MÃOS QUE FALAM / Manoel S. Moura
Os textos reunidos neste livro, em prosa e verso, foram escritos com base em situações do cotidiano e em fatos vividos pelo autor. Suas crônicas servem de ponto de partida para refletir sobre a vida e sobre como podemos ser pessoas melhores. E, porque as mãos falam, o cronista Manoel S. Moura espera que alguma das histórias ou reflexões deste livro toquem o leitor.
Em minha vida sempre admirei muito os estudos, o aprendizado e a leitura, que nos apresenta um mundo novo e propicia descobertas. Lendo, é fácil mergulhar no cotidiano cultural. O que mais amo, porém, é escrever. Atividade que faço sempre com amor e dedicação, com o intuito de levar a outras pessoas parte de minha experiência e conhecimentos que adquiri ao longo do tempo para ajudá-las em sua evolução. Sou apaixonado por livros. Aos 18 anos organizei meus escritos, que abordavam vários temas, sob o título Meu Deus - Minha vida - Minha filosofia, mas infelizmente eles acabaram sendo destruídos. Com este livro, Mãos que falam, procuro demonstrar que necessitamos de ferramentas para melhorar a nós mesmos e ao mundo em que vivemos. As mãos nos indicam e apontam caminhos e sentimentos, ajudam a nos expressar e a mostrar ao outro nossos pensamentos e emoções por meio de seus gestos. As mãos são instrumento para o trabalho, a escrita, a linguagem, a cura, a massagem e tantos outros. Precisamos aprender a trabalhar em nós o pensamento e o sentimento, já que nossas ações são sem volta e podem ser comprometedoras. E o abraço tem um valor especial nesse processo: um abraço bem envolvente, abrangendo o corpo e a alma, tranquiliza, restaura a energia, dá paz e até mesmo cura...
Manoel S. Moura
Manoel S. Moura nasceu em 2 de agosto de 1966 em João Alfredo, uma pequena cidade do interior de Pernambuco. É filho de agricultores descendentes de holandeses e portugueses. O autor e os irmãos Gilvan, Jerônimo, Juarez e Ivaldete sobreviveram a terríveis dificuldades, como a falta de água, pobreza e até mesmo a fome, tendo sempre como porto seguro sua estimada e saudosa mãe. Mesmo nas mais duras batalhas, lutaram juntos e, com a maior de todas as defesas, o esforço e a determinação sempre inspirados na figura materna, venceram a hipocrisia e a rejeição, abastecendo-se no amor e na fé, que os tornaram mais fortes e foram fonte de alimento para suas almas. Estudou em escola pública. Sem recurso para o material escolar, aproveitava o que sobrava dos cadernos do ano anterior, tinha dificuldade para obter alimentação e uniforme. Mesmo assim, com muita luta, disciplina e amor, conseguiu afeto, respeito, carinho e educação. Hoje, com a experiência adquirida nesses momentos críticos, escreve suas crônicas inspirado no cotidiano, em sua vivência e no autoconhecimento. Para ele, só o amor pode tudo, independente de religião, e esse tudo pode resumir-se em uma simples palavra: mãe, a quem dirige estas palavras: obrigado, ser imaculado, por vir para cumprir sua missão e me ensinar o que tanto o corpo quanto a alma revelam. Manoel vê hoje a vida como ela é: cheia de surpresas, ensinamentos e aprendizado. Não julga nem critica a pobreza. Por tanto tempo comendo o pão que muitos descartavam, hoje trabalha em uma padaria, onde consegue ganhar o pão de cada dia. Antes católico, atualmente é espírita e dedica-se aos estudos e trabalhos mediúnicos. Afirma que ter o dom de servir é uma grande dádiva e agradecer é um dever, principalmente perante Deus.
Serviço:
Mãos Que Falam
Crônicas do Moura
Manoel S. Moura
Scortecci Editora
Contos
ISBN 978-85-366-2559-1
Formato 14 x 21 cm
120 páginas
1ª edição - 2012