CLEBER MAXIMILIANO - AUTOR DO LIVRO "AMOR COM TOC"

Cleber Maximiliano, brasileiro, nasceu em Lavras, MG. É Engenheiro Agrônomo, com Mestrado em Fitopatologia (Nematologia) pela Universidade Federal de Lavras, Membro da Academia Lavrense de Letras, autor dos livros: De mãos dadas e Curta-poetagem, 2016. Escreve contos, crônicas e poesias.

Amor com Toc
Em uma obra de ficção, oito jovens tratam o TOC, transtorno obsessivo compulsivo, com a mesma terapeuta que, além das consultas individuais, realiza reuniões em grupo, nas quais os jovens descobrem a não exclusividade de suas experiências com o TOC. Ao perceberem a afinidade que possuem um pelo outro, Nandinha e Cacá decidem por um envolvimento amoroso, ainda que o TOC lhes cause situações embaraçosas e engraçadas. Além disso, entremeadas com outras crônicas que relatam a experiência de diversos casais em diferentes fases da vida, os jovens relatam as dificuldades que o TOC lhes causa, à medida que prosseguem o tratamento individual ou em grupo. O cenário é o dia a dia deles e de outros casais em situações inusitadas, cheias de bom humor, nas quais um deles se vê embaraçado consigo ou com o comportamento do parceiro ou da parceira com alguma ideia ou transtorno indesejável. Em tempos de acelerada automação e mudanças tecnológicas, eles, às vezes, se veem perdidos e confusos em suas relações, misturado com a percepção da realidade embaraçosa que o TOC lhes causa diariamente.

ENTREVISTA

Olá Cleber. É um prazer contar com a sua participação no Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Trata das experiências de casais com o TOC, Transtorno Obsessivo Compulsivo, contadas em crônicas muito divertidas, dentre elas as de um grupo de jovens que possui a mesma terapeuta. Além das consultas individuais, a terapeuta realiza reuniões em grupo, nas quais eles descobrem a não exclusividade de suas experiências com o TOC. A ideia surgiu de minha própria experiência com o TOC e de conversas com amigos que também o possuem, e de suas situações embaraçosas e engraçadas. O livro se destina a pessoas de todas as idades, pois o TOC está na experiência de diversos casais em diferentes fases da vida. O cenário é o dia a dia deles em situações inusitadas, cheias de bom humor, nas quais um deles se vê embaraçado consigo ou com o comportamento do parceiro ou da parceira com alguma ideia ou transtorno indesejável.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
É o primeiro livro de crônicas. Antes dele, escrevi poesias e contos que deixei na gaveta e depois, na pasta virtual até 2016, quando resolvi publicar dois livros de poesias. Assim, o projeto de publicar ganhou forma, textura e aquela sensação deliciosa de folhear e dialogar com os próprios textos como se fora um leitor que o fizesse pela primeira vez. É o sonho primeiro que alimenta outros sonhos.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Pena que os leitores são poucos. Se todos soubessem como a leitura é tão maravilhosa. Isso me lembra do texto de Shakespeare, no discurso em que Henrique V conclama seus homens a lutarem com garra, ao dizer: Nós, estes poucos; nós, um punhado de sortudos; nós, um bando de irmãos... O escritor deve, também, escrever por amor ao ofício, uma espécie, talvez, de sacerdócio.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Através de uma amiga, escritora, cujo livro foi publicado na Scortecci Editora. Depois, fiz o primeiro contato, e aí o projeto foi tomando corpo com o carinho e aceitação de todos.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Sim – Merece ser lido, pois como leitor de meu livro, depois de pronto, consegui dialogar com ele e senti enorme prazer e alegria em reler cada crônica. Conversei com pessoas que o leram e me deram interpretações que eu não havia pensado no momento de escrevê-lo. Foi aí que me dei conta de que ele havia ganhado vida própria. Cada leitor vai juntar sua experiência de vida e o livro vai ganhar novas cores. Novas janelas vão se abrir.

Maria Cristina Andersen
Blog do Escritor

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