo.
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O Velho do Bugue traz a história de um velho que aos 80 anos, resolve mudar sua vida. Separa da mulher, depois de quase 50 anos de casado, vende sua casa, compra um Fiorino e vai embora para Porto Seguro. Lá sozinho, morando no mato, vive com seu bugue na companhia de hippies, uma grande aventura.
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Vadô Cabrera nos presenteia com seu mais recente trabalho literário. Neste segundo livro, o autor faz uma criteriosa seleção de alguns de seus textos ou ‘escritos’, como eles os intitulam. São estilos variados, que resultaram numa mescla prazerosa. O autor nos conduz a uma encantadora viagem, cujo veículo-livro vai parando nas estações: crônicas, contos, cartas, artigos, trovas, prosas-poéticas e pensamentos.
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O livro é composto de varios Hainetos, criação do poeta Ari Lins Pedrosa (que é a junção do Soneto - ocenteal - e o Haikai - oriental). Um imaginativo poeta repleto de expectativas com sua arte e com este artreiro mundo cão. Marcos de Farias Costa - Poeta
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Estudos sobre a mente humana são feitos desde o advento da
Civilização... casos como comunicações entre dois planos de vida - a
vida e a morte -, trouxeram à luz muitas descobertas, e, uma delas, é o
histórico sempre igual ou semelhante entre os relatos feitos durante as
diversas épocas da Civilização.
O livro O VOO DA ALMA foi escrito abordando minhas experiências de comunicação com as crianças do Mundo Espiritual. Foi uma experiência única, que tive durante 30 anos de comunicações.
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O livro engloba textos e poemas livres, que falam ao coração de maneira simples e objetiva. Realidades e fantasias se misturam. Nos mostra que apesar da tristeza, ainda podemos sorrir pois a vida é uma eterna magia, quando entendemos que os problemas resolvidos trazem crescimento e sabedoria.
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Aqui, bem pertinho do mar, penso no cerrado, no planalto central e me delicio com a leitura dos originais de um livro. Penso que, às vezes, um livro é só um livro e nada mais. Às vezes, um livro é a possibilidade concreta de outros mais. Esse é um deles. A capacidade de dizer o sério, o complexo, o inusitado de maneira simples e direta é a grande sacada desse livro, pois os textos de Nena Medeiros tanto têm um pé na leveza do humor inteligente quanto na seriedade com que assumem a defesa da vida, não só dos humanos, mas dos animais, em especial, os seres caninos, personagens de carteirinha de sua prosa.
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Uma “soirée” inesquecível, na Biblioteca Pública Estadual de Vitória,
reuniu muita gente elegante, inteligente e estudiosa, em comemoração dos
70 anos da Academia Feminina Espírito-Santense de Letras (AFESL). O
encontro festivo das imortais me remeteu a reflexões sobre a efemeridade
e a finitude da existência humana. Dentro de uma década, na festa dos
80 anos, certamente algumas de nós não estarão mais aqui.
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Gostava de contar histórias, o visitante! E como gostava! ?E de onde as tirava??, pensava eu. ?Deve ser igual aos mágicos dos circos que pululavam com suas lonas gastas pelo interior afora, que tiravam ? mágica e assombrosamente, de dentro de ocos chapéus ou de bolsos vazios, coelhos orelhudos, baralhos ou lenços vermelhos misturados com pombas brancas.
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Olhares é uma expressão do que há de mais profundo no ser humano: a existência. Não uma existência cultural ou econômica que, aparentemente, são aquelas que mais definem um homem na atualidade, mas sim a sua verdadeira essência: o sentir. A melhor maneira de exposição desta faceta íntima sempre foi através das artes.
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São observações em formato de crônicas, no dia a dia, das pessoas nas
mais diversas situações e contextos. São baseadas em fatos e gente
comuns. Como o autor. Assim, ele pensa que muitos se identificarão em
algum artigo. Escreveu com o intuito de ajudar pessoas a se ‘verem’ em
tais situações, ações e reações, e levar a questionamentos. Em seu modo
de ver, a gente reflete e se reflete no protótipo do comum. Por isso,
buscou expor em livro o resultado da sua percepção, de seus olhares,
colocando sua opinião, mas respeitando as alheias.
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Das
coisas escritas, da arte que a vida imita, que proporciona olhar à
frente, vendo o quanto de passado ainda temos, como oráculo de um futuro
que nunca nos é próprio. São sempre nosso teatro vagando entre o que é
natural. A poesia devolve estes hinos! Como se um andarilho em cada
parada na estrada que o leva há algum lugar, olhasse a imensidão,
dizendo, até quando irei ver o que eu mesmo construí? A poesia descreve o
sintoma; cabe ao leitor ver o quanto de realidade existe nas palavras
vindas.
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Os textos de Os contos que ninguém me contava, primeiro livro no gênero de Valdir Lima, são uma seleção daquilo que escreveu e agradou aos seus leitores mais próximos. Quem conhece sua obra de estreia, totalmente voltada à poesia, verá uma nova faceta do escritor: textos que envolvem a comicidade, o erotismo e a ficção, identificados como textos adultos, uma vez que exigem maturidade, intelectualidade e cultura para entendê-los sem críticas pejorativas (um bom texto só terá efeito se for escrito, e lido, sem preconceitos).
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Na vastidão do cosmos, onde a Lua, os planetas e as estrelas dançam em
harmonia, existe um lar magnífico: a Terra. Ela existe há muito tempo,
antes mesmo de nossa percepção do ser e do estar. Quando vista do
espaço, a Terra é azul, como uma joia celestial. Essa suposição, que só
foi confirmada em abril de 1961, nos lembra de nossa pequenez diante da
imensidão do Universo. No lado escuro da Terra, onde as luzes das
cidades desenham constelações artificiais, a humanidade dorme e sonha.
Eu? Sou o escriba dos tempos imemoriais.
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Os meninos da Rua Beto é um volume de crônicas destinado ao público juvenil. Retrata a vida de crianças em um bairro da periferia da cidade São Paulo entre as décadas de 1950 e 1970. São histórias verdadeiras em todos os pormenores, mesmo quando parecem estranhas ou improváveis ou absurdas. Utilizando uma linguagem leve, fácil de acompanhar, com muitos toques de humor e de reflexão, este livro tem o propósito de resgatar e homenagear momentos de um passado que permanece vivo nos corações de quem esteve lá e se considera feliz por isso.
