O DIA QUE NUNCA ACABA / João Carlos de Oliveira (Gerônimo do Sertão)

O DIA QUE NUNCA ACABA é uma obra de muitos pensares, os poéticos, os críticos, os analistas. A vida corre por entre suas entrelinhas. O aspecto intimista do autor pode fluir, ao lado da Natureza. A Ética, os momentos de deleite e os que fazem alguém analisar as cãs e dizer: "Caramba! Tudo isso? O que houve? Por que devastam o Meio-Ambiente? Por que a ganância é 'princípio de vida para muitos'? Esta obra não ofende, mas reclama, tendo o Belo como virtude, a Poesia como elo de bom viver, a persistência como o caminho da realização pessoal. O que mais a obra conteria? Muito ou nada, a depender da visão de cada leitor. E se um verso for do seu 'agrado', isso indica o mérito do poeta, uma escolha existencial de quem lê. Não podemos cruzar os braços e culpar a todos; além de nossa ação ou atuação, e melhor ainda no seio social, temos o dever de buscar o convívio. A Poesia é sublime, dulcíssima, e se a podemos ver assim, desse modo será nosso viver e conviver. Leia e transfira a outrem sua análise, o recado de cada poema poderá ser útil. Boa leitura.

Prefiro a tempestade a ouvir alguém
tentando convencer elefantes africanos
a assinar um tratado com as onças-pintadas
do nosso devastado Pantanal
discurso vazio com palavras viciadas
que dificultam a aprendizagem do nosso abecê

(utilidade)

várias ideias atadas
mesmo por um fio tênue
valem a fortuna
de uma vida inteira
Nação livre não tem trincheira

(elasticidade)

o mundo moderno estampa indecisão
a sinestesia morre de tanto chorar
o suor da pele esquálida sorri atônito
e murmura não sei mais para onde ir

(intumescência)

Quando, de repente,
os desiguais se assemelham.
Quando, por razão sem par,
o igual se torna repelente.
Zefinha mora em outro mundo.
Pedro vive sozinho na encruzilhada.
João reside em Paris.

(descontinuidade)

João Carlos de Oliveira, o autor, e João Vítor, seu neto (com a capanga e o chapéu do avô), em momento literário: o garoto, estudioso e leitor precoce, faz o lançamento de seu primeiro livro, o conto A Múmia, um opúsculo, mas de linguagem e conteúdo memoráveis. Obras poéticas já publicadas:
Uma janela aberta para o infinito
A palavra a ideia
Sonho de vida
Vertente
Cenas da vida (o homem e as coisas)
Os animais de meu sítio e outros poemas
Suave é a luz da poesia
Em cada canto

Obras poéticas a publicar:
Olhares
O retrato sonoro
Bárbara poesia, um poema de amor
Vinte e oito poemas e sonetos sob o olhar de mim mesmo
Datas históricas cívico-comemorativas
O silêncio rompido
A pipa livre (presa por um fio)
Colóquio com o silêncio
Claro e escuro e vice-versa
Ansiedade

Serviço:

O Dia que Nunca Acaba
João Carlos de Oliveira (Gerônimo do Sertão)

Scortecci Editora
Poesia
ISBN 978-65-5529-412-5
Formato 14 x 21 cm 
128 páginas
1ª edição - 2021
Preço: R$ 40,00

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