MÔNICA MARIA - AUTORA DO LIVROS "ELOS, ENTRE ELES E ELAS"
Mônica Maria é o nome literário de Mônica Maria Rodrigues Silva
Nasceu no dia 5 de março de 1965, no bairro da Lapa, em São Paulo. É mestra em Literatura e Crítica Literária formada pela PUC e possui especializações em Literatura (PUC) e em Língua e Literatura (UNICAMP). É professora, principalmente, da disciplina de Literatura — sua paixão declarada. Em suas aulas de Literatura, busca incentivar a leitura e deixar claro para os seus alunos que Literatura não é só para fazer provas e vestibulares. Literatura é vida, diz Mônica Maria.
Nasceu no dia 5 de março de 1965, no bairro da Lapa, em São Paulo. É mestra em Literatura e Crítica Literária formada pela PUC e possui especializações em Literatura (PUC) e em Língua e Literatura (UNICAMP). É professora, principalmente, da disciplina de Literatura — sua paixão declarada. Em suas aulas de Literatura, busca incentivar a leitura e deixar claro para os seus alunos que Literatura não é só para fazer provas e vestibulares. Literatura é vida, diz Mônica Maria.
Desde
muito cedo, na tenra idade, Mônica Maria teve a sorte de se deparar com
excelentes professores de Português que lhe apresentaram Orígenes Lessa,
Júlio Verne, Machado de Assis, Eça de Queiroz, Clarice Lispector,
Cecília Meireles, Lygia Fagundes Telles, entre tantos outros que a
encantaram. Despertou nela, então, a vontade de escrever. Sempre se
encantou com o mundo da Literatura e sempre teve necessidade de
escrever, afirmando que, assim, poderia expressar todos os seus
sentimentos. Todas as leituras que fez ao longo de sua vida a
influenciaram, direta ou indiretamente, e a formaram, nem tanto como
escritora, mas como uma boa observadora dos detalhes lidos, das
constituições das personagens analisadas. Dessa forma, seus textos se
equilibram nestas observações: personagens que causam reflexões,
metáforas que, às vezes, desafiam a lógica.
Elos, Entre Eles e Elas - Histórias da Vida e da Morte
É um livro de contos e de poesias com temas e personagens bem diversos. Nos contos, eles e elas são atados pelos elos da vida e da morte como o olhar da criança sobre o mundo e sobre as suas descobertas, do idoso que perde a memória e não os sentimentos, da difícil travessia de migrantes e das suas histórias remotas, das reflexões filosóficas sobre ser e não ser, da dor de perder alguém querido e, até distante, já que os elos unem eles e elas, num desenho único, pois todos são, na alteridade, um pouco do outro. Na poesia, há toques de metalinguagem e de homenagens a poetas, bem como a pessoas comuns – eles e elas, ligados pela linguagem condensada, própria deste gênero. É possível encontrar em Elos, entre eles e elas: histórias da vida e da morte, portanto, temas como a solidão, a dor, a alegria, o misterioso, a pandemia, relações familiares e relações distantes que unem, atam em elos, homens e mulheres, que se aproximam pelo simples fato de serem humanos.
ENTREVISTA
Olá Mônica. É um prazer contar com a sua participação no Portal do Escritor
Do que trata o seu Livro?
Meu livro trata de histórias do dia a dia, de eventos cotidianos da vida e da morte e dos elos que fazemos ao longo das experiências humanas desde a infância até a vida mais madura. Ele traz pinceladas de filosofia, metalinguagem e reflexões.
Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
A ideia de publicar um livro sempre esteve latente em mim, pois sempre gostei de ler e escrever. Era um desejo antigo transmitir meus sentimentos, observações da vida e estudos sobre Literatura em forma de ficção, para que as pessoas refletissem comigo sobre a vida. Escrevo para aqueles que acreditam que a existência humana possa transcender pela literatura; possa sair da referencialidade pela literatura sendo menos pragmática e menos utilitária por meio da literatura. Portanto, meu público-alvo são adultos e jovens que buscam essa experiência.
Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Nasci em 5 de março de 1965, no bairro da Lapa, em São Paulo. Sou mestra em Literatura e crítica literária, formada pela PUC, com especializações em Literatura (PUC) e em Língua e Literatura (UNICAMP). Sou uma pessoa eternamente sonhadora, que acredita na força da palavra para transformar o mundo para o Bem, para o Bom e para o Belo, por isso sou professora, daquelas que espera na educação e no ensino da Literatura a mudança para um mundo melhor. Em minhas aulas de Literatura, busco incentivar a leitura e deixar claro para os meus alunos que Literatura não é só para fazer provas e vestibulares. Literatura é vida, sempre reitero.
Diante disso, não tenho a intenção de parar por aqui. Planejo publicar outros livros, com temas diferentes, pois acredito na responsabilidade do escritor em compartilhar experiências e reflexões.
O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
A vida de um escritor brasileiro não é fácil. A leitura é pouco divulgada pela mídia, com nenhum incentivo dos setores públicos. Geralmente, o autor tem de custear a produção de seus livros. É necessário paciência, trabalho árduo e credibilidade em editoras competentes e confiáveis para valorizar o trabalho do escritor.
Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Conheci a Scortecci através de uma amiga que publicou livros infantis e um sobre sua experiência com o câncer. Ela me transmitiu segurança quanto à publicação, então quando decidi publicar meu livro, imediatamente lembrei da Editora Scortecci.
O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Acredito que meu livro mereça ser lido, posto que ele foi escrito com muito cuidado e com muito carinho e sem nenhum menosprezo à compreensão e à interpretação dos leitores.
Pensado e repensado a partir de experiências vividas, de histórias ouvidas e de fatos observados, meu livro procura transmitir a ideia de que os elos que fazemos na nossa existência, entre homens e mulheres em nossas vidas, são essenciais para que possamos ser mais humanos, mais felizes ou que possamos entender que certos episódios são próprios da vivência de todo ser humano como a morte, por exemplo.
Espero que os leitores apreciem as minhas
reflexões sobre temas como a solidão, a dor, a alegria, o misterioso, a
pandemia, relações familiares e relações distantes que unem, atam em
elos, homens e mulheres, que se aproximam pelo simples fato de serem
humanos.