JORGE CLAUDIO RIBEIRO - AUTOR DO LIVRO "MINHAS VIAGENS PELA TERRA SANTA ... E TENSA
Jorge Claudio Ribeiro nasceu em 1949, é carioca. Aos dezoito anos, transferiu-se para um convento em Itaici/SP, iniciando sua formação jesuíta, que durou oito anos. Mudou de ideia e se casou com Maria Inês; logo vieram Tiago, Raquel e Daniel.
É professor desde 1969. Lecionou por 44 anos na PUC-SP, sua anima mater; aí tornou-se doutor em Antropologia e livre-docente e titular em Ciência da Religião. Desenvolveu pós-doutorados em Sociologia da Religião em Paris, Nova York e Campinas.
Formado em jornalismo na ECA/USP, foi assessor de comunicação da PUC-SP, onde fundou e editou o jornal Porandubas e dirigiu dois documentários. Também foi redator nos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo.
Trabalhou na editora FTD por cinco anos. Em 1991, fundou a editora Olho d’Água que, até 2019, publicou obras com ênfase nas ciências humanas.
Incluindo a presente obra, escreveu onze livros, cinco acadêmicos e seis literários, publicados por diversas editoras.
Minhas viagens pela Terra Santa... e tensa
Ao longo de dez dias, em julho de 2016, minha esposa e eu viajamos pela assim chamada Terra Santa. Fizemos uma travessia de iluminação por cidades como Cesareia, Nazaré e Cafarnaum e mergulhamos os pés no mar Mediterrâneo, no Lago de Genesaré e no Rio Jordão. Pernoitamos num kibutz. A seguir, subimos a Jerusalém – joia das joias! De lá, passamos a Massada e boiamos no Mar Morto. Última e dolorosa etapa: Belém... da Palestina. À medida que avançávamos, afrontava-nos uma realidade complexa.
Embora iniciada há vários anos, essa viagem não dá sinais de que vá terminar. A cada dia nos aparecem histórias, milenares e sempre novas, de dor e fascínio, provindas da Terra Santa.
Elevo as mãos ao céu: Salaam Aleikum, Shalom Aleichem.
É professor desde 1969. Lecionou por 44 anos na PUC-SP, sua anima mater; aí tornou-se doutor em Antropologia e livre-docente e titular em Ciência da Religião. Desenvolveu pós-doutorados em Sociologia da Religião em Paris, Nova York e Campinas.
Formado em jornalismo na ECA/USP, foi assessor de comunicação da PUC-SP, onde fundou e editou o jornal Porandubas e dirigiu dois documentários. Também foi redator nos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo.
Trabalhou na editora FTD por cinco anos. Em 1991, fundou a editora Olho d’Água que, até 2019, publicou obras com ênfase nas ciências humanas.
Incluindo a presente obra, escreveu onze livros, cinco acadêmicos e seis literários, publicados por diversas editoras.
Minhas viagens pela Terra Santa... e tensa
Ao longo de dez dias, em julho de 2016, minha esposa e eu viajamos pela assim chamada Terra Santa. Fizemos uma travessia de iluminação por cidades como Cesareia, Nazaré e Cafarnaum e mergulhamos os pés no mar Mediterrâneo, no Lago de Genesaré e no Rio Jordão. Pernoitamos num kibutz. A seguir, subimos a Jerusalém – joia das joias! De lá, passamos a Massada e boiamos no Mar Morto. Última e dolorosa etapa: Belém... da Palestina. À medida que avançávamos, afrontava-nos uma realidade complexa.
Embora iniciada há vários anos, essa viagem não dá sinais de que vá terminar. A cada dia nos aparecem histórias, milenares e sempre novas, de dor e fascínio, provindas da Terra Santa.
Elevo as mãos ao céu: Salaam Aleikum, Shalom Aleichem.
ENTREVISTA
Olá Jorge Claudio. É um prazer contar com a sua participação no Portal do Escritor.
Do que trata o seu Livro?
Minhas viagens pela Terra Santa… e tensa relata, como diz o título, uma viagem de dez dias que realizei à assim denominada Terra Santa. Só que não foi uma só viagem, mas TRÊS: uma geográfica, por fora; outra para dentro, emocional; e uma na escrita, na memória e na pesquisa. Essa terceira viagem levou seis meses para terminar.
Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Após o ataque do Hamas ao território israelense, em 7/10/2023, e de seus trágicos desdobramentos, percebi que o conflito se tornaria muito grave, em termos humanitários. Essa situação despertou memórias que estavam meio adormecidas e decidi escrevê-las, para contribuir com minha compreensão sobre aquela região.
Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. O primeiro de muitos ou um sonho realizado?
Com este, publiquei onze livros, tanto ficcionais como acadêmicos, além de centenas de contos, artigos e correspondência. Tive também uma editora, a Olho d’Água, que desativei em 2019. Além disso, estou sempre lendo. Portanto, sou um cidadão antigo no mundo das letras.
O que te inspira escrever?
Basicamente, ir ao encontro do leitor, da humanidade. Dar meu recado. Enquanto escrevo, sofro, mas, depois que meus textos ficam prontos, sinto-me em estado de graça. Esse barato me empurra para a próxima etapa.
O seu livro merece ser lido? O que ele tem de especial capaz de encantar leitores?
Decerto acho que meu livrinho (no tamanho e no afeto) merece ser lido. Se vai encantar o leitor, não sei, mas espero que chame a atenção para uma ferida - o sofrimento dos palestinos, espoliados de sua terra ancestral, e a crise moral insolúvel dos judeus israelenses - que não cicatriza, sempre a sangrar. Portanto, não se trata de uma Terra Santa, como pretende fazer crer a propaganda religiosa e política, mas uma terra ensanguentada, tensa.
Como ficou sabendo e chegou até a Scortecci?
Tenho longa amizade pelo querido João Scortecci, desde os tempos da diretoria da Câmara Brasileira do Livro. Já fizemos numerosos trabalhos conjuntos, sobretudo na área gráfica, para os livros de minha editora. Também encaminhei muitos autores para esta editora. Agora, encaminho a mim mesmo…