MULHER & HOMEM - SUBMISSÃO OU IGUALDADE? / Paulo Gustavo de Araújo Cunha

Os grandes filósofos gregos divergiram sobre o papel da mulher na sociedade. Igualmente, as maiores religiões, a partir do pecado capital, estabeleceram tratamentos diferenciados para o homem e a mulher. Não existe igualdade entre sexos, diferentes biológica e fisicamente, porém complementares para a perpetuidade da espécie. A primeira defesa de uma equidade (direitos iguais) entre os gêneros foi exposta por Christine Pisan, em O Livro da Cidade das Mulheres, publicado em 1405. A grande conquista das mulheres no mercado de trabalho - com muito sacrifício - ocorreu na Revolução Industrial dos séculos XVIII e XIX, sobretudo na Inglaterra, como principal mão de obra da indústria têxtil. Assim, surgiram os movimentos sindicais em defesa dos trabalhadores, o Cartismo e o Ludismo, contra os capitalistas investidores no objetivo do lucro. Surge o eterno duelo entre Karl Marx e Adam Smith! A partir da Revolução Francesa de 1817, os múltiplos movimentos feministas, sobretudo nos Estados Unidos, na Europa e também no Brasil, sempre buscaram a participação na vida política, pelo direito ao voto. O grande desafio da mulher na sociedade moderna, na busca da equidade em relação ao homem, consiste na conciliação entre seu natural instinto de constituir e administrar uma família e as exigências de alcançar sucesso na administração de uma empresa privada.

A mulher é um homem inacabado! (Aristóteles, filósofo grego)
As feministas querem reduzir a mulher a um macho mal-acabado. (Nelson Rodrigues, escritor brasileiro)
O ideal no casamento é que a mulher seja cega e o homem surdo. Deve-se temer mais o amor de uma mulher do que o ódio de um homem. (Sócrates, filósofo grego)
A mulher mais idiota pode dominar um sábio. Mas é preciso uma mulher extremamente sábia para dominar um idiota. (Rudyart Kipling, poeta inglês)
Ninguém pode fazer você se sentir inferior sem o seu consentimento. (Eleanor Roosevelt, ex-primeira-dama americana)
As mulheres existem para que as amemos, e não para que as compreendamos. (Oscar Wilde, poeta e escritor inglês)
Ninguém nasce mulher: torna-se mulher. É pelo trabalho que a mulher vem diminuindo a distância que a separava do homem. Somente o trabalho poderá garantir-lhe uma independência concreta. (Simone de Beauvoir, escritora existencialista francesa e líder feminista)
Toda mulher leva um sorriso no rosto e mil segredos no coração. (Clarice Lispector, escritora naturalizada brasileira)
É próprio da mulher o sorriso que nada promete e permite tudo imaginar. (Carlos Drummond de Andrade, poeta modernista brasileiro)

Paulo Gustavo de Araújo Cunha, paraibano de nascimento, arquiteto formado na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), exerceu funções públicas em Pernambuco como Secretário de Indústria e Comércio nos governos de Nilo Coelho (1968-1971) e Eraldo Gueiros (1971-1973), como Vice-Governador do Estado (1975-1979), além de atividades no setor privado como diretor executivo das principais empresas industriais e de comércio do Estado, e ainda de magistério na UFPE e na Universidade de Pernambuco (UPE). Acumula mais de 200 obras publicadas, entre artigos sobre economia estadual e nacional, trabalhos técnicos e debates no Seminário de Tropicologia, sob a coordenação do sociólogo Gilberto Freyre. É autor dos livros Do Sonho à Realidade, com colaboração de Vinicius Lucena (2006); Século XXI - Homem ou Máquina? (2008); Do Gênio Biológico ao Ser Biônico (2010); Pernambuco - Passado, Presente e Futuro (2011); Diálogo com o Futuro (2012); Ciência Versus Religião (2014), e China - De Confúcio à Modernidade (2015). Recebeu inúmeros reconhecimentos estadual e federal, com destaque ao Título de Cidadão de Pernambuco, outorgado pela Assembleia Legislativa de Pernambuco; a Ordem do Mérito Empresarial Conde da Boa Vista, do Governo de Pernambuco; Mérito Industrial, da Federação de Indústrias de Pernambuco; Mérito do Exército, Grau de Cavaleiro; Mérito da Aeronáutica - Medalha Santos-Dumont, e Mérito da Cidade do Recife.

Serviço:

Mulher & Homem:
Submissão ou Igualdade?
Paulo Gustavo de Araújo Cunha

Scortecci Editora
Liderança
ISBN 978-85-366-4813-2
Formato 14 x 21 cm 
108 páginas
1ª edição - 2016

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