PEDRO FRANCO - AUTOR DO LIVRO "MEU AMIGO ARTUR DA TÁVOLA"

Pedro Franco é o nome literário de Pedro Diniz de Araujo Franco
Nasceu no RJ em 1935. Primário na Escola Municipal Duque de Caxias. Ginásio e científica no Instituto La-Fayette. Da seleção juvenil carioca de basquetebol, 1952. Bem casado em 1958 com Maria Helena, dois filhos, três netos, e um bisneto. Formado em Medicina em 1962 pela Escola de Medicina e Cirurgia da UNI-RIO, sendo orador da turma. Médico aposentado da CEF. Diretor de Divisão e depois do Departamento de Assistência do SASSE (órgão ligado à CEF); Remido pela SBC. Cardiologista em atividade. Diretor do H. Universitário Gaffrée e Guinle da UNI-RIO, 1981/3. Professor da Escola de Medicina e Cirurgia, onde entrou aluno, concursado depois como professor, sendo professor de centenas de alunos, inclusive de filho e neta. Com esses dois alunos publicou artigo médico, em 2017, nos Anais da Academia Nacional de Medicina. Professor. Emérito UNI-RIO. Emérito ABRAMES e SOBRAMES-RJ. Membro UBE-RJ com medalha Antônio Olinto. Livros publicados 21, sendo 11 contos, 5 crônicas, 3 teatro, 2 ensaios. Em 206 coletâneas. Prêmios: em contos, 277, crônicas 168, poesias 103, livros 26, ensaios 27, peças teatrais 10. Desses prêmios literários 25 foram auferidos fora do Brasil. 105 publicações em livros ou revistas de Medicina. Últimos livros: Contos 2019 - Pedro Franco. Editora Scortecci. Moças de pousadas – contos. Capa de Maria Helena Franco. Seleto Editora 2020, Ensaiando simplesmente, Imprensa Editora 2021 .Crônicas na Revista Rio Total 213, até julho de 2021.

Meu Amigo Artur da Távola
Artur da Távola recebeu o livro Elas de minha autoria, comentou-o elogiosamente e jocosamente e pediu notícias sobre o final de um dos contos. Esta carta deu início à amizade, que durou 27 anos. E nunca apertamos as mãos. Além de telefonemas nos comunicamos por telegramas, cartões e cartas. Foram 25 telegramas e o mesmo número de cartas, ou cartões, esses em maioria manuscritos. Artur da Távola comenta em cada correspondência e elogia algo que escrevi. Tenta sempre marcar almoço, ou jantar, quando participaria amigo comum, que muito aparece no livro. Face às nossas vidas ocupadas, nunca o encontro ocorreu e um dos jantares, não realizados, enseja até fato da história do Brasil, quando o Senador presidia o MDB. As mensagens são informais, abordam nossas ideias e obras em clima de amizade, risos e admiração. Tão aparentemente a amizade é inverossímil, que o livro, "sui generis", mostra cópias de algumas mensagens manuscritas. Chegando aos 88 anos o autor publica seu livro de número 27, que tem como finalidade valorizar o sentimento amizade e homenagear Artur da Távola. E nunca nos vimos. Muitos fatos e crônicas do homenageado são mostradas, bem como as que se referiu.

ENTREVISTA

Olá Sr Pedro. É um prazer contar, novamente, com a sua participação no Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro?
Artur da Távola leu livro de contos de minha autoria e jocosamente perguntou com terminou um conto hilário. Daí nasceu amizade de 27 anos. Telefonemas, telegramas, cartões, cartas manuscritas Telegramas 25 e cartas e cartões 25; em cada um assunto e sempre algo que escrevi. Cartas amigáveis, pessoais, fraternas. Vários encontros marcados e não ocorridos. Como dois homens ocupados, sendo ele senador, tiveram amizade tão fraterna e demorada. No livro há fac-símile da correspondência. No livro muitas crônicas do homenageado, obras do autor, entrevistas de Artur da Távola e até trechos inéditos.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
A ideia veio da vida do homenageado e o exemplo que afinidades podem levar a desinteressadas amizades.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?

Será o 26 livro e participação em 224 coletâneas, 624 prêmios 25 no exterior. O mais estranho é que sou médico de profissão, professor de Medicina, tendo sido Diretor de hospital universitário. Fui professor de filho e neta. E sempre escrevi, inclusive 105 trabalhos médicos. Tenho 88 anos e continuo com consultório cardiológico; com 4 livros de teatro e prêmios do gênero e não vi peça representada, logo sonho irrealizado. Professor Emérito da UNI-RIO, Emérito SOBRAMES-RJ e da ABRAMES e Membro UBE com medalha Antônio Olinto.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Deve ser muito difícil, mas não tenho experiência, visto que a Medicina e o Magistério foram o ganha-pão.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?

Já publiquei pela Editora Contos 2019 = Pedro Franco e fiquei muito satisfeito.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Sim.

Maria Cristina Andersen
Revista do Livro

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