JAMILE MARINHO PALACCE - AUTORA DO LIVRO "A PALETA MÁGICA"
Jamile Marinho Palacce nasceu em 1974, em São Paulo. Professora Mestra em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo (2011), pós-graduada em Teoria da Comunicação pela Faculdade Cásper Líbero (1998) e bacharela em Rádio e Televisão pela Universidade Metodista de São Paulo (1995). Passou por todas as emissoras comerciais do Brasil, coordenando, produzindo, redigindo e editando textos de programas de entretenimento. Ao longo da carreira, também atuou como Produtora Executiva de programas televisivos, além de coordenar e produzir chamadas promocionais da programação da Rede Globo, Band e Record, e, concomitantemente, exercendo a docência em faculdades de Comunicação Social.
Atualmente é Gerente de Chamadas e Computação Gráfica da Record e palestrante para profissionais de televisão. Autora de vários artigos acadêmicos, possui 3 livros publicados, participou de mais de 10 antologias e venceu diversos concursos literários. É casada e mãe de 3 filhos.
A Paleta Mágica
Um pintor que só gosta de Vermelho, Azul e Amarelo. Cores primárias que se acham! E uma palheta à beira de um ataque de nervos... Essa é a mistura perfeita para uma confusão que só o Arco-Íris pode resolver. Uma aventura sobre tolerância, valorização da própria identidade e apreço às múltiplas características que compõe o espectro da sociedade. Uma mensagem que merece ser lida para as crianças, hoje e sempre, como incentivo ao respeito às diferenças e o amor ao próximo, contribuindo com a diminuição do bullying e outras práticas fomentadas pelo ódio.
Atualmente é Gerente de Chamadas e Computação Gráfica da Record e palestrante para profissionais de televisão. Autora de vários artigos acadêmicos, possui 3 livros publicados, participou de mais de 10 antologias e venceu diversos concursos literários. É casada e mãe de 3 filhos.
A Paleta Mágica
Um pintor que só gosta de Vermelho, Azul e Amarelo. Cores primárias que se acham! E uma palheta à beira de um ataque de nervos... Essa é a mistura perfeita para uma confusão que só o Arco-Íris pode resolver. Uma aventura sobre tolerância, valorização da própria identidade e apreço às múltiplas características que compõe o espectro da sociedade. Uma mensagem que merece ser lida para as crianças, hoje e sempre, como incentivo ao respeito às diferenças e o amor ao próximo, contribuindo com a diminuição do bullying e outras práticas fomentadas pelo ódio.
ENTREVISTA
Ola Jamile. É um prazer contar com a sua participação no Portal do Escritor.
Do que trata o seu Livro?
O livro conta a história de um artista que resolve usar apenas Azul, Vermelho e Amarelo em suas obras. Ao optar pelas cores primárias, por considerá-las purinhas da silva, ele não imagina a confusão que isso gera entre as cores e na vida das pessoas. Só mesmo o Arco-Íris será capaz de colocar ordem na palheta mágica do velho pintor. De uma forma lúdica e bem-humorada, o livro aborda questões importantes como tolerância, diversidade e coexistência.
Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Para mim, escrever é um exercício contínuo. As ideias não surgem como uma inspiração, mas como um ato insistente de colocar no papel o que me passa pela cabeça. Escrevi este texto de forma despretensiosa e sem intenção de publicá-lo. Ele ficou guardado por 16 anos. Até que um dia, meu filho, que tem pouco mais de 10 anos, viveu um episódio de bullying. Foi quando resolvi tirar esta história da gaveta e dividi-la com as pessoas, sobretudo porque o que tinha acontecido com meu filho faz parte do cotidiano de inúmeras outras crianças que se julgam entre si por usarem óculos ou aparelho, serem altas demais ou baixas de mais, causando dores e situações traumáticas que podem e devem ser evitadas. O texto é voltado ao público infanto-juvenil, mas pode ser uma ferramenta para pais, mães, cuidadores, professores e profissionais da educação, preocupados com as ações agressivas de uma sociedade cada vez mais julgadora, onde nossas crianças estão inseridas.
Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. O primeiro de muitos ou um sonho realizado?