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Os pés descalços de Ava Gardner é o segundo livro individual de contos de J. L. Rocha do Nascimento, que estreou em 2019 com Um clarão dentro da noite, também publicado pela Scortecci. Os contos se dividem em duas partes bem definidas. A primeira se compõe de narrativas curtas, quase minimalistas, marcadas por uma linguagem direta e ligeira, mas também angustiante e, por vezes, cruel, sem concessões, do que não escapa nem mesmo o narrador, como é o caso do conto “Noite feliz”, onde quem narra não é apenas um mero observador.
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Treze contos contando a vida de pessoas simples; ame Nina que não conhecia a escrita; O caipira que acompanha o famoso escritor; A mulher que trabalha no banheiro público; A jovem sertaneja que conta os pingos de chuva; Os negros do calunga caminhando pela rua; E outros tantos anônimos.
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O livro é uma coletânea de contos cuja primeira edição, publicada sob o
título "+ 1 Ano que não terminou" (alusão à obra "1968 - o ano que não
terminou" de Zuenir Ventura) está esgotada. Um de seus contos, "Os sons
do divino e o Espírito Santo do silêncio", inspirado na Festa do Divino
da cidade histórica de São Luiz do Paraitinga, tornou-se filme, cujo
roteiro adaptado faz parte desta nova edição.
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Citar os melhores contos é sempre uma eleição pessoal. Porém, de imediato, Osso e ferro velho, que dá título ao livro, é de causar dor e aflição ao coração de qualquer leitor. E Nege Além apenas traz a relevo esse drama e esse susto sem forçar em nada o andamento narrativo. Nunca foge dos meios tons e transfere a história para o campo das falas, sem desvios para o teatro ou para o palavrório dispensável.
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Antologia de crônicas comemorativa de 25 anos de produção do autor. A noite, a boemia, o butiquim, a solidão, a rua, o carnaval, o amor, são temas que desfilam por sob o olhar de um singelo "repórter" da alma brasileira.
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Quando terminei de escrever estas histórias, umas reais, outras mais do que reais, e resolvi transformá-las num livro surgiu uma dúvida: qual o título do rebento? Pensei em algo singelo como "Nem tambores nem cornetas", afinal não há nenhuma linha, citação sequer dedicada a esses instrumentos musicais, mas desisti. Teria que fazer uma nota explicativa, correndo o risco de ser processado por percussionistas e corneteiros sob alegação de desprezo ao seu ganha-pão.
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Palavras para Praticar é uma seleção de crônicas escritas a partir de um ponto de vista comum, ou seja, o cronista Airton da Silva Júnior inspirou-se simplesmente em acontecimentos cotidianos comuns entre nós mortais, levando os leitores a se identificarem e refletirem sobre passagens de suas próprias vidas.
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Sabe-se pouco desse vírus, mas se sabe que as mãos vão ao rosto 24 vezes a cada hora. Mão que bate na máscara não ofende o nariz. Pois é, tem pesquisa pra tudo. Tem pesquisa até no esgoto para localizar vírus inativos que denunciem a presença da Covid-19 no bairro onde for coletado. Os que não gostam de máscaras também não gostam de guardar distância. Provavelmente também não lhes agrade lavar as mãos.
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Pão e Circo é a segunda obra publicada de Marivaldo Casa Nova.
O livro contém poemas e pequenos textos, com forte temática social e
tom de denúncia, sem perder de vista o humor e a sensibilidade.
Marivaldo é um escritor irreverente e fora da curva, que diz as verdades
nuas e cruas que todos precisamos ouvir.
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Trata-se de um livro infantojuvenil, dirigido também a quem tem saudades da criança que foi. Aquela que se encantava com as histórias onde o Bem sempre vence e onde tudo pode existir, desde animais que falam até objetos que criam vida. São 21 contos, começando pelos mais infantis até chegar aos que envolvem acontecimentos mais complexos.
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Para Concordar ou Discordar é o segundo livro da autora. O primeiro foi Introspectiva.
Quem ler vai logo perceber o uso de metáforas. Aliás, escrever por
metáforas é uma delícia porque, se analisadas, traduzem todo o
pensamento e emoção do autor. Quem escreve, escreve por prazer pessoal
na expectativa de que esse prazer seja extensivo aos leitores.
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Pássaro Liberto é fruto do trabalho coletivo dos JuízesPoet@s, em homenagem a um dos fundadores e grande incentivador do grupo, Paulo Merçon. Já se disse que os poetas nascem com asas como os anjos, mas elas vão encurtando pela aspereza da vida e, depois de algum tempo, já não servem mais para planar nas alturas, apenas para voejar baixo e desajeitadamente. E sofrem, presos à terra.
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"A imaginação é a visão da alma", já dizia Joseph Joubert. E como é bem dotada de imaginação, a escritora Norália de Mello Castro!
Em cada conto que escreve, a gente sente sua capacidade de
metamorfosear a matéria prima dos seus contos - o realismo duro,
pungente, impiedoso, em algo carregado de lirismo!
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Este livro é uma coletânea de contos, crônicas e poesias. Através dos contos e crônicas, abordo problemas sociais que servem como exemplos nas várias situações vividas pelo ser humano. Escrevo para todos os tipos de pessoas usando um vocabulário simples, pois o que pretendo é provocar a emoção e a reflexão sobre a nossa trajetória pelos caminhos da vida.
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Pelos caminhos do Viver é um livro escrito para quem está de bem com a vida, mas, também, para quem quer ficar de bem com ela. Para quem almeja caminhar pelas alamedas da vida, tirando os obstáculos do caminho. São crônicas escritas com o coração, endereçadas às pessoas de boa vontade.
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Na curva de distribuição de machos e fêmeas, dependendo do que se considere como normal, poderíamos chegar a um pequeno percentual de homossexuais, uma vez que não se espera que a natureza cometa muitos erros, a menos que a espécie em questão atravesse uma fase de extremo estresse.
