HUMANOS / Edelson Nagues

Nos contos de Humanos, o emergir do lado obscuro inerente a cada um de nós, a nos desvelar. Tanto em situações inusitadas quanto nas mais corriqueiras, a constatação da precariedade da condição humana, com suas múltiplas facetas. Nas amarras das imposturas adquiridas, o homem a se debater, errante, contra a angústia do vazio existencial, revelando-se, sob o pretexto da autodefesa, algoz do semelhante e, consequentemente, de si mesmo. As narrativas - ora fluidas e vertiginosas, ora truncadas e opressivas - trazem marcas de um cuidadoso trabalho com a linguagem, convertida, esta, em busca ansiosa pela comunhão (ainda) possível entre os Humanos.

"Uma prosa algo desafiante, que progride também por retrocesso de leitura, instalando uma rede de significantes que desconstrói a linearidade da leitura tradicional. Uma prosa mise en abîme, geradora de camadas sobrepostas de leituras."
Carlos Eduardo Marcos Bonfá, escritor e crítico literário (sobre os contos Joyce in Sampa e O/mar, escritos com técnica experimental).

"Tenho certa resistência a experimentos literários, mas seu texto realmente nos prende como um enigma ou um dito/não dito/engolido."
Henriette Effenberger, escritora (idem).

"Conflito, narrativa, tema... tudo perfeito. Contaço!" "Diferente de tudo que já vi por aí. Inovador."
Geraldo Trombin, poeta e escritor (sobre o conto O Sósia e o poema Sobre Tempo e Memória, do livro Águas de Clausura, respectivamente).

"O grande escritor conhece-se na primeira linha do texto. E quando li: "Estar sozinho entre tanta gente é o mesmo que estar morto, e estar morto é como nunca ter estado, é sentir-se uma impossibilidade..." comprovei mais essa verdade da vida."
Edweine Loureiro, poeta e escritor - Saitama, Japão (sobre O Sósia).

EDELSON NAGUES (nome literário de Edelson Rodrigues Nascimento) é natural de Rondonópolis (MT) e radicado em Brasília (DF). Poeta, escritor, revisor de textos e servidor público, estudou Direito e Filosofia, com pós-graduação em Língua Portuguesa. Tem dezenas de trabalhos premiados e/ou selecionados para antologias de concursos literários nacionais, destacando-se: XXXIII Concurso "Fellipe d'Oliveira" (Santa Maria - RS), XXI Concurso Nacional de Contos "José Cândido de Carvalho" (Campos dos Goytacazes - RJ), Concurso Novo Milênio de Literatura (Vila Velha - ES), VI Desafio dos Escritores (Brasília - DF), XL Concurso Literário "Escriba" (Piracicaba - SP), entre outros. É autor também do livro de poesia Águas de Clausura (Scortecci Editora), vencedor do X Prêmio Livraria Asabeça.

"Edelson Nagues navega com naturalidade pelo onírico sem tornar-se hermético, pelo gráfico sem permitir que a música poética dê lugar à mera tipografia, pela norma culta sem soar pedante. O autor tem as valiosas e raras virtudes de unir a contemporaneidade ao intemporal, sem eruditismos desnecessários."
Allan Vidigal, escritor - na apresentação do livro Águas de Clausura.

"Deparo-me com a obra de um Escritor (com "E" maiúsculo mesmo). A narrativa é envolvente e inteligentemente delineada."
Carlos Bruni, escritor  - sobre o conto O Sósia.

Serviço:

Humanos
Edelson Nagues
Scortecci Editora
Contos
ISBN 978-85-366-2652-9
Formato 14 x 21 cm 
112 páginas
1ª edição - 2012

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