RAFAEL MOIA FILHO - AUTOR DO LIVRO "BRASIL, O SONHO DE UMA ETERNA UTOPIA!"

Rafael Moia Filho nasceu em São Paulo em 1958. Casado, três filhos, formado em Gestão Pública. Trabalhou no Setor elétrico Paulista durante 38 anos, até se aposentar em 2011.
Colaborador de vários jornais como por exemplo, o Jornal da Cidade - de Bauru, Diário da Manhã de Goiânia, Estado de Minas, Estadão além de ter seus artigos publicados semanalmente no Blog Uberlândia Hoje. Após sua aposentadoria foi colunista da Rádio Auriverde de Bauru, hoje FM Jovem Pan News Bauru, onde atuou até 2021 como comentarista do programa Ligado na Cidade.
Escritor: Autor de: Brasil, o sonho de uma eterna utopia, A democracia dos ausentes, Diário de uma democracia, Reflexões sobre o Brasil; De Sarney a Temer - Nossa incipiente democracia; O humor no trabalho e o Tempo na Varanda. Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.
Conheça mais sobre o Rafael acessando o Blog dele:
http://falandoummonte.blogspot.com.br, ou pelo twitter @rafamfilho.

Brasil, O Sonho de uma Eterna Utopia!
Brasil, o sonho de uma eterna utopia!, sétimo livro de Rafael Moia Filho, retrata os motivos que dificultaram, e permanecem dificultando, que o nosso país tenha crescimento sustentável, desenvolvimento e igualdade social, mesmo tendo tido ciclos de riqueza ao longo de seus 523 anos de existência. Raras vezes um país teve tantos recursos e chances para ser uma grande nação como o Brasil. Apesar de ser uma jovem democracia, apesar de sua colonização ter sido predatória e seus colonizadores terem levado daqui ouro, minérios, pedras preciosas, diamantes e muitas riquezas, nada justificaria estarmos vivendo na situação em que estamos em pleno século XXI. Parafraseando uma pequena parte do meu prefácio em livro anterior, “em meio a tantas coisas erradas, num país que raramente leva a sério suas leis, regras e regulamentos, fica sempre muito difícil falar sobre coisas importantes como a democracia, voto, participação política na vida pública do nosso enorme país tão desigual”. Por mais que os políticos sejam os maiores responsáveis pela situação de penúria em que nosso povo vive, a cada novo governo boa parte da nossa sociedade encontra forças para acreditar que um novo tempo começará a partir da nova gestão. Assim tem sido desde sempre e, pelo visto, continuará por muitos anos, décadas quem sabe. 

ENTREVISTA

Olá Rafael. É um prazer contar, novamente, com sua participação no Portal do Escritor