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Refletir é preciso, pois sem este exercício mental fica difícil, não só decidir algo, como também formular um juízo, emitir uma opinião pertinente acerca de todo e qualquer assunto. Não há como opinar sobre uma questão, recusando-se a conhecer os dois lados e não se colocando no lugar do outro.
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Meu avô, Luigi Piovesana, veio da Itália para o Brasil no final do
século XIX (1890) e estabeleceu-se no interior do estado de São Paulo,
na área rural de Itajobi. Junto com minha avó Luiza, tiveram doze
filhos. Trabalharam sem mão de obra escrava no plantio de café, mas,
como era comum e obrigatório, tinham as plantações e animais de criação
para autossustento. Sem energia e sem água encanada, viveram, basicamente, da força física.
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ESPELHOS E CONTRAESPELHOS DE UMA NOVELA HUMANÍSSIMA - Iniciando o comentário ao livro anterior de Nege Além - Histórias bancárias
- afirmamos que o autor agradava de pronto pela unidade temática, não
havendo desnível de qualidade nos contos que reunira de dois outros
anteriores. Já aqui, nesta novela, os capítulos unem-se pelo assunto
único, andamento narrativo, excelência literária em todos eles, com
vislumbres de contos ou tópicos independentes que deixam entrever tal
peças unidas e levemente soltas.
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Um menino que cresce no sertão, observando e aprendendo com cada experiência e buscando, na pureza de seu olhar, compreender os porquês de tanta miséria e sofrimento, ao tempo em que se diverte com as descobertas da vida. Um menino que surge criança e, no decorrer dos contos, vai crescendo e descobrindo amores e trapaças.
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Pequenos Atos de Gentileza é um livro de contos do cotidiano que pretende, com muita sensibilidade, deixar à mostra a delicadeza, a fragilidade e a força do ser humano. São contos que falam de alegrias e tristezas, ganhos e perdas, viagens e amor, muito amor.
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Pequenos capítulos traz contos sobre a vivência das paixões mais
intensas. A paixão pelo outro, pela vida e pelas aventuras, pelos
compromissos com a felicidade e as possibilidades do real e do
espiritual.
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Este livro é composto por pequenos contos reais e alguns ficcionais. São histórias que, através da vida, vamos assistindo, vivenciando ou, muitas vezes, conhecendo. Todos nós temos histórias que podem ser romanceadas ou, simplesmente, contadas de uma forma sintética. A vida passa e os contos ficam. Assim, está escrito!...
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Livro de contos que levanta uma reflexão crítica sobre conflitos individuais, familiares e sociais na esfera da violência, do preconceito, da incomunicabilidade e da perda de valores humanos e éticos. Com textos premiados internacionalmente, em cada página, navegamos pelos sentimentos mais íntimos do homem, muitas das vezes trazidos como heranças hereditárias, como dor, perdas, traumas, desilusões, superações, amor ao próximo (ou falta dele)...
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Passo o tempo todo em busca de pérolas e, lá, as encontro, fechadas em um baú, de que somente eu tenho a chave. A mim elas pertencem... Alegro-me em poder encontrar pérolas, que, para trás, ficaram e agora eu posso buscá-las... Pérolas, que, escondidas, estavam e somente minha mão pode buscá-las... Quantas vezes me perguntei o que estaria fazendo ali, abrindo o baú e buscando as pérolas...
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Escrever poesias é sempre um ato de necessidade desde a adolescência. É imprimir sentimentos no papel em branco, dando vida a tudo. É preciso que se viva cada palavra, cada frase, para que se entenda a alma daquele que escreveu.
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Na primeira edição, em 2003, Por que Amo Botucatu continha 67 breves crônicas, nas quais Maria Amélia focalizava suas primeiras décadas, perpassando episódios de um cotidiano que se perdeu com o tempo. (...) A acolhida calorosa à primeira apresentação levou a autora à presente edição, acrescida de quatro outras reminiscências que enriquecem ainda mais Por que Amo Botucatu. (...) Constata-se que Maria Amélia, musicista consciente e pintora de mérito, doutora em “Poéticas Visuais”, consegue a magia da singeleza em suas crônicas.
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Benedito Morais de Carvalho (Benê) nunca falou só de poesia nem se
restringiu aos temas caros do gênero. Ainda que pareça preferir
expressar pensamentos e convicções utilizando as formas poéticas,
demonstra em suas crônicas igual desenvoltura. Os textos em prosa de
Benê têm o mesmo ritmo e o mesmo tom de conversa de seus poemas.
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Prefácio para a vida é um livro de crônicas que parte da simplicidade humana para desvendar e revelar sua essência nas mais variadas situações. São vários textos que acompanha o desenrolar da vida da gravidez ao transcendente pós morte.
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Neste segundo volume de Prosa de Leitora... estão reunidos 48 textos
selecionados entre os que venho escrevendo desde 15 de fevereiro de
2023. Os assuntos são variados, mas com eixo temático comum no campo das
letras e das humanidades, tais como: livros, autores, literatura,
língua, leitura, escrita, leitores, bibliotecas e afins. A motivação e a
inspiração são também variadas. (...)
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“O livro de crônicas Prosa de Leitora, de Maria Mortatti, começa – não
consigo imaginar de outro modo melhor – com uma epígrafe, um poema de
Cecília Meireles chamado “Mensagem a um desconhecido”. Nós, leitores?
Sim. Foi o que me veio à cabeça quando comecei a lê-lo.
A mensagem atende ao propósito de todo livro de autor: iluminação no coração do leitor! (...) Quando Maria Mortatti me pediu para escrever o prefácio do seu novo
livro, disse-lhe: “Não!”. Explico aqui: não me sentia – e ainda não me
sinto – capaz, pronto para tanto e tamanho desafio.
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Prosas, Macumba e Cafezinho é uma reunião de alguns dos textos publicados em seus dois blogs, os quais, desde 2004, vem alimentando com poesias, contos, crônicas e pensamentos. Nessa obra foram selecionados textos com uma temática comum: o imaginário das religiões afro-brasileiras. Cada Orixá, cada Guia, cada experiência vivida, sabida ou imaginada fala um pouco da própria vida do autor, dos seus amigos, de suas viagens, suas paixões e seus sonhos.
