ANA COSTA - AUTORA DO LIVRO "RAZÃO PARA SER LOUCA"

Ana Costa é o nome literário de Ana Maria dos Santos Costa.
É autora de crônicas e contos, estreou como escritora em 2015 com o livro autobiográfico Volta, se houver motivo para voltar, lançado na cidade de São Paulo em 2016; em Lisboa, Portugal e em Montreal, Canadá em 2017. A obra é ganhadora do Prêmio Troféu Literatura 2017, na categoria de melhor livro biográfico de língua portuguesa; e concorreu ao Prêmio Jabuti 2017.
É coautora das antologias Eternamente Você, Inquietação e Escritores da Língua Portuguesa, edição bilíngue: português-francês.

Razão para Ser Louca
É o novo livro da escritora Ana Costa, após o sucesso de Volta, se houver motivo para voltar, ganhador do prêmio Troféu Literatura 2017. No Razão para Ser Louca, 41 contos e crônicas se alternam entre vivências pessoais e anedotas kafkianas; situações cotidianas e extraordinárias; viagens e permanências; encontros e desencontros; impressões e expressões; medos e coragens; e encantamentos e desilusões. Todos narrados no estilo peculiar de Ana Costa, uma prosa direta, franca, e salpicada de muita emoção e, sobretudo, humor. Lembranças da infância; experiências de uma mãe de adolescente; amores europeus; vivências em Paris; cartas da avozinha querida; cargas mentais; bizarrices; e excentricidades também aparecem no livro, entre muitas outras razões para sermos loucos.

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ENTREVISTA

Olá Ana. É um prazer contar, novamente, com a sua participação no Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Razão para ser louca é um compilado de 41 contos e crônicas que se alternam entre vivências pessoais e anedotas kafkianas; situações cotidianas e extraordinárias; viagens e permanências; encontros e desencontros; impressões e expressões; medos e coragens; e encantamentos e desilusões. Todos narrados de forma peculiar, uma prosa direta, franca, e salpicada de muita emoção e, sobretudo, humor. Lembranças da infância; amores europeus; vivências em Paris; bizarrices; e excentricidades também aparecem no livro, entre muitas outras razões para sermos loucos. A ideia de escrevê-lo, em primeira lugar, escrever é a forma de diálogo mais eficaz para mim, pois, por meio da escrita faço o jogo de palavras sem as inconvenientes pausas na comunicação verbal que herdei do AVC. Por outro lado, vivemos em um mundo onde os ditos normais, matam, roubam, sabotam e destroem a autoestima das pessoas, sem nenhum pudor. Isso é triste, entretanto, concluí que a arte da loucura saudável mantém a lucidez e me faz livre e feliz. Em relação ao público, todos são bem-vindos à leitura dos meus livros.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Sou autora de crônicas e contos, escrevo exatamente o que gostaria de ler e uso a sensibilidade e o timing cômico para transformar situações comuns do dia a dia em histórias instigantes. O Razão para ser louca não é meu primeiro livro, estreei como escritora com o também, livro de crônicas, Volta, se houver motivo para voltar, lançado na cidade de São Paulo em 2016; em Lisboa, Portugal e em Montreal, Canadá em 2017, e recentemente foi lançada a 2ª edição. A obra foi ganhadora do Prêmio Troféu Literatura 2017, na categoria de melhor livro biográfico de língua portuguesa; e concorreu ao Prêmio Jabuti 2017. Sou coautora das antologias Eternamente você; Inquietação; Escritores da Língua Portuguesa, edição bilíngue: português-francês; e O silêncio das palavras. O Razão para ser louca, foi lançado em junho deste ano, e em agosto na 25ª Bienal Internacional do Livro (São Paulo); em setembro será em Curitiba e no mês de outubro em Portugal. No momento estou prefaciando a obra de um colega, mas meu próximo livro já está tomando forma na minha cabeça. Logo terá novidade.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Vida de escritor no Brasil? Ah, é difícil. Antes de mais nada, abraçar a escrita como profissão envolve paciência. Com rara exceção, não se vive de escrita de forma rápida como outras profissões, pode demorar anos e depender da publicação de várias obras. Aliás, essa é uma das minhas razões para ser louca, porque ainda não pago as despesas com a venda de livros, no entanto, os boletos chegam todos os dias e eu continuo escrevendo, pode? Rsrsrsrs. Mas é fascinante criar! Isso me conforta.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Participei do curso A arte de escrever, publicar e comercializar o produto livro, na Escola do Escritor, ministrado pelo Editor João Scortecci.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Em primeiro lugar gostaria de agradecer o carinho e a oportunidade de compartilhar essa entrevista.
Eu espero que meu livro seja lido, sim, e para contextualizar o motivo utilizarei as palavras de uma leitora: A escrita é leve, agradável, engraçada e nos leva à introspecção e reflexão, proporcionando o reencontro com a gente mesma. Enfim, no livro aponto questões cuja essência mostra a maneira livre, leve, solta de viver. Bem, a mensagem que deixarei é um pedido: leia e incentive a leitura, em tese, a pessoa que lê tem melhor desenvolvimento profissional e pessoal. A leitura traz conhecimento, sonhos, viagens, raciocínio lógico e acumula reserva cognitiva, a qual pode-se necessitar no futuro (para mim, esse futuro, acidentalmente, já chegou e estou usando e abusando do meu estoque de reserva cognitiva. Rsrsrsrsrs). Ah, continue a ler meus livros e não esqueçam de dar feedback, os comentários do leitor situa o escritor.

Maria Cristina Andersen
Blog do Escritor

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