Do que trata o seu Livro?
O livro retrata os motivos que levaram e permanecem dificultando o nosso país a ter crescimento sustentável, desenvolvimento e igualdade social mesmo tendo tido ciclos de riquezas ao longo de seus 523 anos de existência.
Raras vezes um país teve tantos recursos e chances para ser uma grande nação como o Brasil. Apesar de ser uma jovem democracia, apesar de sua colonização ter sido predatória e seus colonizadores terem levado daqui ouro, minérios, pedras preciosas, diamantes e muitas riquezas, nada justificaria estarmos vivendo na situação em que estamos em pleno século XXI.
Parafraseando uma pequena parte do meu prefácio em livro anterior Em meio a tantas coisas erradas, num país que raramente leva a sério suas leis, regras e regulamentos, fica sempre muito difícil falar sobre coisas importantes como a democracia, voto, participação política na vida pública do nosso enorme país tão desigual.
Cansamos de ouvir frases de efeito ao longo de décadas como, por exemplo, O Brasil é o país do futuro e algumas outras lançadas por governantes durante gestões que na maioria das vezes naufragaram. Infelizmente, embora seja dura e cruel, tem muito sentido a frase de Gilberto Dimenstein O Brasil é uma nação de espertos que reunidos, formam uma multidão de idiotas.
Por mais que os políticos sejam os maiores responsáveis pela situação de penúria em que nosso povo vive, a cada novo governo boa parte da nossa sociedade encontra forças para acreditar que um novo tempo começará a partir da nova gestão. Assim tem sido desde sempre, e pelo visto, continuará por muitos anos, décadas quem sabe.
Nos frustramos com a morte de Tancredo sem saber se ele realmente seria tudo que imaginávamos em nosso subconsciente. Assim boa parte reagiu entusiasmada com Collor, FHC, Lula, Dilma, Temer até o desastre Bolsonaro, o pior entre tantos políticos que estiveram à frente dos destinos da nossa pátria.
O livro analista períodos, ciclos de riqueza e expõe alguns dos principais motivos das imensas dificuldades que nosso país e a nossa sociedade enfrentam.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
De tanto ouvir ao longo dos anos frases de efeito como, por exemplo, O Brasil é o país do futuro e algumas outras lançadas por governantes durante gestões que na maioria das vezes naufragaram, resolvi então pesquisar e colocar no livro quais eram os motivos verdadeiros do nosso país não ser uma grande potência econômica mundial.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Esse livro é o meu sétimo trabalho publicado pela Scortecci, meu projeto é continuar escrevendo, para tanto no segundo semestre devo publicar meu oitavo livro Esses loucos, lúdicos e desinformados patriotas e tentar explicar o que está acontecendo no país após as eleições gerais em segundo turno no ano de 2022, o que não é tão simples, pela forma bizarra que alguns reagiram e porque os fatos começaram a ser desenhados muito antes, talvez em 2014 ou 2016. Para podermos começar a entender as pessoas nas portas de quartéis, marchando atabalhoadamente, entoando hinos diversos, orando para pneus, pedindo ajuda a ETs. E já estou escrevendo o meu nono livro para publicação em 2024, que vai se chamar A síndrome de Macondo.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Escrever no Brasil não é uma tarefa fácil, o custo é alto, a venda de livros é muito difícil. Nossos jovens leem cada vez menos, a procura por livros, informação é atrapalhada por disparos de fake news, que levam a desinformação da sociedade. Escrever um livro hoje em dia é acima de tudo um ato de coragem. Escrevo porque amo escrever e sou persistente.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Há muitos anos descobri a Scortecci pela internet, e então fique encantado com os trabalhos, o atendimento profissional.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Sim, Brasil, o sonho de uma eterna utopia nos proporciona uma viagem histórica, no país que habitamos, mas não conhecemos com propriedade. Fase a fase, desde sua suposta descoberta até a atuação do ex-presidente Jair Bolsonaro, o livro é uma profunda pesquisa escrita de maneira esclarecedora e enriquecedora, que nos leva a reflexão de como esse país tão rico vem sendo há 523 anos explorado de forma errônea, gananciosa e desigual. Cito ainda o papel e a atuação do nosso país diante o resto do mundo ao longo da história e como ele foi manipulado e extorquido, o que lembrando não o deixou mais pobre, mas sim mais explorado, que porém, logo, inacreditavelmente, apresentava novas oportunidades e recursos. Passamos de colônia a monarquia, depois república e a tal democracia veio e com ela seus políticos, os famosos representantes do povo, os civis que possuíam e possuem nosso país nas mãos com suas promessas, falácias e mais uma vez exploração.
E em resumo, será que o Brasil é uma utopia ou um dia será um país de primeiro mundo, já que temos recursos para isso? Ler esse livro não responderá essa indagação, entretanto nos acenderá o farol da percepção da força que cada um de nós detemos como cidadãos dessa potência. Somos silenciados por sermos ludibriados, e nosso país é silenciado por permitimos acreditar nos salvadores que nunca salvam nada, mas tiram proveito para si.
Brasil, o sonho de uma eterna utopia é um convite, sua leitura é imprescindível para uma suposta retomada de poder real do povo e para o povo.

Maria Cristina Andersen

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