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Protagonistas na Ribalta reúne, em eletrizantes e sinceros tons confessionais, relatos de múltiplas mulheres: donas de casa, professoras, prostitutas, estudantes, religiosas, profissionais liberais e até moradoras de rua. Esta obra guarda relação com uma peça teatral. Em dez atos, apresenta, sequencialmente, depoimentos intimistas em comovente linguagem popular.
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Essas são perguntas com que todos nos deparamos em algum momento da vida, talvez mais de uma vez. Apesar disso (ou por isso mesmo), boa parte de nós ainda não tem resposta para elas. Ninguém vive sozinho. Toda pessoa está à procura de sua cara-metade, de alguém para compartilhar os sonhos e o tempo. Soa como clichê, sim, mas não deixa de ser a pura verdade.
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O propósito do livro Quando os caminhos se cruzam é mostrar que é possível enfrentar, lutar e vencer todos e quaisquer obstáculos que porventura possam surgir na vida do homem, principalmente, quando o foco de cada um é, antes de tudo, o amor à vida.
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Este livro fala de encontros e desencontros, busca de realização, de afeto, da solidão do amor que nem sempre é correspondido e da frustração que isto causa ao ser humano. A autora usa o conto e a poesia para expressar seus sentimentos. Fala das dificuldades da personagem para se aproximar da pessoa que tanto deseja. Fala da dor de receber como resposta às suas súplicas apenas frieza e orgulho.
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Quatro ensaios contemporâneos busca entender temas atuais sob a luz do riso e da reflexão, que são as duas formas eternas de pretender entender o que não possui entendimento jamais. O preconceito, a religião, o trabalho e o amor tratados segundo suas próprias peculiaridades, e sobretudo vistos através dos olhos do inescapável espírito de época atual, o onipotente e mediático deus Sexo.
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É difícil amar o ser humano numa constante. Uma sequência de falhas no caráter nos leva a desacreditar na humanidade, cambaleantes e sem rumo seguimos como guerreiros à procura de vitória. A felicidade corre linear nesse planeta como se fosse dosada, não nos é permitido armazená-la, entendê-la ou medi-la e num labirinto a procuramos como se esse fosse o nosso propósito. A minúscula partícula de uma enzima sabe a sua função, nós não sabemos.
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Saint-Exupéry disse num dos trechos de O Pequeno Príncipe: "Quando sorri o universo fica diferente e ouço música e risos em todos os grãos de areia". É o que Andréa transmite. Onde passa deixa um rastro de luz, chega de mansinho, sua voz calma e delicada cativa a gente e fica para sempre. Primeiro conhecemos seu coração de anjo espalhado como filha, mãe, esposa, exímia profissional e criatura humana.
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Publicado ao final de 2017, Quem Disse que Não Disse o que Disse? é o mais significativo recorte poético da alma de Maruam. Com um revigorante sopro antológico, resgata belíssimos trecos de contos, reflexões intrigantes, minitextos utópicos e singelos poemas, cuidadosamente revisitados à atualidade.
Se não bastasse, ao final, uma inusitada autobiografia.
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Entender o passado, viver o presente, construir o futuro. A necessidade de sabermos quem somos, de onde viemos e para onde caminhamos talvez ajude a explicar a fascinação que os povos ancestrais nos causam. Como viviam esses povos? Como compreendiam o amor, a arte, o trabalho, a religião, enfim, a vida? Até que ponto eram pessoas iguais a nós? Esse fascínio faz parte da vida do jovem Matheus Lopes, desde sua infância.
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PARA QUE SE TENHA UMA IDEIA DESSA HISTÓRIA, digamos que é uma mistura de tempos e religiões, um segredo que a Bíblia não contou, e que está prestes a ser desvendado. Com base no que Jesus Cristo ensinou aos seus discípulos (conforme a Bíblia), uma versão dos ensinamentos tenta se repetir nos dias de hoje. Porém, há um detalhe nesta história, que é o de que o homem que Deus escolheu só queria saber de levar uma vida normal.
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Conversei diversas vezes com o silêncio sem perceber. Reflexões, desabafos, inquietações, foram alguns dos sintomas aflorados da loucura solitária, sadia, que nunca foi compartilhada com ninguém. Todos os textos foram escritos e retirados da imaginação numa madrugada qualquer. Não há um motivo aparente, apenas concluí que seria coerente transmitir o que a alma sentia através das folhas de Rascunhos...
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Razão para ser louca é o novo livro da escritora Ana Costa, após o sucesso de Volta – se houver motivo para voltar. Em Razão para ser louca,
41 contos e crônicas se alternam entre vivências pessoais e anedotas
kafkianas, situações cotidianas e extraordinárias, viagens e
permanências, encontros e desencontros, impressões e expressões, medos e
coragens, encantamentos e desilusões.
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São vinte e um contos, abordando vários temas do cotidiano das pessoas, seus dramas pessoais e dos entes queridos; também as muitas experiências vividas ao longo dos anos enriquecem estas narrativas, de forma simples e objetiva.
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Contos, "relatos" ficcionais de possíveis pacientes em um consultório de psiquiatria. "Há trinta anos isso; nos últimos, profissionalmente, só isso. Histórias de hora em hora, umas cinco por dia, partes narradas também pelos acompanhantes, personagens secundários."
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Relembranças afetivas — 55 mais! resgata signos que remetem a
sensações de pertencimento, decorrentes de agradáveis memórias afetivas:
imagens, formas, cores, sons, cheiros, sabores, toques, sentimentos...
Uma viagem aos "bons tempos bons" dos dourados anos quarenta aos
sessenta do século passado.
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Todo mundo tem seus próprios problemas, no entanto, mais sentimentaloide que tocante, a maioria teima em enfeitar suas histórias com relatos piegas e forçados: dramas ordinários, senão banais, invariavelmente viram clichês... Pinçando excertos no pensamento, revelando fortuitos pedaços do passado, o autor passa longe de recontar historinhas da infância.
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Revista e Jornal: Crônicas Escolhidas é composto de crônicas selecionadas dentre as escritas pelo autor de 2011 a 2013. São textos que tratam do cotidiano, nos quais o autor lança seu olhar crítico e, às vezes meio cínico ou brincalhão, sobre, dentre outros assuntos, a religião, a Bíblia Sagrada, o Direito, sua visão sobre o semelhante e a sociedade em que vive.
