RAFAEL MOIA FILHO - AUTOR DO LIVRO "ESSES LOUCOS, LÚDICOS E DESINFORMADOS PATRIOTAS"

Rafael Moia Filho nasceu em São Paulo em 1958. Casado, três filhos, graduado em Gestão Pública. É escritor, Blogger e Analista Político. Trabalhou no Setor Elétrico Paulista por 38 anos, até se aposentar em 2011.
Colaborador de vários jornais como por exemplo, Diário da Manhã de Goiânia, Estado de Minas, Jornal de Brasília, além de ter seus artigos publicados semanalmente no Blog Uberlândia Hoje.
O livro Esses loucos, lúdicos e desinformados patriotas é sua oitava obra a ser publicada, anteriormente lançou:
2012 > O Tempo na Varanda - uma coletânea de poesias.
2013 > O Humor no Trabalho - contos sobre humor no trabalho.
2018 > De Sarney a Temer – Nossa incipiente democracia - lançamento realizado na Bienal Internacional do Livro em SP. Obra que está em sua segunda edição.
2019 > Falando Um Monte – Reflexões sobre o Brasil - seu quarto trabalho lançado em papel e E-book.
2021 > Diário de uma democracia – 600 dias que marcaram o país - também nas versões em papel e E-Book.
2022 > A democracia dos ausentes - Um exercício de cidadania - um trabalho que analisa e explica os motivos da ausência dos eleitores nas urnas e as suas consequências para eles e para a democracia brasileira.
2023 > Brasil – O sonho de uma eterna utopia - os motivos que não permitem o país ser uma potência econômica apesar de todas as suas riquezas.
Conheça mais sobre o Rafael acessando o Blog dele:
http://falandoummonte.blogspot.com.br, ou pelo twitter @rafamfilho.

Esses Loucos, Lúdicos e Desinformados Patriotas
O livro Esses loucos, lúdicos e desinformados patriotas, o oitavo do autor, retrata alguns motivos que levaram milhões de brasileiros a enveredarem pelo caminho da incerteza em busca de um golpe militar ou civil contra a própria democracia brasileira. Pessoas que brigaram com amigos, parentes e de certa forma se isolaram de quem não acreditava naquilo que elas pensavam ser o certo para o país. Em raros momentos na história da república brasileira assistimos a espetáculos tão dantescos como os vividos desde 2018, quando o ex-deputado do baixo clero, incipiente e improdutivo, resolve ser candidato à presidência da república. Sua vitória trouxe ao cenário político o componente do ódio, das mentiras espalhadas por mensagens de aplicativos como WhatsApp e Telegram, além de inundar as redes sociais levando desinformação. Como disse Tony Judt: “O desafio da nossa geração não é escolher entre o capitalismo e o comunismo, entre o final da história ou o retorno da história, mas sim, entre a política de coesão social baseada em propósitos coletivos e a erosão da sociedade mediante a política do medo”. Por mais que os políticos sigam sendo os grandes responsáveis pela situação de penúria em que nosso povo vive, cabe exclusivamente a nossa sociedade encontrar forças e o caminho dentro dos preceitos democráticos para reverter todo esse estado de coisas que nos atrasam e nos dividem e ajudam a formar grupos sectários e atrasados que não nos levam a lugar algum.

ENTREVISTA

Olá Rafael. É um prazer contar, novamente, com a sua participação no Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro?
O livro Esses loucos, lúdicos e desinformados patriotas é o oitavo livro do autor e retrata fatos que aconteceram recentemente no país antes, durante e após as eleições gerais no ano de 2022, não é tão simples, pela forma bizarra que alguns reagiram e porque os fatos começaram a ser desenhados muito antes, talvez em 2014 ou 2016. Para podermos começar a entender o porquê das pessoas nas portas de quartéis, marchando atabalhoadamente, entoando hinos diversos, orando para pneus, pedindo ajuda a Extra Terrestres, clamando por golpe militar, intervenção federal, ditadura militar e até pela prisão ou morte do candidato que venceu as eleições legitimamente, é algo que precisa ser muito bem explicado.
Afinal de contas, o tempo passa, a história nem sempre registra aquilo que ocorre nas entrelinhas da política brasileira. Para tanto, é preciso que contemos em detalhes tudo que se passou e pode ter levado essas pessoas a seguirem ideais infectados de mentiras, desvios de comportamento e de análise histórica desvirtuadas da nossa realidade contemporânea..

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
A ideia de escrever esse livro partiu do fato de que, estamos vivendo uma era em que a verdade se diluiu em meio as Fake News. A chamada Pós-verdade dissemina mentiras sobre fatos da nossa história recente, motivo pelo qual resolvi escrever sobre este momento da nossa realidade recente.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Este é o meu oitavo livro publicado. Já estou com o próximo livro Uma sociedade doente pronto, em fase de correção ortográfica, devo enviá-lo a Scortecci em março, e lançá-lo na Bienal Internacional do Livro em SP, cuja reserva já foi feita. Este ano ainda, serei empossado na Academia Bauruense de Letras em junho, na cidade de Bauru, onde resido há 27 anos. Enquanto aguardo o novo livro ficar liberado, já estou escrevendo o décimo livro A Síndrome de Macondo, para lançar em 2025.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
A pergunta diz tudo, escrever um livro custa caro, toma tempo, e o retorno é mínimo. Vender um livro é tarefa hercúlea num país onde a leitura não é prioridade para muitas pessoas, em especial, os jovens, que em tese, deveriam devorar livros e matérias sobre tudo que está ocorrendo ao nosso redor.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?

Há muitos anos atrás quando lancei meu primeiro livro com a Editora Scortecci e me tornei parceiro.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?

O livro retrata a verdade sobre os fatos acontecidos no país nos últimos anos, merece ser lido por trazer a verdade e a luz sobre questões que muitas vezes passam ao largo dos leitores. A verdade pode encantar, na medida em que nem sempre ela está contida na grande mídia.

Maria Cristina Andersen
Revista do Livro

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