CECÍLIA MEIRELES - LIRISMO E RELIGIOSIDADE / Graça Roriz Fonteles

Cecília Meireles é, sem dúvida, uma das maiores poetisas brasileira. Sua multifacetada obra Poema dos Poemas tem um caráter muito peculiar, que desabrocha numa relação de sua poética com o Eleito, aquele que habita no mais alto dos céus. A poetisa Graça Roriz Fonteles desvenda os mistérios dessa relação de Cecília com o Sagrado e encontra a intertextualidade fecunda, riquíssima e cativante ao perscrutar inúmeras passagens da poesia dos Salmos no contexto de seus poemas.

DESEJO DE RUPTURA / Raphael Fernandes Alvarenga

Compostos independentemente, os ensaios de Desejo de ruptura têm em comum certa configuração de problemas, que inclui questões e impasses ligados à constituição do sujeito na modernidade. Assim, o ensaio que abre o livro, sobre Hamlet, discerne no texto shakespeariano uma afinidade com a experiência especulativa cartesiana e sublinha a dimensão político-emancipatória do sujeito que da ruína de todo um mundo e da insatisfação com a ordem vigente se constitui fundado em si mesmo.

MUNDO LITERÁRIO E RELAÇÕES SOCIOCULTURAIS / Joéliton Sueldo Araújo

Esta obra busca análises e modelos inovadores para os estudos literários e socioculturais, estabelecendo conceitos (como sociolúdico, resistência sociolúdica, alea semântica) e revendo outros (como antropofagia cultural, estratégia lúdico-textual, pastiche, estética da teatralidade, configuração do feminino, representação da homoafetividade, contexto, cânone literário).  O leitor encontra discussões acerca de textos literários de autores ‘nacionais’ (Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, Adélia Prado, Lygia Fagundes Telles, Caio Fernando Abreu).

O ESPÍRITO AFRO-LATINO NA POESIA DE NEI LOPES / Mirian de Carvalho

Análise da poesia de Nei Lopes, tendo como eixo ideativo o culto à memória dos ancestrais africanos e a relevância da resistência cultural na África e na América Latina ante os padrões ocidentais. Sendo Nei Lopes também compositor e intérprete, destaquei em seus versos as sonoridades em exaltação ao potencial da palavra ritmada a preservar na atualidade a memória e a presença do espírito negro-africano.

O ÚTIL, O INÚTIL E A LITERATURA / Gastão Rúbio de Sá Weyne

Vale lembrar que Mario Vargas Llosa, ao receber o prêmio Nobel em 2010, afirmou que um mundo sem literatura se transformaria num mundo sem desejos, sem ideais, sem desobediência, um mundo de autômatos privados daquilo que torna humano um ser humano: a capacidade de sair de si mesmo e de se transformar em outro, em outros, modelados pela argila dos nossos sonhos. Essa afirmação lapidar de Mario Vargas Llosa traduz a ideia que norteia os objetivos deste trabalho de pesquisa, mostrados no seguinte roteiro que visa satisfazer os objetivos deste livro.

OPINIÃO / Caio Liudvik

O prazer de ler. É isto que esta coletânea quer ajudar a despertar. Pela leitura viajamos, somos levados a lugares novos, ideias novas, somos transportados pela imaginação do escritor a mundos que não conhecemos, ou, ao contrário, trazemos de volta à nossa memória lembranças de coisas, pessoas e acontecimentos que estavam guardados. Vivemos ou revivemos experiências particulares, emoções únicas que nem sempre conseguimos traduzir em palavras.

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