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Waldemar de Oliveira nasceu no dia 25 de dezembro, dia de Natal, em São Sebastião do Paraíso (MG). Aí ele viveu toda a infância e, ainda adolescente, depois de concluídos o curso ginasial e o Tiro de Guerra, seguiu para São Paulo, com a proposta de estudar e buscar emprego. Como primeiro passo dessa caminhada, matriculou-se na Escola de Comércio Álvares Penteado, onde se diplomou contador.
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Existe um Criador maravilhoso que o ama de forma inacreditável. Que enxerga as suas possibilidades e vê o seu valor. Ele é o Dono da Terra e de todos os planetas, sóis e galáxias. A sua força está em Sua palavra, que tem poder criativo. Por isso existem mistérios insondáveis. Riquezas encobertas, tesouros espalhados por todo canto. Em minas escuras: diamantes, ouro; no fundo do mar, pérolas preciosas.
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Rock, um cão vira-lata é a singela história da vida de um cachorrinho que teve a sorte de ser adotado por uma família amorosa. Trata-se de uma declaração de amor aos nossos amigos cães, que nos dedicam um amor incondicional. O autor procura transmitir os conceitos fundamentais de amor, amizade, respeito, coragem, sacrifício e compaixão, que estão muito além de qualquer crença religiosa. Tenho certeza de que todos os leitores, amantes ou não de cachorros, espíritas, seguidores de outras religiões, ou mesmo ateus, se encantarão com a história de Rock, por sua simplicidade e sensibilidade.
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É um conto cuja estrela principal é um cão SRD, sem raça definida, cujas atitudes são semelhantes às crianças: espontâneas, naturais, alegres, versáteis e amorosas. O texto também é dedicado às pessoas adultas que possuem dentre delas o espírito infantil ainda vivo. Não é um livro para a massa, mas é um livro verdadeiro. Foi um texto vivido, de fatos observados e ouvidos pelo protagonista maior de nosso conto, o cão Roll (que faz o que gosta em seu dia a dia, independente do julgamento ou do que acha as pessoas ou semelhantes de sua relação diária, direta ou indiretamente / respeitando sempre a diversidade.
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Em linguagem literária bem apurada, que é do seu como dizer personalíssimo, Nege Além põe de pé uma personagem em poucas linhas. O livro presente, mostragem nova de textos anteriormente publicados, espelha como livro novo que é, dentro do seu universo criador de Arte Escrita. Vale-se ele de uma arma poderosa, dom dos bons escritores: uma dialogação sempre objetiva e oportuna.
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Os textos são de leitura rápida. A escrita, clara e objetiva. Nas entrelinhas, há a intenção de escapar da ideia do livre-arbítrio como principal determinante da ação humana, elegendo, como protagonista, o meio, as instituições em volta. A temática é variada: morte, amor, teoria econômica, sociologia, existencialismo, redes sociais... As tramas se desenrolam em ambientes diversos: na internet, num pub, nas ruas, no trabalho, dentro de casa, num campinho de futebol... O palco é a época atual, a hipermodernidade. O personagem, o homem comum.
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Este livro expõe o cenário urbano da cidade de São Paulo, retratando o dia a dia de pessoas de diferentes faixas etárias, profissões e classes sociais, de etnia negra e afrodescendentes, com a finalidade de abordar testemunhos de discriminação racial e histórias motivacionais de superação.
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Mesmo não tendo um “defunto autor”, como em Memórias Póstumas de Brás Cubas, Santa Maria d' Oeste trabalha com muito talento os elementos do grande romance de Machado de Assis, situando-os em uma vivência contemporânea que convida o leitor a acompanhar as reflexões de um narrador personagem que transita entre vários temas, referências e situações vividas por ele.Colocado diante do que chama de “tear da alma”, lembra de palestras e palestrantes do Café Filosófico da TV Cultura, de Nietzsche.
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Nas breves palavras de apresentação deste livro, o autor lamenta que no anterior, Trajetória rebelde, tenha deixado de evoluir sobre assuntos que considera importantes à compreensão de certas atitudes humanas em dado momento da vida. Circunstâncias e necessidade de respostas rápidas a dadas manifestações, no caso dos golpistas de 1964 ao comemorarem seus 40 anos de poder absoluto em nosso país, foram causas de ausências.
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Este livro só não é recomendado a quem não sabe ler. Não é um livro de humor, de piadas. São contos bem-humorados que satirizam diversos segmentos da sociedade atual, além de levar o leitor a refletir sobre várias características sociais modernas. Por exemplo: quem é o culpado das coisas erradas? Como agem os institutos de pesquisas? O que é uma sociedade (quase) perfeita? Por que casais modernos só têm um filho?
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Neste livro, Fábio Oliveira expõe segredos, alegrias, dores, esperanças, medos e angústias de personagens do cotidiano, tocando em pontos da alma humana difíceis de serem revelados. Com linguagem simples, concisa e eficaz, o autor conta histórias diversas que prendem a atenção do leitor.
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Neste livro de crônicas, Fábio Oliveira expõe segredos, alegrias, dores, esperanças, medos e angústias de personagens do cotidiano, tocando em pontos da alma humana difíceis de serem revelados. Com linguagem simples, concisa e eficaz, o autor conta histórias que prendem a atenção do leitor; histórias marcadas pela criatividade, emoção e capacidade de reflexão.
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Quem nunca largou os afazeres para atender um celular? Se aborreceu por ter recebido um trote? Ou fez questão de registrar no celular um momento inusitado? Em Selfie da macaca a autora fala das peripécias cotidianas de quem possui um celular. São crônicas que relatam situações em que o aparelho se torna um companheiro indispensável em diversos momentos, nas ruas, nos coletivos, fofocas entre amigos, troca de mensagens, ou até mesmo uma selfie dentro do banheiro.
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Sementes ao Vento é um livro de contos e crônicas. São pequenos recortes roubados do tempo, mas que são devolvidos evidenciando algumas peculiaridades que às vezes nos passam despercebidos. No intuito de trazer à tona uma emoção, uma reflexão...
