DURVAL AUGUSTO JR. - AUTOR DO LIVRO "QUERO MATAR O PREFEITO"

Durval Augusto Jr. formou-se em Psicologia pela PUC-MG em 1984 e, três anos depois, após ter trabalhado por mais de uma década numa empresa de seguros, mudou-se para a cidade mineira de Serro, onde permaneceu por quase cinco anos, exercendo a profissão de psicólogo clínico. Foi naquela cidade que, ainda na década de 1980, iniciou suas atividades literárias, tendo, no período, alcançado boas colocações em concursos de poesias e contos.
De volta à capital mineira, publicou, em junho de 1999, seu primeiro livro - a novela Fernando Capeta Urubu.
Após trabalhar mais alguns anos como psicólogo, migrou para o Poder Judiciário. Ali passou a exercer várias atividades burocráticas até que, após algum tempo, pôde atuar como revisor de textos. Isso lhe permitiu ficar, finalmente, um pouco mais próximo do fascinante mundo das letras, ainda que houvesse uma diferença inquestionável entre o preto e branco dos textos que revisava e o colorido ímpar das sugestões de tramas que lhe assediavam o espírito a todo instante. Continuou produzindo literatura. Voltou a publicar em 2006, trazendo o romance Almas tontas. Em 2011, publicou Sem paredes - outro romance - e lançou a 2ª edição de Fernando Capeta Urubu. Em 2016, publicou o livro de contos A aljava de Cupido, pela Scortecci.

Quero matar o Prefeito
Em Quero matar o prefeito, o cômico, o dramático e até mesmo o trágico se entrelaçam nas trinta narrativas desse novo livro de contos de Durval Augusto Jr. Forma-se, assim, o amálgama cujo escopo é, em última análise, iluminar os escuros da alma humana.
A obra está dividida em duas partes. Na primeira predomina a comicidade, ainda que temperada aqui e ali com a necessária pimenta de momentos dramáticos. Na segunda, apaga-se o riso que até então iluminava o semblante do leitor. Aqui se depara o homem com sua fragilidade, sua impotência diante dos desmandos do destino.
A delicadeza de um amor prolongando milagrosamente uma vida; a humilhação pública infligida a um casal adúltero; a insensatez de um amor absurdo levando um personagem à loucura; o desespero de um homem de bem que corre nu pelas ruas; a ingênua e súbita amizade entre um ancião e um coelho. E muito mais.

ENTREVISTA

Olá Durval. É um prazer contar com a sua participação no Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
QUERO MATAR O PREFEITO é a reunião de 30 contos selecionados dentre os mais de cem que escrevi nos últimos anos. Destina-se ao público adulto.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Nem é o primeiro nem se trata de mera realização de um sonho. Sou escritor desde o final dos anos 1980. QUERO MATAR O PREFEITO é o meu quinto livro publicado. Antes, publiquei uma novela, dois romances e outro livro de contos, A aljava de Cupido (este último também pela Scortecci). Tenho mais dois livros inéditos, sendo um romance e outro livro de contos.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
O número de leitores no Brasil é até razoável. A qualidade desses leitores é que é duvidosa. A literatura autêntica encontra pouco espaço, uma vez que futilidade vende muito mais. Então, o que deve fazer um escritor que pretende se manter fiel à sua arte? Deve garantir sua sobrevivência por meio de outra atividade, conquistando estabilidade financeira. Foi o que eu fiz. Como valorizo uma vida simples, aposentei-me, e produzo minha literatura do jeito que quero. Preciso ser fiel ao meu próprio processo criativo, sem me preocupar com o que supostamente estaria mais ao gosto do leitor.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Fiquei sabendo da Scortecci Editora quando adquiri o livro Duas luas, uma guerra, da escritora e jornalista Maria Célia Ferrarez. Então entrei em contato para publicar, em 2016, o livro A aljava de Cupido.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Sim, meu livro merece ser lido! Como disse, este é meu quinto livro. É fruto de um processo de amadurecimento do homem e do escritor ao longo das últimas décadas. Meus contos são indiscretas incursões no bosque escuro da alma humana. Aos meus leitores, eu digo: venham desarmados.

Maria Cristina Andersen
Blog do Escritor

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