A FILHA DO TEMPO / Maria Emanuelle Miranda Félix

A filha do tempo traz um romance contemporâneo e um drama existencial em sua estrutura. Todos os movimentos que transcendem emoção, que vibram, que se desesperam, que se perdem, em constante mutação, são postos intencionalmente contrapostos de materialidade e, algumas vezes, até mesmo de realidade. O mundo, ao olhar da personagem que manipula a história, foi tratado no início da obra como um lugar desordenado de incertezas, de culpa, de mentiras e, principalmente, de fantasiosos ideais.

A história cresce e se muda do estado lírico do poeta, quando o primeiro encontro acontece em suas linhas. A partir daí, a busca pelo caminho da sorte e do destino vislumbra, em pouco tempo, um sentido certeiro em direção à sabedoria da alma.  Amélia, a figura central da história, representa uma evolução de personalidades, de alternativas inerentes à capacidade da mente. Assim, é possível visualizar em suas páginas o contraste entre a escolha oferecida e a liberdade de escolha. A filha do tempo é um romance livre, destinado intencionalmente ao recomeço, e nunca ao fim. 

O roteiro de A filha do tempo é um palco de possibilidades e nele não há qualquer limite para a arte. É um romance orquestrado pelas emoções, pelas composições orgânicas da vida, pela sensibilidade artística e, principalmente, pela disposição da alma. Assim, qualquer pensamento contido em suas páginas foi construído pela instabilidade da condição humana, em toda a sua mutabilidade natural e em toda a sua forma consciente de evolução.  O livro reflete um desvio de personalidade necessário para a descoberta da própria existência, como um desencontro oportuno para a certeza de um verdadeiro encontro... Andar na contramão foi tudo o que A filha do tempo reservou para os leitores e, além de uma narrativa musical, próxima à rima de uma poesia, esta obra traduz a simplicidade da vida em um enredo descontraído, levado e traduzido pela intuição!
Maria Emanuelle Miranda Félix

Houve uma época em que a vida foi movida pela sorte. Alguns insensatos arriscavam a graça do seu próprio nome pela certeza que vinha de sinais ou premonições; outros, mais de acordo com a razão, limitavam sua crença ao estado natural das coisas, a como tudo realmente se mostrava e permanecia. Eles não disputavam uma competição de certezas, mas pretendiam alcançar a mesma verdade universal: O Tempo!

Serviço:

A Filha do Tempo
Maria Emanuelle Miranda Félix
Scortecci Editora
Ficção
ISBN 978-85-366-2735-9
Formato 14 x 21 cm 
148 páginas
1ª edição - 2012

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