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Nestes dezesseis contos e uma bela poesia ao pai, Suzana passeia
pelos mais variados gêneros, desde o fantástico ao realismo cru, o
hilário e o ficcional, filosófico ou policial, com desenvoltura tal, que
nos sentimos também como personagens de seus envolventes enredos e
tramas. Como não nos emocionarmos com o lirismo embutido em O Nome do Livro, O Ladrão e o Anjo, Marcas nas Paredes e E agora?.
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Aqui, vamos falar de AMOR... Daquele AMOR no sentido mais extenso, mais abrangente, mais transformador... O amor que pode ser vivenciado, com a força que temos... Sim, porque o amor transforma nossas vidas, ele é compreensivo e vasto. O amor tem os braços enormes, que pode abarcar a todos que o sentem, ou já sentiram em algum tempo...
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No trabalho de foguista do Purus conheceu a linha toda, cada trapiche, cada ponto de lenha. Gostava do serviço no calor da caldeira, de andar pelo convés, dos ajudantes, de falar com os caboclos daqueles pontos mais escondidos. Gente que lidava com a juta, talhando seringa ou tirando lenha. Na sua primeira viagem encontrou no trapiche de Óbidos um guarda-livros que tinha vindo de muito longe e ficava olhando o rio e dizendo: – É um sertão d’água esse lugar... Sabá gostou tanto daquele modo dele falar: “sertão d’água”... “sertão d’água”...
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O Tropeiro na estrada ligando fatos, personagens. O padre, o dono da venda, o fazendeiro, a dona da pensão e demônios variados do imaginário popular. A ética da gente simples, suas malezas, sua religiosidade. Universo temperado com a linguagem oral do interior de Goiás no início do século passado e trabalhado com originalidade e vigor. Uma receita de brasilidade em cada conto. Somando memórias de infância e adolescência às informações de pesquisa histórica e de linguagem oral da região como uma Macondo muito particular, tramando histórias e personagens com liberdade de estrutura narrativa que resulta num quase romance em contos.
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Sete contos brasileiros é um conjunto de histórias completamente diferentes entre si, com personagens que parecem ter saído de livros distintos e interagem de maneira misteriosa, pois não se reconhecem e se olham com estranheza, como olham a própria vida. O medo do desconhecido, o estresse no local de trabalho e um chefe que na realidade não deseja que seus subordinados estejam tranquilos, a apreensão em uma mina, ou em um quarto misterioso ou um beco sem saída são alguns dos temas deste livro.
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É com enorme satisfação que apresento a você Silve com e, mais um livro
da saga Marcel Silve: uma vida com muitas histórias emocionantes.
Gostaria de expressar também minha felicidade por ter conseguido cumprir
de alguma forma assim espero parte dos sonhos de meu pai, de alguns
amigos e de familiares.
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Não tão simples... Mas, se simples, então simplesmente... simplesmente inesquecível! Um livro de crônicas há muito esperado por quem conhece bem a pessoa, mas acabou de descobrir a escritora. Primeiro livro, compartilhando suas vivências e pensamentos. Que seja o primeiro desse novo desafio. Crônicas que "tocam" profundamente, ao falar de sentimentos que reconhecemos como nossos também.
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Simples assim... é o livro de estreia de Cassia Sant'Anna da Silva Dias. Trata-se de uma coletânea de textos curtos, de fundo autobiográfico, mas que, valendo-se de situações cotidianas, é capaz de encontrar ressonância em cada um de nós, que certamente já vivemos várias das situações descritas pela autora.
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Este livro Simplesmente mulher reflete, sobretudo, o olhar sensível e crítico da “cronicontista”, ensaísta e poeta Jô Drumond, nesta abordagem sobre a repressão à mulher. A Coletânea, integrada por quinze contos e dez estudos, transita entre o gênero ficcional e o ensaístico. Os contos relatam histórias sobre mulheres que sofreram algum tipo de agressão física, sexual, moral ou psicológica. São inspirados em situações reais que dialogam com dramas femininos, em cujas entrelinhas, ouve-se o lamento de vidas destruídas e o clamor de vozes reprimidas.
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Este é um livro envolvente, em cujas páginas percorremos um mundo fantástico e imaginário, porém em estreita relação com aquilo que é real. DosReis nos apresenta histórias contadas de maneira simples, fáceis de serem lidas, mas que no jogo das palavras que utiliza, transformam-se em algo espetacular e grandioso. Miriam Abduch
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A obra traz histórias sobre coragem e medo, esperança e desesperança, angústias, vinganças, amor e brutalidade, nos textos pode se encontrar todas as influências literárias e fílmicas do autor, já vistas em seus livros anteriores. Com uma forma imagética e ao mesmo objetiva de narrar as situações, o autor conduz o leitor para seu universo de dicotomias e metáforas sobre a natureza humana.
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Este livro traz histórias de sobreviventes que conseguiram se reinventar de algum modo. A teimosia pode ser vista como uma vantagem porque a pessoa se levanta e segue em frente, mesmo que aos pedaços. Por outro lado, teimosos podem ser vistos como pessoas que perderam o momento de sair do trem antes de ele se espatifar. Quem está certo? O teimoso que não desiste ou quem muda os planos diante da primeira adversidade? Dizem os especialistas que para a sobrevivência devemos sempre levar em conta o número três.
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O primeiro contato com a vida veio feito solidão dolorida, que a faria passar a infância e a adolescência irada. Cedo percebeu que a ira a impulsionava fortemente para a competição da qual ela queria sair vitoriosa. Tomou o desafio com paixão avassaladora, até atingir a meta que expurgaria de vez a solidão que tanto atrasava sua vida e a deixava irada.
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Pequenos contos reais e fictícios. Histórias que através da vida vamos conhecendo ou assistindo e que nos levam à reflexão. Enquanto houver criatividade e observação, continuamos a escrever e contar novas histórias romanceadas, simplesmente levados pela emoção. A vida física passa; os contos relatando histórias e as crônicas refletindo nossos pensamentos ficam, imortalizados na letra e/ou na memória.
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Intensidade da paixão - Por que nossa paixão é tão intensa? Porque em nossos atos de prazer existe uma permuta de afagos e carinhos, porque nos entregamos sem pudor. Quando os murmúrios que falam de luxúria e insanidades diminuem, nossos olhos se tocam dizendo muito mais que os sussurros; permitimos que nossas mãos freneticamente percorram nossas curvas, nossos sexos.
