MÍMESE DAS HORAS / Jacira Munduruca


A poesia é inesgotável em seus nomes, gestos, cantos, tramas, enredos, rimas, formas e estilos. Alimenta-se da seiva da vida humana em sua efêmera trajetória neste mundo, marcado por cintilações e obscuridades. Sua gênese estrutura-se na beleza maior que sublima e enleva céu, mar e terra, pragmática em tecer versos que descrevem o ser em suas virtudes e defeitos, como a matéria-prima do destino e da evolução da humanidade. O poeta nasce com a missão de cantar o amor, denunciar o mal, emular o bem e despertar o que há de melhor em si e no próximo, o altruísmo, a esperança e a fraternidade, como um arauto do futuro promissor e pleno. De Camões — “O amor é fogo que arde sem se ver”; Fernando Pessoa — “Não sou nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo”; Carlos Drummond de Andrade — “Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas”; Manuel Bandeira — “Vou-me embora pra Pasárgada”; Castro Alves — “Eu sinto em mim o borbulhar do gênio”, e tantas outras vozes homéricas, corajosas, imponentes, humildemente galgo os degraus do poema, com as minhas rimas, para dizer a minha verdade e a minha visão de mundo, compartilhando com você, leitor, o momento mágico que o verso proporciona, do encontro entre almas sensíveis e plenas em busca do Belo e da Felicidade. Não sei se é ousadia pretender que os meus versos tragam paz ao seu coração e alimento para a sua alma singular e possibilitem a construção de um mundo melhor, mas é esse o meu desejo e o escopo deste livro.
Jacira Munduruca

Jacira Munduruca nasceu na cidade de Utinga, Bahia, em 1º de junho de 1949. Formada em Pedagogia, com especialização em Administração Escolar (FNM-MG), e pós-graduada em Alfabetização (IAT e FEB-BA), fundou e dirigiu o Colégio Monteiro Lobato em Utinga. Publicou os livros de poesia: Lírios do vale: mitos e outras rimas, Um rosto na vidraça e Poiesis, pela Scortecci Editora, nos anos de 2016, 2017 e 2018 respectivamente.

Depoimentos dos leitores:
De uma linda semente/ Nasceu Jacira/ Da vida/ Da índia/ Poetisa...
Mary Gomes, poeta gaúcha

Belo soneto com um verso final de ouro. No todo teu poema me remeteu para Carmen de Bizet: “L’amour est enfant de Bohême/ Il n’a jamais, jamais, connu de loi”.
Vilma Silva, poeta mineira

Parabéns! Lindo! — Foste bem-sucedida em todas as estrofes. Soneto nota 100! E o tema fascinante.
Camilo de Lelis, poeta

Meu Deus, prodígio infinito, como cantar assim a poesia, como possessa perdidamente namorada, que exprime o suspense da Paixão até as últimas palavras do último e mágico terceto… Como é possível, como assim, chegar ao supremo paroxismo!
Antonio Martinez Coello, poeta

Sim, que deixem a ti em paz, com teus sóis, tuas luas, pérolas, mares calmos e por vezes monstruosos... exploda de amor, qualquer que seja sua forma, e continues com sua poesia, seja de alegria ou tristeza, pois você é uma fada que encanta a todos com o fervor de sua existência, uma solitária noite de brisa vinda com cheiro de maresia.
Catherine Carriéres Rato, artista plástica

Que hermosura de poema, muy fino, claro, didáctico y mostrando un universo de imágenes con deidades griegas que inspiran, que dan luz a los sentimientos, uno de los mejores poemas que he leído. Un abrazo poeta.
Nestor Aranibar, poeta

Serviço:

Mímese das Horas
Jacira Munduruca

Scortecci Editora
Poesia
ISBN 978-85-366-6424-8
Formato 14 x 21 cm
92 páginas
1ª edição - 2023
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