ANDREAS NORA - AUTOR DO LIVRO "GABRIELLE"

Andreas Nora é escritor de Estilo Realista-Obsceno, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em maio de 1953, onde morou até 1990. Vive em São Paulo. Casado há 40 anos. Estudou Arte e Literatura. Tem três Romances Publicados pela Editora Livre Expressão: Você Precisa É De Uma Boa Dose De Vadiagem (2012), Raira (2013) e Cachorro do Mato (2014). É autor também do livro de Contos Bala no Temporal E Outros Contos (2015) pela Editora All Print. Gabrielle (2016) é seu quinto livro, sendo o segundo livro de Contos, pela Scortecci Editora. Atualmente trabalha no próximo livro, para 2017, um Romance em que a Prosa se mistura ao Poema. Blog: andreasnora.blogspot.com.br

Gabrielle
São treze contos de estilo obsceno. Todos os contos são de ambientação urbana. O autor usa uma linguagem virulenta, cáustica; a linguagem da rua.
O conto que dá titulo ao livro, Gabrielle, é sobre uma jovem que em busca de aventuras, entra num mundo marginal de drogas e sexo, e tem um romance com um mergulhador; daí a coisa desanda num lirismo poético entre o amor e a crueza da realidade.
Todo o livro é pontuado de sexo e ironia, cercado de num realismo-naturalismo cáustico e corrosivo.

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ENTREVISTA

Olá Andreas. É um prazer contar com a sua participação no Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Gabrielle é um livro de 16 Contos Obscenos, escrito num Estilo Realista com uma linguagem sem qualquer pudor; a linguagem da rua, da realidade sem enfeites.
A ideia de escrevê-lo surgiu como os anteriores, são ficções que se desenvolveram em cima de situações subjetivas as quais eu captei ao longo da experiência da vida, frequentando botequins e conversando com os mais variados tipos de pessoas, principalmente aquelas que de alguma forma estão inseridas no submundo social.
O livro é destinado ao público adulto, principalmente àquele que não tem medo da realidade fria, crua, ácida, àquele que não é travestido da pudicícia, àquele livre de preconceitos e que vê a Arte com clareza.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Esse é o meu quinto livro publicado. Os três primeiros foram Romances (Você Precisa de Uma Boa Dose De Vadiagem, Raira e Cachorro do Mato). O quarto livro é também de Contos; são 23 Contos com conteúdo inteiramente de natureza homossexual. Todos têm um mesmo Estilo Literário: Obsceno-Realista.
Com relação à minha vida não tenho muito a falar. Tenho uma vida simples, dedicada à minha família, meus amigos, à Arte e sobretudo à Literatura. Estou com 63 anos de idade, não fico um dia sem ler, gosto muito de viajar. O meu encontro literário é a Literatura Norte-Americana (Estadunidense), autores como Walt Whitman, Ezra Pound, e. e. cummings, Charles Bukowski, e também alguns brasileiros como Adolfo Ferreira Caminha, Aluísio Azevedo, Jorge Amado e Hilda Hilst. Gosto muito de João Gilberto Noll.
Outros escritores que foram muito importantes para mim e que não deixo de lê-los é: Céline, Jean Genet e Thomas Bernhard.
Quanto a projeto literário, não tenho nada fixado, apenas vou escrevendo.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Acho o ofício de escritor como outro qualquer. Entendo que aquilo que se faz, deve-se fazer com comprometimento, seriedade, disciplina, carinho e estudar. Não me preocupo com o externo; apenas escrevo. Conheço (e sou amigo) escritores de países super desenvolvidos que dizem que não são lidos etc., então, se a gente se prender a isso, se se prender a esperar um retorno, não trabalha, não faz o que se tem que fazer.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Pela seriedade e respeito com que ela trata os seus autores.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Essa pergunta deixo para quem se achar no direito de respondê-la.
Aprendi que o livro depois de publicado não mais pertence ao autor, ele, o livro, passa ser do leitor, do crítico, do acadêmico, enfim... do público; e que o público, dê ao livro, o lugar que ele julgar.
Para os meus leitores, se eu puder dizer alguma coisa, digo: fiquem à vontade... o livro é de vocês....

Maria Cristina Andersen
Blog do Escritor

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