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Este é o segundo livro de crônicas que escrevo, o primeiro se chama Eu Vejo Você, e na verdade a finalidade é trazer a dialética consigo mesmo, somos humanos, demasiados humanos e seres ricos em crenças, estas cronicas são a forma que vejo o mundo sob a minha perspectiva... - Livro Crônicas Maviosas SOPHIA.
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Herdei de minha mãe o gosto por tessituras. Diante dela, junto ao tear, meus olhos infantis observavam horas a fio uma infinidade de meadas policromáticas. Túnica entretinha-se, silenciosa e meticulosamente, entretecendo formas e matizes. Distraída, entre a trama e a urdidura, criava abstrações geométricas ao sabor das horas. Interpunham-se tempo e antitempo; esvaía-se a noção temporal.
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Excelente memorialista, Salvador Cabrera Santiago (Vadô Cabrera)
mostra-se um sagaz observador da natureza humana. Apresenta Jacareí (SP)
como um local agradável de se viver, por meio de relatos exclusivos de
uma cidade comprometida com o futuro, sem perder as características de
um passado que a destaca no Vale do Paraíba (RMVale).
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Este livro foi criado baseado num provérbio popular de que o homem só seria consagrado, "se tivesse um filho, plantasse uma árvore, escrevesse um livro". Ora, filho eu não tive até os oitenta e nove anos, árvores plantei muitas, então teria que escrever um livro, assim faria dois terços e seria mais de meio consagrado. Resolvi então fazer minha autobiografia, por intermédio do Tiziu.
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O que leva alguém a ficar acompanhando a vida dos outros pela Internet e acessando o tal de Twitter o tempo todo, para saber bobagens e mesquinharias da vida alheia? Desde que ouvi falar desse troço fico pensando em como um baita instrumento de comunicação e de informação é usado nem para o bem nem para o mal: para baboseiras, imbecilidades, superficialidades.
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A simbiose de números, letras, poesia, narrativa e uma tocante referência ao que existe de mais profundo na essência humana é o que nos desperta a leitura de Trama e Urdidura de Jorge Xerxes, escritor que sabe preencher suas obras - sendo esta a terceira - com áreas de conhecimento distintas, unindo-as, como se elas jamais tivessem sido drasticamente separadas para uma compreensão mais apurada.
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Trilhas, de Alberto Pessoa, traz luz aos leitores na primavera austral
de 2022. Nesta obra, o leitor encontrará uma pluralidade de textos de
uma forma significativa, tratando-se de uma produção consistente no
estilo e tema, despertando assim o gosto pela leitura, de modo que se
apreciem os inúmeros valores culturais, geográficos e históricos que de
seus textos proliferam.
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O livro Trilhas do sertão insere o leitor no “Brasil profundo” por meio de causos colhidos na simplicidade do falar caipira. Os contos não são marcados pelo ficcional: são reais. O leitor é conduzido pelos caminhos das Gerais e se encanta com histórias carregadas de sabedoria, mansa rebeldia e matreirice sapeca, contadas na linguagem espontânea do sertanejo. Vale ressaltar a adequação da linguagem ao cenário, aos personagens, e
também a singularidade estética da escrita, marcada pela simplicidade, o
que aproxima o leitor do contador de histórias.
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Um conto natalino aborda diversos aspectos: conflitos, solidariedade, guerras, exclusão socioeconômica, dentre outros tão presentes na sociedade contemporânea. Numa linguagem simples e objetiva é retratada a história de um jovem chamado João.
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Leide Pontes nasceu no dia 12 de dezembro de 1957, às 20 horas, em Rolim de Moura do Guaporé, Estado de Rondônia. É filha de Luís Alves Pontes e Luiza Pedrozo Quitão. Leide é professora, formada em Pedagogia, ministrou aulas de Matemática para o Ensino Fundamental durante 27 anos de sua carreira. Hoje, aposentada, Leide se diverte, juntamente com seu esposo, viajando em seu próprio barco rumo ao vale do Rio Guaporé, seu lugar preferido.
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Um mineiro e seus causos, livro de estreia de Pedro Augusto Costanzo Soares, reúne vinte e três crônicas muito divertidas, baseadas em experiências vivenciadas pelo autor e temperadas com bom humor e, claro, um tiquinho só de exagero. “Aproveite as próximas páginas para se divertir, entreter e, mais importante, refletir sobre essa qualidade que o Pedro carrega naturalmente e que devemos buscar aprender: o de observar a beleza e a leveza que o cotidiano é capaz de trazer”
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Imagine o sorriso amarelo de quem não possui um centavo para adquirir o essencial. A condição de dureza diante de um salário mínimo no final do mês? Diversas faturas de tantos cartões de crédito para pagar? E o persistente desejo de sonhar com infinitas moedas para quitar as dívidas? Um pindaíba nunca está sozinho faz alusão aos endividados do cotidiano, para aqueles que, por inúmeras razões, são escravos do dinheiro.
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A obra reúne 146 textos ficcionais breves com exatas 250 palavras cada. São contos e narrativas com particularidades e ritmos próprios. Trilham limites literários, expressam palavras pouco usuais, expõem frases fantasiosas e se aproximam das sinopses de curtas cinematográficos ou mesmo teatrais. Podem ser romances compactos, nômades, ou rotulados diferentemente.
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Três jovens casais demonstram, através de suas vidas em comum e do cotidiano da cidade onde moram, o comportamento humano diante das adversidades da existência. Juntos ou separados, do jeito que veem, ouvem e compreendem o mundo, definem seus passos, ofendendo e sendo ofendidos uns pelos outros, numa fúria mútua e desumana contra um inimigo invisível.
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Realidade e ficção se juntam. Dessa mistura surgem relatos que emocionam. Relações entre familiares ou entre amigos brotam com sabor de suspense, desconfiança, perda, dedicação, romance, amor, traição, aventura, alegria. O cotidiano de uma pequena ou grande cidade surge como cenário para dar suporte a esses relatos.
