R. M. ANGELO FELIPE - AUTORA DO LIVRO "OS PERGAMINHOS DE ÉFESO"

R. M. Angelo Felipe formou-se em Artes Plásticas pela Universidade Federal do Espírito Santo, em 1981. Posteriormente frequentou as aulas das disciplinas relacionadas às literaturas portuguesa e brasileira na mesma instituição, como aluna especial, no ano de 2003.
Os Pergaminhos de Éfeso é o seu segundo romance.

Os Pergaminhos de Éfeso
Conta histórias reveladas a partir de descobertas de alguns pergaminhos do início da Era Cristã. É uma ficção que traz Verônica, uma mulher judia,  como personagem principal. As suas lembranças remetem a um pouco da história da nação judaica, sua cultura, sofrimento e determinação de um povo.

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ENTREVISTA

Olá Rosângela Maria. É um prazer contar com a sua participação no Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
O enredo ficcional do livro Os Pergaminhos de Éfeso transita entre os anos 17 ao 33 da Era Cristã. Narra a vida de Verônica, a mulher que supostamente enxugou o rosto de Cristo a caminho do calvário. Sempre gostei de ficções e biografias voltados para mulheres que deixaram suas vidas registradas na história. Verônica suscitou em mim, uma grande curiosidade, pelo seu gesto de compaixão para com Jesus Cristo no momento dramático em que ele caminhava para a sua crucificação. Senti que poderia me apropriar de Verônica para criar uma história, com certa liberdade, uma vez que desconheço outro registro sobre ela. Meu público alvo são os jovens e adultos que gostam de romances cuja trama se desenvolve dentro de um cenário histórico.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Eu me formei em Artes Plásticas em 1981 pela Universidade Federal do Espírito Santo. Lecionei por algum tempo, a disciplina de Educação Artística. Posteriormente, seguindo outra inclinação, retornei à universidade para cursar, como aluna especial, as disciplinas ligadas às literaturas portuguesa e brasileira. Escrevi meu primeiro livro em 1999, intitulado Saudades e Cinzas foi o que Restou. A trama desse romance se passa entre os anos dourados e os anos de chumbo. No momento, dedico-me ao trabalho de revisão desse romance para publicá-lo em segunda edição. Meu segundo livro intitulado Os Pergaminhos de Éfeso foi escrito ao longo da última década pois realizava outro projeto e não dispunha de tempo para dedicar-me ao processo de criação. Foi publicado em 2013 e relançado neste ano de 2016 pela Editora Scortecci. Pretendo publicar futuramente um livro de contos, pois já possuo material para dar início a esse projeto.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Particularmente acho um pouco frustrante, dada as dificuldades de tornar meu trabalho conhecido de um grande público. Penso que é necessário criar em casa e nas escolas uma pedagogia eficaz que conduza massivamente crianças e jovens ao hábito salutar da leitura, para que pudéssemos ver, a exemplo de outros países, muitas pessoas fazendo a sua leitura em lugares públicos, como praças, parques, ônibus e metrôs. Isto seria u m indicativo de um bom hábito disseminado. Em minha cidade, Vitória-ES, há bons incentivos que estimulam pessoas a ler. Existem bibliotecas móveis que saem diariamente e estacionam em bairros para empréstimos de livros e pequenos espaços destinado também a empréstimos de livros nos terminais de ônibus. As ofertas existem, mas falta algum elemento para concorrer com outras distrações e criar efetivamente o desejo permanente de buscar a leitura tão essencial ao desenvolvimento intelectual.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Pela internet, há algum tempo. Mas, só recentemente me decidi a usar os serviços da Scortecci, ao participar da antologia de contos Memórias e Passagem de um Tempo.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
O enredo de Os Pergaminhos de Éfeso é envolvente. Está inserido num contexto histórico de 2000 anos atrás, durante o domínio romano em Israel. A trama é marcada por sentimentos de amor, amizade, compaixão, generosidade contrapondo-se com ambição, poder e subjugação.
Desejo perseverança aos que estão iniciando na estrada que conduz ao mundo mágico e encantador da leitura, e aos que já possuem alguns quilômetros percorridos, sugiro que façam discípulos.

Maria Cristina Andersen
Blog do Escritor

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