MÁRCIO JERÔNIMO DE FREITAS - AUTOR DO LIVRO "HISTÓRIAS NA FLORESTA"

Márcio Jerônimo de Freitas é natural de Ituiutaba/MG. Historiador, escritor, poeta, contista, teatrólogo, contador de histórias. Inspirado na mãe, poetisa e escritora, traz da infância o gosto pela escrita, entre seus brinquedos, estavam os livros. Crê no poder das palavras para transformar as pessoas e o mundo. Acredita que tudo que a pessoa sonhe ser capaz de fazer, deve começar a fazer, pois, a ação traz surpresas e a realização. Prêmios literários: Prêmio SFX de Literatura, 2013 e 2014, Scortecci; Troféu Cora Coralina 2016; Literarte. Prêmio Nordeste de Literatura, 2016, Mágico de Oz; Troféu Luís Vaz de Camões, 2018, ANALAP, Portugal. Prêmio Destaque literário 2021, Mágico de Oz, Prêmio Literartes Kids 2022.

Histórias na Floresta
A obra apresenta fábulas poéticas e divertidas que atiçam a imaginação. Os parágrafos breves facilitam a leitura e a compreensão até para crianças menores. Ensejando até mesmo a memorização para que as histórias possam ser contadas e recontadas, o que oportuniza resgatar do hábito antigo de contar histórias. Os personagens vivenciando situações engraçadas, perigosas, alegres e tristes, são uma caricatura do mundo real. Temas como respeito, tolerância, diversidade, amizade e outros, são tratados de forma lúdica, convertendo-se em sutis lições de valores aos pequenos leitores.
Ilustrações: Paloma Dalbon




ENTREVISTA

Olá Márcio Jerônimo. É um prazer contar com a sua participação no Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro?
O título do meu Livro é: Histórias na Floresta. Trata-se de um livro para o público infantil, sendo um livro de fábulas. Contem oito histórias, nas quais os animais conversam e interagem apresentando virtudes e defeitos, próprios do ser humano, que de forma lúdica, tornando-se sutis lições da valores para as crianças. São fábulas poéticas, para serem lidas, contadas e recontadas.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Escrevi essas histórias para meus filhos, quando criança. Elas ficaram guardadas e esquecidas por mais de vinte anos. Encontrei os textos e resolvi publicá-los. A ideia era diverti-los e ao mesmo tempo ensinar algo útil para a vida deles. O livro é indicado para crianças dos seis aos dez anos, embora as fábulas agradem a todas as idades. As escolas têm adotado o livro para os alunos do segundo e terceiro anos.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Bem, já plantei arvores e tive filhos, e escrever também sempre foi um sonho para mim. Me inspirei em minha mãe, que foi escritora, poetiza, teatróloga e dramaturga. Comecei a escrever desde muito jovem; minha primeira peça de teatro, das cinco que já escrevi, foi aos doze anos de idade. Participei de várias antologias para adultos e crianças. Escrever é uma necessidade para mim. Agora estou concluindo a escrita de um livro de contos e de um romance.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Viver da escrita no Brasil é muito desafiador, pois, não há uma cultura para a formação do habito da leitura como existe em outras sociedades. Uma mudança de postura das pessoas e do governo, nesse setor, no sentido de promover mais a leitura, seria muito bem vinda e um ganho para toda a sociedade brasileira.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Já público com a Scortecci há muitos anos, desde 2013, quando participei de um concurso promovido pela editora e meu texto foi selecionado para figurar na publicação, desde então, já participei de várias antologias da Scortecci e, de outras editoras também..

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Meu livro já recebeu prêmios, foi adotado por algumas escolas, por si só, isso já mostra que ele merece ser lido. Por que ele tem sido adotado? Entre outras qualidades, ele apresenta a oportunidade de trabalhar todas as competências da educação sociemocional estabelecidas pela BNCC. Além de ser um texto fácil de ser lido, é divertido e atraente para as crianças. As histórias são breves o que oportuniza serem assimiladas e recontadas pelo adulto e mesmo pelas crianças. Como última mensagem, quero alertar aos leitores sobre um grande desafio posto à sociedade no tocante ao uso dos eletrônicos, que tem seu lado bom, mas, há perigos e malefícios também. E a leitura de Histórias na Floresta para os filhos e com os filhos, farão partilhares duas coisas: o tempo e o espaço, criam-se memórias que serão sempre lembradas, e afastam as crianças um pouco dos eletrônicos.

Maria Cristina Andersen
Revista do Livro

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