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O autor, que com sua esposa Airma hoje tem sessenta anos de convívio —
bodas de diamante —, expõe a experiência do casal na edificação de uma
família constituída de três filhos, sete netos e cinco bisnetos. Não
escreve um manual ou uma receita de bolo por crer que cada casal tem
seus próprios requerimentos, bem como cada época possui parâmetros
específicos, cabendo aos pares estabelecer suas regras de convivência.
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É difícil delimitar fronteiras no que tange àquilo que "pertença" a este ou àquele autor. Na verdade, produzimos de forma conjunta um enorme tecido, fio a fio, onde fica quase impossível definir qual fio alinhavou determinado "autor". Escrever, então, é uma forma de homenagear aqueles que vieram antes de nós.
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Micro conto! Inexiste unanimidade quanto a denominação deste inusitado
gênero literário. Tem até quem não o considere como tal. Sua origem
advém do movimento minimalista surgido na segunda metade do século
passado, difundindo-se mundo afora. O reducionismo textual não tem
entendimento consolidado. Arrisca-se afirmar que possa chegar a
quinhentos caracteres. Tem como premissa citação atribuída ao arquiteto
alemão Ludwig Mies van der Rohe (1886-1969): “Menos é mais”.
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Quantas vezes precisamos abrir novas portas e sentir um novo perfume, com urgência, de uma nova felicidade...Ficamos entre as velhas portas, que nos lembram dos reveses que passamos, e entre as novas portas, que temos pressa em abri-las, para ficarmos perfumados de nós mesmos, com novos aromas de alegrias...
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VELHICES E OUTRAS COISAS não é um livro sobre velhice, versa sobre gentes que envelhecem na cidade, muitas vezes sem perceber que isso lhes acontece. Em todos os contos, velhos e/ou velhas em sua humanidade, sem as máscaras da representação social ou da sub-representação, desfilam uma velhice plural e construída. O corpo na experiência da existência tem destaque na obra; a escrita torna visível corpos em envelhecimento e posiciona-os em cena.
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O autor, nessa jornada, enaltece o nível educacional que recebera através da Escola Pública, mostrando a sua gratidão às Professoras e ao Estado que à época facultava ensino de qualidade. Descreve como era o seu dia a dia eivado de criatividade e gosto pela Natureza, absorvendo os seus ensinamentos, importantes para o resto da sua vida.
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Trata-se de um livro de crônicas e alguns poucos contos. Algumas das crônicas referem-se ao período que passei em Luanda, Angola durante ano e meio. São temas que abordam minhas visões para experiências pessoais vividas, outras homenagens a pessoas que de certa forma atravessam minha vida e arrisco até um texto meio jornalístico tentando explicar o que foi viver em Angola e o que aprendi com isso.
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Vivemos as histórias e elas se escrevem em nós. As que não vivemos, imaginamos. E assim cumpre-se o dever de registrar o que talvez tenha sido, mas deve existir para sempre. Espero que o estimado leitor curta cada parte deste livrinho; que seu precioso tempo seja recompensado com risos e satisfação; e que a vida se encha ou se esvazie, segundo a medida de cada um.
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Perdemo-nos, às vezes, na vasta escuridão do ocorrido, à qual nos rendemos, mas, conseguiremos enlaçar-nos no presente, que seria a única saída, para vivermos bem o atual tempo, sem nos preocuparmos com as esquinas em que passamos e o que deixamos para trás... O recente far-nos-á colocar o passado de lado e viver o instante atual, conhecendo a felicidade nas circunflexas do presente...
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Ao longo da vida, perguntamos a nós mesmos: O que estaríamos fazendo, ali, no mundo das lembranças? Momentos muito diferentes do mundo real. Lembranças, que ficaram gravadas, em nossa memória, para sempre. Um mundo diferente é o das lembranças, que se completa e é compatível com o mundo real. Assim, é o viajar pelas lembranças...
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Ariovaldo de Souza é Psicanalista e Psicoterapeuta, e iniciou a coletânea de textos há muito tempo, quando ainda muito jovem, passou a observar as pessoas em suas desventuras do cotidiano e pode notar o quanto nossas desditas se tornam curiosas ou mesmo engraçadas, sem que nos apercebamos.
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"Livro dos cortiços" traz, alinhavados em suas páginas casos do cotidiano de um lugarejo, onde as pessoas são manipuladas pelo destino, como marionetes, a dançar conforme a música, ora sobre flores, ora sobre espinhos. Entre suas personagens figuram uma professorinha, padres e um pastor evangélico, policiais, uma alcoólatra, moças casadoiras e rapazes afoitos e apaixonados.
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Texto realista, com duas obras desenvolvidas a nível fantástico. O conto que dá nome ao livro é produto de: raiva, solidariedade e impotência contra uma situação que os poderes constituídos teimam em não enxergar.
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Ao sentirmos nossas emoções, chegamos à conclusão, que emoções, são sentimentos extremamente pessoal com a gente. Temos emoções, sentindo cada uma a sua maneira, como se nós confabulássemos com elas. São emoções que procuramos entender até chegarmos a uma conclusão muito nossa, acerca do que sentimos. Isso torna nossas emoções, muito mais do que sentimentos possuídos por nós. A partir do momento em que sentimos nossas emoções, nossos sentimentos afloram em várias direções.
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Vou-me embora pra Galápagos é uma coletânea de crônicas e artigos publicados em jornais, a maior parte nos últimos cinco anos. É um modo de ver fatos e temas que fazem parte da vida presente desta aldeia global em que o mundo se transformou. Alguns desses temas e fatos têm origem mais direta na vivência profissional de seu autor.
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A realidade da morte, o terror inesperado, o oculto, o sobrenatural... Enfim, todos os medos que estão sempre ali, à espreita, são os assuntos reunidos na coleção de contos de estreia de John Kingsport. São histórias pesadas, chocantes, e que ainda trazem um forte apelo à reflexão e à crítica social. Nesse livro, a literatura de fantasia ganha mais um filho, que certamente será acolhido pelos amantes do gênero.
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Vozes, Biocrônicas e Contos trata de contos da vida do narrador-personagem e de crônicas, descritas a partir de sua visão privilegiada como narrador-onisciente. Os contos têm como tema a criança, os filhos que não nasceram de uma relação estável entre o casal. A consequência é a trinca vida / morte / vida pós-morte.
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