ADERBAL BASTOS BARROSO - AUTOR DO LIVRO "CARVÃO ACESO"

Aderbal Bastos Barroso (Betinho de Celina). Nascido no povoado Carrapicho, então distrito de Neópolis, hoje cidade de Santana do São Francisco (SE). Formado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Sergipe, graduado em Comunicação pela Universidade Tiradentes e bacharel em Teologia pelo Seminário Betel de Aracaju. Pós-graduado em Estratégia e Marketing Empresarial pela UNIT e MBA em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas. Iniciou sua vida profissional como professor na rede municipal de ensino de Neópolis. É funcionário concursado da Caixa Econômica Federal. Membro fundador da Academia de Letras e Artes de Neópolis (ALANE), onde ocupa a cadeira I, cujo patrono é João Cabral de Melo Neto. Pioneiro nos anos 80 do Arte Literatura, caderno cultural da Gazeta de Sergipe. Publicações coletivas: Banco de Talentos, 1999, Febraban; Aperitivo Poético, 1999/2000; Revista Aracaju nº 10, 2003, Funcaju; 500 Outonos de Prosa e Verso II, 2000, Ed. Paulista/SP; Antologia do 1º Encontro Sertanejo de Escritores, 2016, Infographics Editora/SE; Antologia do 2º Encontro Sertanejo de Escritores, 2017, Infographics Editora/SE; 5º Encontro Escritores e Leitores de Sergipe, 2017, Editora Infographics/SE; Diário do Escritor, 2017, Ed. Litteris/RJ; Chuva Literária – Uma Antologia de Autores Nordestinos, da Scortecci Editora/SP, cujo lançamento ocorreu na XI Bienal Internacional do Livro de Pernambuco 2017. Organizador da revista literária Soletrando Sonhos – I Sarau Literário de Neópolis, 2017, Editora J. Andrade/SE; Antologia do 3º Encontro Sertanejo de Escritores, 2018, Editora Infographics/SE e da coletânea Inspiração, 2018, Editora Gaya/RS – uma coletânea internacional da ALPAS 21 – Academia Internacional de Artes, Letras e Ciências. Obras individuais: No Remanso do Rio, Ed. J. Andrade, Aracaju/SE, 2014; À Sombra dos Oitizeiros, Scortecci Editora, São Paulo/SP, 2017; Agridoce Melaço de Cana e Jabuticabas Maduras, Scortecci Editora, São Paulo/SP, 2017.

Carvão Aceso
Vila Nova do Rio de São Francisco, Sergipe d’El Rey, ano de 1768. Ano em que a Inquisição da Igreja Católica chega e devassa as terras do sertão do Rio São Francisco e traz à tona um dos crimes nefandos mais comentados da época, envolvendo nada mais que um nobre capitão e um escravo. Ocasião em que o frei Inácio da Purificação, carmelita da Bahia, denuncia ao Santo Ofício uma série de delitos contra a fé e os bons costumes, observados na Ouvidoria de Sergipe. Segundo historiadores, esse foi o segundo crime homofóbico registrado no Brasil. Inspirado nesse fato real, que lhe serviu de mote, em Carvão aceso Aderbal Bastos Barroso executa uma construção laboriosa neste romance ficcional, que se desenrola em uma fazenda às margens do rio e aborda de forma simples e direta, mas sem perder o romantismo, as mazelas daquela época. E em um exercício de ficção procura se encontrar com a realidade daqueles tempos, de onde surge um painel de uma época dura em costumes e ao mesmo tempo transbordante de uma sexualidade reprimida que se insurgia da senzala e adentrava a casa grande.

ENTREVISTA

Olá Aderbal. É um prazer contar, novamente, com a sua participação no Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Diria que este livro sempre existiu dentro de mim. Ele foi sendo formado a partir de conversas e observações na minha infância no convívio com meus bisavós e avós. Ela fala de tempos imemoriais, um tempo muito duro na lavoura de cana de açúcar que se completava na casa grande das fazendas desse nosso sertão brasileiro. Este livro é dedicado a todos os jovens e adultos que gostam da boa leitura e de mergulhar em nossa história.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Como filho de professora desde cedo fui apresentado ao mundo dos livros. Logo tomei gosto pela leitura. Este é o meu quarto livro individual, mas tenho participação em várias antologias.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Na atual conjuntura e com a atual crise no mercado editorial brasileiro é um verdadeiro desafio.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
No princípio por amigos. Este já é o meu terceiro livro com o selo da Scortecci.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Logicamente que sim! O leitor vai gostar de fazer esta viagem no tempo. Desde já fico grato a todos pela leitura.

Maria Cristina Andersen
Blog do Escritor

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