Eu escrevo desde criança e publicar livros sempre foi um sonho. Em 1999 participei da minha primeira antologia (Vem Escrever Comigo), que reunia as produções do grupo de escrita criativa Oficina Gato de Máscara, ao qual eu pertencia. Depois deles foram várias as participações em concursos e inclusão em antologias de diferentes gêneros literários. Crônicas,
poemas e contos alternavam-se em minhas publicações ao lado de outros autores. Fui júri de concursos literários e, à medida que eu aprimorava minha escrita e ganhava maturidade, o sonho da publicação se transformou em objetivo. E assim, em 2011, lancei O CHAMADO DOS MINARETES - Do Egito à Turquia: uma visão feminina sobre a fé, com crônicas bem-humoradas e reflexões a cerca de uma experiência de viagem por lugares marcados pela religiosidade. Tempos depois, em 2016, foi a vez de lançar CHAMADAS: A Propaganda da Tevê, fruto do meu Mestrado em Comunicação Social e mais de 30 anos de experiência no mercado televisivo.
Em 2023, participei do 5º Prêmio Literário Afeigraf e foi uma das vencedoras. O concurso gerou um livro publicado pela Scortecci. Foi assim que conheci a editora. Em 2024, iniciamos nossa parceria para a produção da antologia ALÉM DO TEMPO.
Enquanto revia e trabalhava nos textos para esta publicação, encontrei A PALETA MÁGICA entre os arquivos esquecidos e, influenciada pelo recente episódio de bullying com meu filho mais novo, tive uma vontade desesperada de publicá-lo também.
Agora, A PALETA MÁGICA é mais um filho que coloco no mundo, num desafio de falar para um público diferente dos meus livros anteriores, mas com a certeza de que as palavras são como um rio que sempre encontram o caminho do mar, os leitores. E esta pergunta me faz lembrar que eu ainda não plantei nenhuma árvore – preciso resolver isso.
O que você acha da vida de escritor no Brasil: um país de poucos leitores e onde a leitura não é valorizada?
Se me perguntam minha profissão, digo que sou radialista ou professora. Sempre tive dificuldade em me tratar como escritora porque nunca vivi desta fonte de renda. No Brasil, escritor é um profissional que não pode depender de sua profissão para pagar suas contas. Isso é uma pena (além de uma idiossincrasia!). Mas, por outro lado, não existe ofício melhor do que aquele que se executa por paixão. E, por esta ótica, sou uma escritora extremamente feliz e estimulada a produzir cada vez mais. Ler e escrever são vieses da mesma moeda. E como leitora, sei que sempre existirão interessados em textos que emocionam. Podemos não ser muitos, mas somos fiéis a bons conteúdos. Estou aprendendo que ao escritor, não cabe apenas escrever. Cabe acreditar em sua obra e seguir com trabalho e confiança.
O seu livro merece ser lido? O que ele tem de especial capaz de encantar leitores?
A tolerância é tema que permeia a humanidade, sobretudo nos tempos atuais. E ser tolerante é uma prática que precisa ser exercitada desde cedo. Sem levantar nenhuma bandeira ideológica, A PALETA MÁGICA trata, de forma leve, temas complexos como a descoberta e a aceitação da própria personalidade, o apreço às múltiplas características físicas e emocionais que compõe o espectro da sociedade, usando um pano de fundo que pertence ao universo infanto-juvenil: as cores.
Ler este livro para uma criança é incentivar o respeito às diferenças e o amor ao próximo, contribuindo com a diminuição do bullying e outras práticas fomentadas pelo ódio. Uma mensagem que merece ser lida hoje e sempre.
Meu livro será lançado oficialmente na 27ª. Bienal Internacional do Livro, em São Paulo/SP., no dia 14 de setembro de 2024.
Ola Jamile. É um prazer contar com a sua participação no Portal do Escritor.
Do que trata o seu Livro?
O livro conta a história de um artista que resolve usar apenas Azul, Vermelho e Amarelo em suas obras. Ao optar pelas cores primárias, por considerá-las purinhas da silva, ele não imagina a confusão que isso gera entre as cores e na vida das pessoas. Só mesmo o Arco-Íris será capaz de colocar ordem na palheta mágica do velho pintor. De uma forma lúdica e bem-humorada, o livro aborda questões importantes como tolerância, diversidade e coexistência.
Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Para mim, escrever é um exercício contínuo. As ideias não surgem como uma inspiração, mas como um ato insistente de colocar no papel o que me passa pela cabeça. Escrevi este texto de forma despretensiosa e sem intenção de publicá-lo. Ele ficou guardado por 16 anos. Até que um dia, meu filho, que tem pouco mais de 10 anos, viveu um episódio de bullying. Foi quando resolvi tirar esta história da gaveta e dividi-la com as pessoas, sobretudo porque o que tinha acontecido com meu filho faz parte do cotidiano de inúmeras outras crianças que se julgam entre si por usarem óculos ou aparelho, serem altas demais ou baixas de mais, causando dores e situações traumáticas que podem e devem ser evitadas. O texto é voltado ao público infanto-juvenil, mas pode ser uma ferramenta para pais, mães, cuidadores, professores e profissionais da educação, preocupados com as ações agressivas de uma sociedade cada vez mais julgadora, onde nossas crianças estão inseridas.
Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. O primeiro de muitos ou um sonho realizado?
Eu escrevo desde criança e publicar livros sempre foi um sonho. Em 1999 participei da minha primeira antologia (Vem Escrever Comigo), que reunia as produções do grupo de escrita criativa Oficina Gato de Máscara, ao qual eu pertencia. Depois deles foram várias as participações em concursos e inclusão em antologias de diferentes gêneros literários. Crônicas,
poemas e contos alternavam-se em minhas publicações ao lado de outros autores. Fui júri de concursos literários e, à medida que eu aprimorava minha escrita e ganhava maturidade, o sonho da publicação se transformou em objetivo. E assim, em 2011, lancei O CHAMADO DOS MINARETES - Do Egito à Turquia: uma visão feminina sobre a fé, com crônicas bem-humoradas e reflexões a cerca de uma experiência de viagem por lugares marcados pela religiosidade. Tempos depois, em 2016, foi a vez de lançar CHAMADAS: A Propaganda da Tevê, fruto do meu Mestrado em Comunicação Social e mais de 30 anos de experiência no mercado televisivo.
Em 2023, participei do 5º Prêmio Literário Afeigraf e foi uma das vencedoras. O concurso gerou um livro publicado pela Scortecci. Foi assim que conheci a editora. Em 2024, iniciamos nossa parceria para a produção da antologia ALÉM DO TEMPO.
Enquanto revia e trabalhava nos textos para esta publicação, encontrei A PALETA MÁGICA entre os arquivos esquecidos e, influenciada pelo recente episódio de bullying com meu filho mais novo, tive uma vontade desesperada de publicá-lo também.
Agora, A PALETA MÁGICA é mais um filho que coloco no mundo, num desafio de falar para um público diferente dos meus livros anteriores, mas com a certeza de que as palavras são como um rio que sempre encontram o caminho do mar, os leitores. E esta pergunta me faz lembrar que eu ainda não plantei nenhuma árvore – preciso resolver isso.
O que você acha da vida de escritor no Brasil: um país de poucos leitores e onde a leitura não é valorizada?
Se me perguntam minha profissão, digo que sou radialista ou professora. Sempre tive dificuldade em me tratar como escritora porque nunca vivi desta fonte de renda. No Brasil, escritor é um profissional que não pode depender de sua profissão para pagar suas contas. Isso é uma pena (além de uma idiossincrasia!). Mas, por outro lado, não existe ofício melhor do que aquele que se executa por paixão. E, por esta ótica, sou uma escritora extremamente feliz e estimulada a produzir cada vez mais. Ler e escrever são vieses da mesma moeda. E como leitora, sei que sempre existirão interessados em textos que emocionam. Podemos não ser muitos, mas somos fiéis a bons conteúdos. Estou aprendendo que ao escritor, não cabe apenas escrever. Cabe acreditar em sua obra e seguir com trabalho e confiança.
O seu livro merece ser lido? O que ele tem de especial capaz de encantar leitores?
A tolerância é tema que permeia a humanidade, sobretudo nos tempos atuais. E ser tolerante é uma prática que precisa ser exercitada desde cedo. Sem levantar nenhuma bandeira ideológica, A PALETA MÁGICA trata, de forma leve, temas complexos como a descoberta e a aceitação da própria personalidade, o apreço às múltiplas características físicas e emocionais que compõe o espectro da sociedade, usando um pano de fundo que pertence ao universo infanto-juvenil: as cores.
Ler este livro para uma criança é incentivar o respeito às diferenças e o amor ao próximo, contribuindo com a diminuição do bullying e outras práticas fomentadas pelo ódio. Uma mensagem que merece ser lida hoje e sempre.
Meu livro será lançado oficialmente na 27ª. Bienal Internacional do Livro, em São Paulo/SP., no dia 14 de setembro de 2024.
Maria Cristina Andersen
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