ADERBAL BASTOS BARROSO - AUTOR DO LIVRO "AGRIDOCE MELAÇO DE CANA E JABUTICABAS MADURAS"

Aderbal Bastos Barroso (Betinho de Celina) nasceu no povoado Carrapicho, então distrito de Neópolis, hoje Cidade de Santana do São Francisco/SE. Formado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Sergipe, graduado em Comunicação pela Universidade Tiradentes e Bacharel em Teologia pelo Seminário BETEL de Aracaju. Pós-graduado em Estratégia e Marketing Empresarial pela UNIT e MBA em Marketing pela FGV/Fundação Getúlio Vargas. Iniciou sua vida profissional como professor na Cidade de Neópolis, na rede municipal de ensino. Membro Fundador da Academia de Letras e Artes de Neópolis – ALANE, onde ocupa a Cadeira I cujo patrono é João Cabral de Melo Neto. Pioneiro nos anos 80 do Arte Literatura, Caderno Cultural/Gazeta de Sergipe. Organizador da Revista Literária – Soletrando Sonhos – I Sarau Literário de Neópolis, 2017/Editora J. Andrade/SE. Está presente em duas importantes Antologias: Chuva Literária – Uma Antologia de Autores Nordestinos da Editora Scortecci/SP, cujo lançamento ocorreu na XI Bienal Internacional do Livro de Pernambuco/ Edição 2017, e da Coletânea Inspiração, 2018/ Coletânea Internacional da ALPAS 21/Academia Internacional de Artes, Letras e Ciências. Editora Gaya/RS. Participou do I Concurso Novos Talentos da Literatura José Endoença Martins, 2016/2017 - promovido pela Universidade Regional de Blumenau/FURB/SC, ficando com o 3º lugar na categoria Contos, com A casa que só tinha janelas – uma coletânea de 20 pequenos contos. Obras individuais: No Remanso do Rio, Ed. J. Andrade, Aracaju/SE, 2014; À Sombra dos Oitizeiros, Ed. Scortecci, São Paulo/SP, 2017.

Agridoce Melaço de Cana e Jabuticabas Maduras
São poemas que cantam, de forma insofismável, o amor entre um homem e uma mulher com recurso aos elementos da natureza. O amor como substantivo concreto que aquece os enamorados ao anoitecer, o prazer que exalta os corpos dos amantes no calor da paixão, a volúpia do desejo, o pecado do prazer, a liturgia da entrega que se cumpre em êxtase e transe, a libido que se extravasa na visão febril do corpo idolatrado. São poemas que retratam também um amor amordaçado, estilhaçado que traz soluços e lágrimas e se devora no seu próprio veneno.
Eu diria que nestes poemas que cantam o amor entre um homem e uma mulher ou, melhor, o amor de um homem para uma mulher, o autor percorre, letra por letra, todo o alfabeto do desejo e deixa extravasar todo o imenso caudal de sensações que lhe invadem a alma, a lembrança do ser amado.

ENTREVISTA

Olá Aderbal. É um prazer contar, novamente, com a sua participação no Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Apesar do nome nos reportar a sabores, ele fundamentalmente descreve o amor.
Desde sempre, desde que me dei por conta de que nossos sentimentos se materializam através das palavras, eu procuro valer-me delas, compondo versos e poemas. Mas demorei a convencer-me de transformá-las em um livro.
Toda pessoa que é capaz de amar, de fazer deste sentimento nobre, uma linha de vida.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Já algum tempo que venho participando de antologias.
Este é na verdade o meu primeiro livro individual de poesias, mas já temos outros dois livros na linha de relatos e memória: No Remanso do Rio" - Aracaju, J. Andrade, 2014 e À Sombra dos Oitizeiros: impressões do tempo de vizinhos e quintais - São Paulo, Scorteci, 2016.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Difícil mas desafiante.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Através da leitura de outros livros.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Sim, merece ser lido. Pois aborda a linguagem mais intensa do amor concreto, como o descreve Vera Duarte, poeta Caboverdiana que o prefacia: É o amor como substantivo concreto que aquece os enamorados ao anoitecer, o prazer que exala os corpos dos amantes no calor da paixão, a volúpia do desejo, o pecado do prazer, a liturgia da entrega que se cumpre em êxtase e transe, a libido que se extravasa na visão febril do corpo idolatrado.

Maria Cristina Andersen
Blog do Escritor

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